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Lançamentos de 22 de fevereiro da Companhia das Letras


Lançamentos do dia 22 de fevereiro da Companhia das Letras:


O escolhido foi você, de Miranda July (Trad. Celina Portocarrero)
Enquanto sofria para acabar o roteiro de seu segundo longa-metragem, O futuro, a escritora, performer e cineasta Miranda July resolveu recorrer a um jornalzinho de anúncios. De início era só mais uma atividade procrastinadora, mas a consulta ao PennySaver revelou-se uma solução para o bloqueio criativo. Miranda se deparou com estranhos itens à venda, como grinos e bonecos dos Ursinhos Carinhosos, e, sem saber direito o que procurava — além de inspiração, histórias e motivos para continuar o filme —, decidiu se encontrar com os anunciantes daqueles objetos. A transcrição de dez entrevistas com pessoas comuns e bastante peculiares de Los Angeles, ilustradas por fotografias feitas durante as conversas, resultou neste livro. Dessa atividade aleatória para passar o tempo, emergem reflexões delicadas da artista, que compõe uma espécie de híbrido de literatura, making of e relato íntimo.

O que é arte contemporânea?, de Jacky Klein e Suzy Klein (Trad. André Czarnobai)
Quadros pintados com esterco de elefante, esculturas montadas com peças de carros quebrados, cheeseburgers gigantes no meio do museu… Os artistas estão sempre inventando formas diferentes de fazer arte. Usando técnicas e materiais cada vez mais inusitados, eles recriam o mundo e propõem novas maneiras de enxergá-lo. Neste livro, você vai conhecer obras de mais de 70 artistas contemporâneos do mundo inteiro, com informações a respeito de cada um deles, explicações de como os trabalhos foram feitos, esclarecimentos sobre o significado de termos importantes, além de indicações de museus e sites relacionados ao tema. Venha observar, explorar, questionar e aprender a partir do universo divertido e encantador da arte contemporânea.

O complexo de Portnoy, de Philip Roth (Trad. Paulo Henriques Britto)
Quando lançado, em 1969, O complexo de Portnoy se tornou best-seller e foi saudado como a consagração do talento de Philip Roth. A crítica, porém, teve certa dificuldade em classificá-lo. Seria “literatura séria” ou apenas humor? Também era inegável o desconforto causado pela centralidade do autoerotismo: masturbação não era matéria apropriada para um romance com pretensões artísticas. Nos últimos quarenta anos caíram não apenas os tabus sexuais como também as barreiras entre “arte elevada” e “arte de consumo”. Escritores como Thomas Pynchon e John Barth demonstraram que é possível utilizar as linguagens pouco nobres para fazer literatura de primeira grandeza. Relendo o livro agora, constatamos que o humor, a ferocidade e o virtuosismo de Roth permanecem intactos, e podemos mais do que nunca fazer justiça a esta pequena joia literária.

Em cima daquela serra, de Eucanaã Ferraz
“Por detrás daquele morro,/ passa boi, passa boiada/ também passa moreninha/ de cabelo cacheado”, diz a parlenda tão conhecida pelas crianças, que lembra bastante a história deste livro. Mas no morro criado por Eucanaã Ferraz e ilustrado por Yara Kono, além de passar boi e passar boiada, muitos outros bichos e outras coisas andam ali por cima: uma égua pintada, goiaba e goiabada, carro e caminhão, balão colorido e avião… E às vezes até não passa nada!

Sombrinhas, de Jean Galvão
Sabe quando surge aquela ideia genial de repente? Aquela lampadazinha logo acima da cabeça? Pois um menino e seu gato tiveram uma dessas ideias, e bem no meio da noite. Com uma lanterna, mais as mãos e o rabo, inventaram um jogo de sombras. Eles só não lembraram que a pilha poderia acabar — a pilha, mas não a brincadeira.


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