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Lançamentos de 07/06/2013 da Companhia das Letras


13 palavras, de Lemony Snicket (Trad. Érico Assis)
A partir de 13 palavras aparentemente aleatórias, Lemony Snicket e Maira Kalman criaram esta história peculiar e irreverente, sobre uma passarinha melancólica e um cão que tenta alegrá-la a todo custo, oferecendo, por exemplo, bolos e chapéus. As crianças vão se surpreender com este livro extravagante e lindamente ilustrado.

Amanhã para sempre, de Jorge G. Castañeda (Trad. Luiz A. de Araújo)
O intelectual, diplomata e político Jorge G. Castañeda é um dos intérpretes mais respeitados do México. Além de diversos livros sobre o tema, o autor de Amanhã para sempre tem se dedicado a investigar as singularidades do caráter nacional e da formação histórica de seu país, forjados basicamente pela submissão do substrato racial, linguístico e cultural das civilizações indígenas preexistentes à conquista e às contribuições impostas pelo colonizador ibérico. Neste ensaio ambicioso e abrangente, que contém capítulos especiais para a edição brasileira, Castañeda investiga as origens do México moderno nos momentos decisivos dos cinco séculos desde a chegada dos espanhóis, recuando até a era pré-colombiana para rastrear os traços primordiais da nacionalidade. Para Castañeda, o México e os mexicanos conquistarão um futuro radioso se conseguirem superar o isolacionismo e o individualismo engendrados em sua longa história de espoliação colonial, violência política e injustiças sociais.


México, de Erico Verissimo
Na primavera de 1955, esgotado pela rotina burocrática de seu cargo na sede da OEA em Washington, Erico Verissimo sai de férias com a mulher, Mafalda, para viajar pelo México. O autor de O tempo e o vento e sua companheira de viagem, sufocados pelo cotidiano asséptico nos Estados Unidos, ansiavam reencontrar-se com o universo mágico da cultura latino-americana. Seguindo um roteiro que incluiu a capital federal, Oaxaca, Puebla, Taxco e outras cidades da Meseta Central, os Verissimo se surpreenderam com a natureza ao mesmo tempo exótica e familiar da mexicanidad. O bloqueio criativo que afetava o escritor e os vulcões que espreitam a milenar história do país. Permeado de argutas reflexões estéticas e antropológicas, este livro é o saboroso relato de Verissimo na pátria de Diego RIvera, José Vasconcelos e Octavio Paz.

Malcolm X, de Manning Marable (Trad. Berilo Vargas)
“Até agora só os negros sangraram, e isso não é visto pelos brancos como derramamento de sangue. Para que o homem branco considere um conflito sangrento, é preciso que sangue branco seja derramado.” Nada mais distinto da mensagem de paz propagada por Malcolm X (1925-1965) em seus últimos meses de vida que o ódio racial que até o início de 1964 lhe impregnava as palavras como ministro da Nação do Islã. Essa transformação radical foi apenas uma das metamorfoses sofridas pelo inspirador do movimento Black Power ao longo de uma existência curta mas plena e tumultuada como poucas. Da pobreza da infância órfã à conversão ao Islã, dos crimes inconsequentes da juventude à longa pena cumprida por assalto armado, dos períodos como gigolô e traficante de drogas à defesa veemente dos direitos civis dos negros americanos, este ambicioso relato biográfico reconstitui o heterodoxo percurso de um dos ativistas políticos mais influentes do século XX, símbolo trágico de uma época de profundas transformações na sociedade norte-americana.

Pastoral americana, de Philip Roth (Trad. Rubens Figueiredo)
No estilo impetuoso de Philip Roth, Pastoral americana narra os esforços de Seymour Levov para manter de pé um paraíso feito de enganos. Filho de imigrantes judeus que deram duro para subir na vida, Seymour tenta em vão comunicar um legado moral à terceira geração da família. Esmagado entre duas épocas que não se entendem e desejam destruir-se mutuamente, Seymour se apega até o fim a crenças que se mostram cada vez mais irreais. A força de sua obstinação em defesa de uma causa perdidalhe confere um caráter ao mesmo tempo de heroísmo e desatino. Para contar a história, Philip Roth ressuscita seu famoso alter ego, o romancista Nathan Zuckerman, herói e narrador dos romances Casei com um comunista e A marca humana. Na voz de Zuckerman, Seymour Levov assume a dimensão patética de um Adão obediente que um dia, sem entender por quê, se vê expulso do paraíso.

O amor de uma boa mulher, de Alice Munro (Trad. Jorio Dauster)
Vencedor no National Book Critis Circle Award (1998), O amor de uma boa mulher reúne oito contos da canadense Alice Munro, uma das mais prestigiadas escritoras de língua inglesa da atualidade. Suas histórias – que podem ser lidas como pequenos romances – revelam a complexidade de personagens à deriva, cujos turbilhões se formam sob a aparente normalidade dos eventos cotidianos.

O império de Hitler, de Mark Mazower (Trad. Claudio Carina e Lucia Boldrini)
O império de Hitler foi a maior, mais brutal e ambiciosa tentativa de reformulação das fronteiras europeias na era moderna. Inspirado no legado de potências imperiais como Roma ou a Grã-Bretanha, o Terceiro Reich impôs sua sombra maldita das ilhas do Canal (a poucos quilômetros por mar da grande nêmesis da Alemanha na Segunda Guerra, a Inglaterra) ao Cáucaso, reunindo milhões de súditos das mais diversas etnias, culturas e religiões. Neste trabalho de fôlego – que apresenta uma tese inovadora e surpreendente sobre a derrocada alemã -, o historiador Mark Mazower mostra, no entanto, que os domínios do Reich tinham por base um castelo de cartas. Uma aliança nefasta entre incompetência administrativa e ausência de racionalidade tática levou não só ao colapso da ordem nazista como à decadência de todo um continente.

Histórias do pai da História, de Ilan Brenman 
Muita gente acha que a “História”, aquela disciplina que aprendemos na escola, cheia de nomes e datas, não tem nada a ver com as histórias inventadas que lemos nos livros. Mas você sabia que, quando a matéria da História surgiu, ela era uma mistura de fatos reais com um tanto de imaginação? Quando voltavam para casa, os viajantes contavam aos outros tudo o que tinham visto – e um pouquinho do que não tinham visto -, e essa era a única forma de saber o que acontecia pelo mundo. Isso até Heródoto, um historiador e geógrafo grego nascido em 484 A.C., reunir aquilo que presenciou e ouviu falar em suas andanças num grande livro chamado Histórias. E é por isso que ele ficou conhecido como “O pai da História”: criou um documento que permitiu que todos tivessem acesso às mais vaiadas informações sobre o resto do mundo sempre que quisessem, e se tornou o inventor da ciência mais antiga do mundo ocidental. Neste livro, outro grande narrador apresenta alguns dos escritos mais interessantes que Heródoto nos deixou. Depois de lê-los, você verá que a realidade também pode ser uma bela história!


2 comentários

  1. Lemony Snicket strikes again! Adoro esse escritor fictício não tão fictício. Mas também gostei de México e Amanhã para sempre, eu tenho um interesse pelo país retratado. Assim como pela Segunda Guerra, então acho que eu tenho que conseguir O Império ded Hitler.

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