As Virgens Suicidas (The Virgin Suicides)
Jeffrey Eugenides - Companhia das Letras
Tradução: Daniel Pellizzari
232 páginas - Ano: 2013 - R$39,50
Sinopse:
"Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida.
Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura
norte-americana contemporânea. Não por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crítica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa ópera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade."
Links: Companhia das Letras | Skoob | degustação
Resenha:
Esta é a mais recente edição (março de 2013) de As Virgens Suicidas, uma publicação da Companhia das Letras, com nova tradução e de acordo com a nova ortografia portuguesa.
Um filme com direção de Sofia Coppola foi filmado em 1999 baseado no livro e não assisti a ele, portanto não posso apontar diferenças e semelhanças entre a obra original e a adaptação.
A capa simboliza bem o conteúdo do livro: Suicídios de moças contados de forma lírica. Vemos apenas as pernas de uma mulher pendurada calçando bonitas sapatilhas. O enforcamento é uma das formas de suicídio da história.
O livro possui somente cinco capítulos (para mim, partes) divididos em 232 páginas. Porém possui pausas entre os textos. É uma leitura rápida, dramática e ao mesmo tempo marcante.
As páginas possuem muitas descrições, tanto de cenários, roupas, costumes, ações e pessoas, assim como de emoções e percepções. Toda a narrativa possui uma vibração psicológica e sentimental poderosa.
São parágrafos longos, densos e lotados de personalidade e pormenores.
O autor trata do cotidiano, do comum, do sem graça como se fossem coisas excepcionais. Ele valoriza o dia a dia e a simplicidade da vida e da rotina, transformando cenas ordinárias em acontecimentos fantásticos e completamente interessantes. O vulgar torna-se encantador; a dor, bucólica; o ameno, arrebatador. É assim que resumo o estilo de escrita presente em As Virgens Suicidas.
Uma narrativa única e cativante; ao mesmo tempo, pungente. A ironia sinistra é abordar a morte de jovens moças (suicídios de cinco irmãs) de forma poética. Não é apologia ao suicídio, pelo contrário. Ele mostra exatamente a perda da vida, um milagre tão belo e magnífico, que pode ser finalizado e perdido para sempre. Ele exemplifica como um trauma chocante, lento e sufocante pode ser capaz de fazer meninas comuns acabarem com as próprias vidas. Adolescentes comuns, bonitas, com toda a vida pela frente, mergulham em um ciclo de perdição e ninguém sabe onde isso começou.
A morte não é bela e o suicídio, sua pior forma, no sentido de tentarmos compreender o porquê de uma pessoa, aparentemente normal, tirar a própria vida.
Embora a história ocorra na década de 1970 e o livro tenha sido publicado pela primeira vez em 1993, são temas atemporais. Tecem reflexões morais, humanas, religiosas, familiares, existenciais, sexistas. Trata da instabilidade da juventude pertencente a qualquer geração.
É claro que a década de 1970 influencia muito na história, principalmente nos costumes da época. Porém os fatores principais deixam marcas e sombras, sem pensarmos em datas.
No caso das irmãs Lisbon, falamos de moças de um momento em que revoluções ocorreram e ainda terminavam de ocorrer, principalmente sexual, comportamental e referente ao papel da mulher na sociedade.
Revoluções que até hoje continuam ocorrendo.
As irmãs desejavam usurfruir dessa liberdade e ousadias novas trazidas às jovens dos Estados Unidos.
A narrativa faz do livro único e extasiante por outros motivos, além dos acima citados. O narrador, se for possível dar esse título a ele.
É perceptível que a narração dos fatos está ocorrendo muitos anos depois. A impressão é que talvez uma ou duas décadas tenham de passado desde o ano em que os suicídios aconteceram.
De um modo geral, o autor não dá certeza sobre quem é o narrador exatamente. De acordo com o andamento da história o leitor terá diversas interpretações. Mesmo confirmando desde o começo que o narrador é alguém do bairro onde a família das meninas vive, percebemos que a narrativa ocorre em grupo.
