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Lançamentos de novembro da Companhia das Letras

Boca de Luar
Carlos Drummond de Andrade - Companhia das Letras
184 páginas - Ano: 2014 - R$45,00
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Sinopse:
"Boca de Luar saiu em 1984, três anos antes da morte de Carlos Drummond de Andrade. Ainda assim, parece bem longe de ser o livro de um octogenário, como era o caso do autor mineiro: a vitalidade infinita, a curiosidade onívora e a leveza despreocupada dos textos embaralham para sempre a noção de cronologia. São páginas cheias de energia, humor, genuíno interesse humano e criatividade - coisa de moleque, na melhor acepção do termo.
Reunindo textos aparecidos originalmente no Jornal do Brasil, onde o autor publicaria sua última crônica em 1984, Boca de Luar apresenta um Drummond em plena forma. Há desde crônicas que se enquadram nas convenções deste gênero tão brasileiro, até ficções e causos escritos com mão levíssima e imaginação. O material é decalcado da vida no Rio de Janeiro e da leitura de notícias, e composto com fluência e beleza numa prosa escorreita que é uma verdadeira lição de escrita em língua portuguesa.
Também não poderiam faltar o pendor memorialístico do autor em alguns textos, como “Milho cozido”, “Coisas lembradas” e “Participação de casamento”, e até mesmo uma crítica à sociedade do espetáculo - traço que já era forte trinta anos atrás - em “Tem cada uma na vida” e “Arte e casamento”. Prova da atualidade e da permanência de um escritor que, a cada nova edição, mostra por que é justamente um dos maiores clássicos da literatura brasileira."

Luzes da Ribalta
A novela inédita que inspirou um dos maiores filmes do grande cineasta.
Charles Chaplin - Companhia das Letras
Organização: David Robinson
224 páginas - Ano: 2014 - R$64,90
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Sinopse:
"Em 16 de maio de 1952, a estreia de Luzes da ribalta num apinhado cinema da Leicester Square, em Londres, com a presença de membros da realeza britânica e uma cobertura estrondosa da imprensa, selou a conclusão de um longo projeto criativo de Charles Chaplin. A gênese do seu último filme realizado nos Estados Unidos remontava aos primórdios de sua trajetória no cinema.
Em 1916, astro de Hollywood em meteórica ascensão, o jovem Chaplin foi visitado em seu estúdio pelo mítico bailarino russo Vaslav Nijinsky. A profunda impressão causada em Chaplin pela estrela dos Ballets Russes, que pouco depois abandonaria a dança com um diagnóstico de esquizofrenia, está na origem da primeira concepção de um filme centrado na decadência física e artística de um bailarino. 
No fim dos anos 1940, Chaplin voltou a este tema e começou a escrever um argumento sob a forma de novela, intitulada Footlights. Fonte principal do roteiro de Luzes da ribalta (Limelight), o texto foi concluído três anos depois, e se manteve inédito por mais de seis décadas no arquivo pessoal do autor, até ser descoberto e editado por David Robinson - crítico inglês e biógrafo oficial de Chaplin -, sob os auspícios da Cineteca di Bologna.
A pungente história de Calvero, um palhaço velho, decadente e bêbado, e seu amor platônico pela jovem bailarina suicida Thereza, foi transposta para as telas com poucas alterações substanciais, e mostra um narrador em pleno domínio dos diálogos, do espaço e do tempo da ficção longa. A presente edição, ilustrada por dezenas de reproduções de documentos e fotografias do Charles Chaplin Archive, inclui um alentado ensaio de David Robinson sobre a criação do romance e do filme, bem como sobre o ambiente cultural da Londres de 1914 retratada por Chaplin."