Esse "alguém" na verdade são várias pessoas, não se sabe quantas. O "nós" é nítido. Não sabemos se existe um revezamento do contador da história ou se é uma única voz em nome de todos, de forma que alguns nomes citados possam ser do próprio grupo narrador, caso haja essa alternação. Essa tática é simplesmente surpreendente e não me recordo de um livro que apresente tamanha sagacidade e ousadia na narrativa.
Outra observação sobre como o livro é inusitado e delirante: O leitor já sabe o desfecho da história. Já sabe desde a primeira página que uma das irmãs se matou e um tempo depois todas as quatro irmãs também se mataram, de formas distintas.
No entanto, você inicia a leitura querendo compreender as motivações: Por que essas meninas se mataram? Como ficam os pais, perdendo as cinco filhas adolescentes seguidamente? Qual é o impacto disso sobre o subúrbio estadunidense dos anos 1970? Como será que as mortes ocorreram? Quem eram realmente as irmãs Lisbon?
O leitor nada mais é que um voyer, um observador. Da forma como o "narrador" expõe toda a escandalosa história, o leitor parece estar observando a analisando tudo às escondidas, penetrando no secreto e obscuro mundo da família Lisbon.
A comovente história ocorreu há muitos anos, e o "narrador" está refazendo todos os passos da comunidade na época, relatando todas as descobertas, segredos, depoimentos colhidos, forte e frequentemente analisados durante todo esse tempo, além de possíveis pistas.
O livro parece um desabafo final, uma última tentativa de compreender um quebra-cabeça incompleto e um muro intransponível; parece um grito silencioso de uma geração traumatizada e sem respostas; parece uma forma de tentar se desapegar das meninas Lisbons, de esquecer o passado doloroso. O caso já caiu no esquecimento da imprensa e da população local. O mundo parece ignorar até hoje as cinco mortes prematuras. Mas o "narrador", ou melhor, este grupo (em parte fanático) inconsolável jamais conseguiu seguir com suas vidas tranquilamente. De tempos em tempos as dúvidas ressurgem através de uma lembrança ou sonho, mesmo que cada vez mais vagos e distantes.
O tempo não apagou as irmãs das memórias de muitas pessoas.
E da mesma forma que o narrador parece ser um grupo, as meninas, embora tenham suas personalidades e gostos bem distintos, também parecem ser um único ser, irmãs interligadas de uma forma estranha, potente e inabalável. Desde o começo notamos essa ligação. Um pacto mudo?
Não espere um desfecho em que todas as questões são explicadas. A interpretação deve partir do leitor. Você é quem deve reunir as informações e refletir. Não é um livro policial, é totalmente introspectivo e pessoal.
Nem espere saber o que motivou cada irmã ao suicídio. Várias teorias são apresentadas, incluindo as do narrador.
Não espere descobrir o porquê da comoção causada na comunidade e até mesmo em todo o país. Na época, todos pareciam negativamente fascinados e hipnotizados. Um show de horrores que mostra como infelizmente o ser humano é atraído pela desgraça e sua curiosidade afeta a razão.
Não espere por uma explicação sólida por parte de "quem" narra o livro de estar investigando por décadas as mortes das meninas. Imagine você, viaje na história, na época e nos detalhes.
Talvez não existam as respostas certas para o caso. Talvez nem mesmo as irmãs as tivessem. Se as tinham, devem ter morrido junto a seus frágeis corpos. Uma resposta desaparecendo atrás da outra, seguidamente, conforme corações paravam de bater. Mas a força do livro é aguçar a mente do leitor, deixando-o atento a tudo, a todos os detalhes.
Minha interpretação é que as meninas já estavam mortas há mais de um ano; vazias. Não posso apontar nem exemplificar minhas teorias, pois isso seria spoiler e além do mais, acredito que tudo varia de leitor para leitor.
As Virgens Suicidas é um livro poderoso. Saiba procurar. Observar.