Middlesex
Jeffrey Eugenides - Companhia das Letras
576 páginas - Ano: 2014 - R$59,90
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Sinopse:
"“Nasci duas vezes: primeiro como uma bebezinha, em janeiro de 1960, num dia notável pela ausência de poluição no ar de Detroit; e de novo como um menino adolescente, numa sala de emergências nas proximidades de Petoskey, Michigan, em agosto de 1974.” Ironicamente, Calíope Stephanides está morando em Berlim, cidade que por décadas se viu dividida, quando começa a relembrar sua própria história, marcada pelo desvio e pela busca de unidade.
Sua narrativa percorre então três gerações da família greco-americana Stephanides, tendo como ponto de partida o começo do século XX, quando seus avós deixam um vilarejo nas encostas do Monte Olimpo para se instalar em Detroit, nos Estados Unidos. Em plena Lei Seca, a “Cidade dos Motores” experimenta seus dias de glória, até que eclodem os protestos da população negra, em julho de 1967, que obrigam a família a se mudar para Michigan. Nesta altura, Callie é uma menina de doze anos. 
Para entender o que a tornou tão diferente das outras meninas, Calíope precisa investigar segredos de família e a espantosa história de uma mutação genética que atravessa as décadas e a transformará em Cal, um dos mais audaciosos narradores da ficção contemporânea. Sofisticado, recheado de referências literárias, e ao mesmo tempo envolvente, Middlesex é uma reinvenção do épico americano, que alia as tradicionais sagas familiares à mais virtuosa narrativa pós-moderna. Um romance intergeracional e intersexual, vencedor do Pulitzer em 2003."


Put Some Farofa
Gregorio Duvivier - Companhia das Letras
208 páginas - Ano: 2014 - R$29,90
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Sinopse:
"Don’t repair the mess. The house is yours. I make question. Pardon anything. Go with god. Come back always. Publicada em julho de 2014, a crônica que dá título a este volume, que cria uma conversa imaginária entre um brasileiro e um gringo visitando o Brasil durante a Copa, rapidamente se tornou um viral de internet com mais de 230 mil compartilhamentos, até ser comentada em artigo do Washington Post. 
Trata-se de uma amostra da verve humorística - embebida de zeitgeist, crítica ferina e muito afeto - de Gregorio Duvivier, um dos autores mais inventivos e promissores do Brasil na atualidade. Reunindo o melhor de sua produção ficcional, Put some farofa traz textos publicados na Folha de S.Paulo e esquetes escritos para o canal Porta dos Fundos, além de alguns inéditos. 
Se Gregorio revela o raro dom da multiplicidade, tendo despontado no cenário cultural brasileiro ao mesmo tempo como ator, roteirista, comediante, cronista e poeta, também múltiplo é este volume, que transita entre ficções, memórias de infância, ensaios sobre artistas que o influenciaram, artigos de opinião, exercícios de estilo e experimentações sem fim. Os textos vão da pauta que está sendo debatida naquele dia no jornal ao completo nonsense; do lirismo ao humor escrachado; do íntimo ao universal.
No conjunto, o que espanta no autor é o frescor, a coragem, e, sobretudo, a capacidade inesgotável de se renovar a cada semana, contando sempre com a inteligência e a sensibilidade do leitor."


O Mundo em Chamas
Siri Hustvedt - Companhia das Letras
464 páginas - Ano: 2014 - R$59,90
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Sinopse:
"Harriet Burden, ou Harry, sempre foi apenas a esposa extremamente alta e um tanto desengonçada de um rico marchand. No mundo da arte, ela era um ninguém, “um ninguém não reconhecido, grande e gordo”. Seu trabalho jamais seria aceito.
Depois de anos sendo ignorada ou injustamente criticada, Harry toma uma atitude extrema: decide apresentar sua obra através de três “máscaras”, homens jovens que assumiriam a autoria. As exposições são um sucesso absoluto.
No entanto, quando Harry decide se revelar como a criadora por trás das criaturas, os críticos duvidam dela, especialmente quando uma de suas máscaras, o artista conhecido como Rune, nega sua participação criativa e a relega ao papel de mecenas.
Apresentado como uma coletânea de textos compilados por um acadêmico depois da morte de Harriet Burden, O mundo em chamas é uma sucessão de trechos de diários, entrevistas, depoimentos e artigos jornalísticos, que dão voz a Harry, sua família, donos de galeria, críticos de arte, colunistas e outras pessoas que estiveram envolvidas de alguma forma nesta história."


Judas
Amós Oz - Companhia das Letras
368 páginas - Ano: 2014 - R$44,90
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Sinopse:
"Amós Oz é o mais importante escritor israelense da atualidade. Candidato constante ao prêmio Nobel, fez de sua obra uma reflexão profunda sobre o destino do povo judeu. Quais cicatrizes a história turbulenta do país deixou sobre seus habitantes? Que marcas imprime no indivíduo uma vida atravessada pela guerra? Há solução possível para um conflito que remonta a tempos imemoriais? 
Judas é exemplo claro da densidade de sua obra. O protagonista é Shmuel Asch, um estudante que se vê em apuros no inverno de 1959: sua namorada o deixou, seus pais faliram e ele foi obrigado a abandonar os estudos na universidade e interromper sua pesquisa - um tratado sobre a figura de Jesus sob a ótica dos judeus. 
Passado o desespero inicial, ele encontra morada e emprego numa antiga casa de pedra, situada num extremo de Jerusalém. Durante algumas horas diárias, sua função é servir de interlocutor para um velho inválido e perspicaz. Na mesma casa, vive uma mulher bonita e sensual chamada Atalia Abravanel, com quase o dobro de sua idade. Shmuel é atraído por ela, até que a curiosidade e o desejo transformam-se numa paixão sem futuro. 
Neste romance cheio de lirismo, Amós Oz retorna ao cenário de alguns de seus livros mais apreciados, entre eles Meu Michel e De amor e trevas: a Jerusalém dividida em meados do século XX. Ao lado de seus personagens, Oz é corajoso o bastante para questionar o estabelecimento de um estado para os judeus, com suas consequentes guerras, e se pergunta se seria possível eleger um caminho histórico diferente.
Como lembra o ensaísta Alberto Manguel, neste livro Amós Oz revolve, com profunda inteligência e paixão, o coração da tragédia palestina."

O Irmão Alemão
Chico Buarque - Companhia das Letras
240 páginas - Ano: 2014 - R$39,90
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Sinopse:
"O novo livro de Chico Buarque é um romance em busca da verdade e dos afetos.
O autor já publicou os romances Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite derramado que lhe renderam três prêmios Jabuti e venderam quase um milhão de exemplares, ficando por meses nas listas de livros mais vendidos do país. Ele também é autor de peças como Roda viva e Ópera do malandro. A narrativa de Chico se faz mais daquilo que escorre entre as palavras, do que com as verdades que elas costuram. [...] Ele está entre os grandes narradores brasileiros contemporâneos. José Castello, O Globo"

O Concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro
Sérgio Sant'Anna - Companhia das Letras
224 páginas - Ano: 2014 - R$45,00
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Sinopse:
"Numa de suas raras declarações públicas, o escritor Sérgio Sant'Anna afirmou: “Me dou melhor com formas mais breves. Tenho muito mais tendência à narrativa curta do que ao romance. O conto me permite experimentar mais”. Se os espantosos romances do autor estão aí para desmentir em parte tal afirmação, não se pode negar que o conto é o espaço onde Sant'Anna parece mais à vontade para jogar com as palavras.
Assim, o conhecido gênero ganha novas abordagens, num registro que combina com maestria a alta e a baixa literaturas, o erudito e o pop, o sagrado e o por vezes indescritivelmente profano. Num tom cortante e desconcertante, o autor passeia por cenários familiares e aponta ao leitor as possibilidades narrativas escondidas por eles. Onde vemos esgotamento, o autor vê um campo de possibilidades, como se o mundo enxergado por ele exigisse uma radicalização da linguagem e das formas de expressão. 
Publicado no início dos anos 1980, O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro arrebatou crítica e público, e colocou Sant'Anna definitivamente no mapa das letras brasileiras. Um livro que marcou o início de uma geração deliciosamente livre, e cujas influências se fazem sentir até os dias de hoje."