Cabe ao leitor tentar concluir, imaginar, refletir... O que leva uma pessoa a acabar com a própria vida? Qual fascinação uma trágica e melancólica história pode trazer aos conhecidos (e desconhecidos!) da família de suicidas?
Por que Cecilia, Bonnie, Lux, Mary e Therese se mataram?
Este não é um livro de respostas; é um livro de perguntas!
O autor:
Nasceu em Detroit, nos Estados Unidos, em 1960. Desde 1993, com o lançamento de As virgens suicidas - posteriormente adaptado ao cinema por Sofia Coppola -, é um dos escritores mais aclamados de sua geração. Muito aguardado, seu segundo livro, Middlesex, foi lançado em 2002 e recebeu o prêmio Pulitzer de melhor romance do ano. A trama do casamento é seu terceiro romance.
Facebook.
Extra:
A adaptação cinematográfica de 1999 foi dirigida por Sofia Coppolla.
"O casal Lisbon (James Woods e Kathleen Turner) vive numa cidade americana na década de 1970. Tem cinco filhas, Therese (Leslie Hayman), Mary (A.J. Cook), Bonnie (Chelsea Swain), Lux (Kirsten Dunst) e Cecilia (Hanna Hall).
Lindas, são alvo da investida dos meninos da região, todos encantados com a aura de mistério que as rodeia, pois seus pais são extremamente repressores. No entanto, Cecilia tenta o suicídio, e, numa tentativa frustrada, seus pais tentam integrá-las à comunidade.
Até que Cecilia finaliza o suicídio e as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social.
Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras de sua mãe."
Trailer (não encontrei em português):
Jeffrey Eugenides - Companhia das Letras
Tradução: Daniel Pellizzari
232 páginas - Ano: 2013 - R$39,50
Sinopse:
"Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida.
Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura
norte-americana contemporânea. Não por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crítica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa ópera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade."
Links: Companhia das Letras | Skoob | degustação
Resenha:
Cada uma das irmãs na adaptação cinematográfica. |
Um filme com direção de Sofia Coppola foi filmado em 1999 baseado no livro e não assisti a ele, portanto não posso apontar diferenças e semelhanças entre a obra original e a adaptação.
A capa simboliza bem o conteúdo do livro: Suicídios de moças contados de forma lírica. Vemos apenas as pernas de uma mulher pendurada calçando bonitas sapatilhas. O enforcamento é uma das formas de suicídio da história.
O livro possui somente cinco capítulos (para mim, partes) divididos em 232 páginas. Porém possui pausas entre os textos. É uma leitura rápida, dramática e ao mesmo tempo marcante.
As páginas possuem muitas descrições, tanto de cenários, roupas, costumes, ações e pessoas, assim como de emoções e percepções. Toda a narrativa possui uma vibração psicológica e sentimental poderosa.
São parágrafos longos, densos e lotados de personalidade e pormenores.
O autor trata do cotidiano, do comum, do sem graça como se fossem coisas excepcionais. Ele valoriza o dia a dia e a simplicidade da vida e da rotina, transformando cenas ordinárias em acontecimentos fantásticos e completamente interessantes. O vulgar torna-se encantador; a dor, bucólica; o ameno, arrebatador. É assim que resumo o estilo de escrita presente em As Virgens Suicidas.
Uma narrativa única e cativante; ao mesmo tempo, pungente. A ironia sinistra é abordar a morte de jovens moças (suicídios de cinco irmãs) de forma poética. Não é apologia ao suicídio, pelo contrário. Ele mostra exatamente a perda da vida, um milagre tão belo e magnífico, que pode ser finalizado e perdido para sempre. Ele exemplifica como um trauma chocante, lento e sufocante pode ser capaz de fazer meninas comuns acabarem com as próprias vidas. Adolescentes comuns, bonitas, com toda a vida pela frente, mergulham em um ciclo de perdição e ninguém sabe onde isso começou.