A Balada de Adam Henry
Ian McEwan - Companhia das Letras
200 páginas - Ano: 2014 - R$37,90
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Sinopse:
"Poucos autores de língua inglesa são mais importantes na atualidade do que Ian McEwan. Em quarenta anos de carreira, ele compôs marcos da literatura contemporânea, como Amor sem fim (1997), Amsterdam (1998) e Reparação (2001).
Seus livros são conhecidos pela precisão da prosa, pela atmosfera de suspense e estranhamento e também pelas viradas surpreendentes da trama, que puxam o tapete do leitor ao final do livro.
Nos últimos anos, o traço decisivo de sua literatura tem sido a defesa da racionalidade científica contra os fundamentalismos religiosos. É esse o embate que está no cerne de A balada de Adam Henry. 
A personagem central é Fiona Maye, uma juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”, na definição de um colega de magistratura. Mas seu sucesso profissional esconde fracassos na vida privada. Prestes a completar sessenta anos, ela ainda se arrepende de não ter tido filhos e vê seu casamento desmoronar. 
Assim que seu marido faz as malas e sai de casa, Fiona tem de lidar com o caso de um garoto de dezessete anos chamado Adam Henry. Ele sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Seus familiares, contudo, são Testemunhas de Jeová e resistem ao procedimento.
O dilema não se resume à decisão judicial. Como nos demais casos que julga, Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele os arroubos do fervor religioso. Mas Adam se insinua de modo inesperado na vida da juíza. Revela-se um garoto culto e sensível e lhe dedica um poema incisivo: “A balada de Adam Henry”. 
Os sentimentos despertados pelo garoto a surpreendem e incomodam. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam - que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual - desarrumam sua trajetória de vida exemplar, trilhada com disciplina espartana desde a infância."


Meus Tempos de Ansiedade
Medo, esperança, terror e a busca da paz de espírito.
Scott Stossel - Companhia das Letras
520 páginas - Ano: 2014 - R$59,90
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Sinopse:
"No dia de seu casamento, Scott Stossel viveu os momentos mais aterrorizantes de sua vida. Ele não foi deixado pela mulher no altar nem mudou de ideia na última hora. Tudo aconteceu nos conformes, exceto pelo fato de que ele passou a cerimônia tremendo de pavor e encharcado de suor. Na noite que deveria ser a mais importante e especial de sua vida, ele só pensava na morte, em desaparecer: ele não estava lá.
A partir de sua própria vivência da ansiedade, o editor da revista Atlantic investiga essa doença que, se não existia como categoria diagnóstica 35 anos atrás, hoje é o mais comum distúrbio mental oficialmente classificado. Embora seja generalizado, o mal permanece uma incógnita, muitas vezes mal compreendido. Trata-se, afinal, de um estado espiritual, um distúrbio neuroquímico, um trauma psicológico? Entre o relato íntimo e a exposição de argumentos de autoridade, o autor nos oferece uma história de todas essas perspectivas, da médica à filosófica, das mais remotas às contemporâneas. 
Stossel revela ainda as várias formas de tratar a ansiedade e administrar seus efeitos incapacitantes. Eliminá-la, como mostra o autor, seria impossível, e talvez até prejudicial: afinal, o que seria do homem sem inquietações? “Enfrentar e compreender a ansiedade”, nos diz Stossel, “é enfrentar e compreender a condição humana.”"

Luís Carlos Prestes
Daniel Aarão Reis - Companhia das Letras
584 páginas - Ano: 2014 - R$52,90
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Sinopse:
"Brilhante estrategista militar, comandante da lendária marcha guerrilheira que leva seu nome, alto dirigente comunista e ideólogo da esquerda durante várias décadas, Luís Carlos Prestes é de um protagonismo inquestionável na história política do Brasil entre os anos 1920 e 1980. 
A bibliografia sobre o “Velho” e sua longa trajetória de lutas sempre se ressentiu, entretanto, da ausência de um relato biográfico equilibrado e completo, à altura de suas grandezas e contradições. 
Amparado em documentos e depoimentos de primeira mão, muitos deles inéditos, Daniel Aarão Reis - professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF) e respeitado historiador das esquerdas brasileiras - agora preenche essa lacuna com uma ambiciosa investigação sobre o homem por trás do mito do “Cavaleiro da Esperança”.
Neste livro, que já nasce como a principal referência biográfica sobre Prestes, Aarão Reis acompanha os passos do líder comunista com ênfase em sua incansável atuação política, marcada pela ferrenha coerência ideológica e numerosos sacrifícios pessoais. 
De modesto oficial de um batalhão do Exército no interior gaúcho a chefe da mais extensa marcha guerrilheira da história mundial, de cabeça da rebelião comunista de 1935 a preso político, militante clandestino e exilado na União Soviética, de presidente histórico do PCB a líder condenado ao ostracismo por um partido que tentava se adaptar ao jogo político da democracia representativa, Reis traça um perfil biográfico de fôlego que é ao mesmo tempo uma história do marxismo e das lutas sociais no Brasil do século XX. O autor assinala como a história do Partido Comunista Brasileiro, o antigo Partidão, frequentemente se confunde com a biografia de Prestes, propondo um novo olhar sobre o homem-lenda que ainda hoje, mais de vinte anos depois de sua morte, continua inspirando paixões e ressentimentos."

Monções e Capítulos da Expansão Paulista
Caixa com dois volumes.
Sérgio Buarque de Holanda - Companhia das Letras
184 páginas - Ano: 2014 - R$92,90
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Sinopse:
"Monções, volume publicado originalmente em 1945, trata das expedições portuguesas ao interior da Colônia por rios do Sudeste e do Centro-Oeste. Aqui, com grande talento narrativo e habilidade ímpar de compreensão histórica, o autor reconstitui o processo de adaptação dos portugueses ao território americano de forma original, a partir de descrições palpáveis da áspera empreitada colonial. 
Em sua quarta edição, o livro é publicado ao lado de coletânea de organização inédita, Capítulos de Expansão Paulista - cujo título (inspirado em Capistrano de Abreu) dá continuidade à série dos escritos inacabados do historiador paulista, tais como Capítulos de Literatura Colonial e Capítulos de História do Império. Esta reúne “fragmentos” do projeto idealizado por Buarque de Holanda de reescrever e ampliar Monções com novas informações que recolhera ao longo de pesquisas feitas em Cuiabá e Lisboa, e portanto lhe serve de complemento perfeito. 
A hipótese da tentativa de “reescritura” de Monções, fato novo e instigante nos estudos sobre Sérgio Buarque, é ancorada em pesquisas desenvolvidas pelos organizadores, nas quais tiveram acesso a documentos inéditos."

Graça Infinita
David Foster Wallace - Companhia das Letras
1144 páginas - Ano: 2014 - R$111,90
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Sinopse:
"Os Estados Unidos e o Canadá já não existem: eles foram substituídos pela poderosa Onan, a Organização de Nações Norte-Americanas. Uma enorme porção do continente se tornou um depósito de lixo tóxico. Separatistas quebequenses praticam atos terroristas e a contagem dos anos foi vendida às grandes corporações. 
Graça infinita foi o último grande romance do século XX e teve um impacto duradouro e ainda difícil de ser aferido. Ora cômico, ora doloroso, ele encapsulou uma geração ligada à ironia e ao entretenimento, mas desconectada da imaginação, da solidariedade e da empatia.
No romance, seguimos os passos dos irmãos Incandenza - membros da família mais disfuncional da literatura contemporânea -, conforme tentam dar conta do legado do patriarca James Incandenza, um cientista de óptica que se tornou cineasta e cometeu suicídio depois de produzir um misterioso filme que, pela alta voltagem de entretenimento, levava seus espectadores à morte. 
Enquanto organizações governamentais e terroristas querem usar o filme como arma de guerra, os Incandenza vão se embrenhar numa cômica e filosófica busca pelo sentido da vida. Graça infinita dobra todas as regras da ficção sem jamais sacrificar seu próprio valor de entretenimento. É uma exuberante e original investigação do que nos torna humanos - e um desses raros livros que renovam a ideia do que um romance pode ser."


Cartas Extraordinárias
A correspondência inesquecível de pessoas notáveis.
Vários autores - Companhia das Letras
Organização: Shaun Usher
368 páginas - Ano: 2014 - R$99,90
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Sinopse:
"Do comovente bilhete suicida de Virginia Woolf à receita que a rainha Elizabeth II enviou ao presidente americano Eisenhower; do pedido especial que Fidel Castro, aos catorze anos, faz a Franklin D. Roosevelt à carta em que Gandhi suplica a Hitler que tenha calma; e da bela carta em que Iggy Pop dá conselhos a uma fã atormentada ao genial pedido de emprego de Leonardo da Vinci - Cartas extraordinárias é uma celebração do poder da correspondência escrita, que captura o humor, a seriedade e o brilhantismo que fazem parte da vida de todos nós.
Esta coletânea de mais de 125 cartas oferece um olhar inédito sobre os eventos e as pessoas notáveis da nossa história. O livro reproduz a maior parte dos fac-símiles das missivas, com sua transcrição e uma breve contextualização, além de ser ricamente ilustrado com fotografias e documentos. A engenhosa organização de Shaun Usher cria uma experiência de leitura que proporciona muitas descobertas, e cada nova página traz uma bela surpresa para o leitor. Não apenas um deleite literário, mas também um livro-presente inesquecível.
Inclui cartas de:
Zelda Fitzgerald, Dostoiévski, Amelia Earhart, Charles Darwin, Albert Einstein, Elvis Presley, Dorothy Parker, John F. Kennedy, Charles Dickens, Katharine Hepburn, Mick Jagger, Steve Martin, Emily Dickinson e muito mais."

O Coronel e o Lobisomem
José Cândido de Carvalho - Companhia das Letras
408 páginas - Ano: 2014 - R$48,90
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Sinopse:
"Com a publicação de O coronel e o lobisomem, a Companhia das Letras tem o prazer de anunciar seu projeto de reedição das obras de José Cândido de Carvalho (1914-1989). 
A produção literária desse artífice da palavra ágil, do humor, de uma luxuriante imaginação e de um elenco inesquecível de personagens ganha agora uma nova roupagem, à altura de um autor que merece circular ainda mais entre os leitores de todas as idades. 
Ao longo dos próximos anos, obras como Por que Lulu Bergantim não atravessou o Rubicon, Um ninho de mafagafos cheio de mafagafinhos, Olha para o céu, Frederico! e outros títulos receberão tratamento editorial à altura de sua importância: projeto gráfico moderno e elegante, posfácios a cargo dos melhores autores e críticos contemporâneos, divulgação escolar, edições eletrônicas, antologias. 
O coronel e o lobisomem, obra-prima publicada em 1964, continua sendo até hoje um dos pilares do realismo mágico à brasileira. Adaptado com justiça ao cinema, é diversão literária para quase todas as idades. Conta a história de Ponciano de Azevedo Furtado, que enlouquece depois de deixar o campo pela cidade. Tudo isso, porém, numa linguagem viva, com situações que alternam o humor e o fantástico e com direito a sereias, onças, rabos de saia e - claro - o tal do lobisomem do título."


6 comentários

  1. Não gostei muito dos lançamentos, mas fiquei interessada em Monções e Capítulos da Expansão Paulista, por gostar de História.
    Abraços!

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  2. O Irmão Alemão do meu amado Chico Buarque será a minha escolha!
    Não vejo a hora de ler!

    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  3. Oii :)
    Quase não leio livros da editora Companhia das letras, e achei que eles deixarem
    bem a desejar nos lançamentos desse mês!
    O único que me agradou foi Luzes da Ribalta, porque sempre gostei do Charlin, os
    outros não fazem meu tipo!
    Bjs :*

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  4. Também achei que deixaram a desejar, não me interessei muito não, tem uns que parecem bons pois contam sobre períodos históricos.
    Meus tempos de ansiedade parece legal, mas também parece ser um pouco autoajuda.
    beijos Tatiana, ThayQ.

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  5. Não tive muitas oportunidades ainda de lê livros desta editora. Mas Put Some Farofa parece ser bem legal e o Coronel e o lobisomem, com a reedição das obras de José Cândido de Carvalho.Os outros não me chamaram muita atenção.
    Abraços :)

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  6. Infelizmente nenhum lançamento me atraiu !

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