A morte não é bela e o suicídio, sua pior forma, no sentido de tentarmos compreender o porquê de uma pessoa, aparentemente normal, tirar a própria vida.
Embora a história ocorra na década de 1970 e o livro tenha sido publicado pela primeira vez em 1993, são temas atemporais. Tecem reflexões morais, humanas, religiosas, familiares, existenciais, sexistas. Trata da instabilidade da juventude pertencente a qualquer geração.
É claro que a década de 1970 influencia muito na história, principalmente nos costumes da época. Porém os fatores principais deixam marcas e sombras, sem pensarmos em datas.
No caso das irmãs Lisbon, falamos de moças de um momento em que revoluções ocorreram e ainda terminavam de ocorrer, principalmente sexual, comportamental e referente ao papel da mulher na sociedade.
Revoluções que até hoje continuam ocorrendo.
As irmãs desejavam usurfruir dessa liberdade e ousadias novas trazidas às jovens dos Estados Unidos.
A narrativa faz do livro único e extasiante por outros motivos, além dos acima citados. O narrador, se for possível dar esse título a ele.
É perceptível que a narração dos fatos está ocorrendo muitos anos depois. A impressão é que talvez uma ou duas décadas tenham de passado desde o ano em que os suicídios aconteceram.
De um modo geral, o autor não dá certeza sobre quem é o narrador exatamente. De acordo com o andamento da história o leitor terá diversas interpretações. Mesmo confirmando desde o começo que o narrador é alguém do bairro onde a família das meninas vive, percebemos que a narrativa ocorre em grupo.
Esse "alguém" na verdade são várias pessoas, não se sabe quantas. O "nós" é nítido. Não sabemos se existe um revezamento do contador da história ou se é uma única voz em nome de todos, de forma que alguns nomes citados possam ser do próprio grupo narrador, caso haja essa alternação. Essa tática é simplesmente surpreendente e não me recordo de um livro que apresente tamanha sagacidade e ousadia na narrativa.
Outra observação sobre como o livro é inusitado e delirante: O leitor já sabe o desfecho da história. Já sabe desde a primeira página que uma das irmãs se matou e um tempo depois todas as quatro irmãs também se mataram, de formas distintas.
No entanto, você inicia a leitura querendo compreender as motivações: Por que essas meninas se mataram? Como ficam os pais, perdendo as cinco filhas adolescentes seguidamente? Qual é o impacto disso sobre o subúrbio estadunidense dos anos 1970? Como será que as mortes ocorreram? Quem eram realmente as irmãs Lisbon?
O leitor nada mais é que um voyer, um observador. Da forma como o "narrador" expõe toda a escandalosa história, o leitor parece estar observando a analisando tudo às escondidas, penetrando no secreto e obscuro mundo da família Lisbon.
A comovente história ocorreu há muitos anos, e o "narrador" está refazendo todos os passos da comunidade na época, relatando todas as descobertas, segredos, depoimentos colhidos, forte e frequentemente analisados durante todo esse tempo, além de possíveis pistas.
O livro parece um desabafo final, uma última tentativa de compreender um quebra-cabeça incompleto e um muro intransponível; parece um grito silencioso de uma geração traumatizada e sem respostas; parece uma forma de tentar se desapegar das meninas Lisbons, de esquecer o passado doloroso. O caso já caiu no esquecimento da imprensa e da população local. O mundo parece ignorar até hoje as cinco mortes prematuras. Mas o "narrador", ou melhor, este grupo (em parte fanático) inconsolável jamais conseguiu seguir com suas vidas tranquilamente. De tempos em tempos as dúvidas ressurgem através de uma lembrança ou sonho, mesmo que cada vez mais vagos e distantes.
O tempo não apagou as irmãs das memórias de muitas pessoas.
E da mesma forma que o narrador parece ser um grupo, as meninas, embora tenham suas personalidades e gostos bem distintos, também parecem ser um único ser, irmãs interligadas de uma forma estranha, potente e inabalável. Desde o começo notamos essa ligação. Um pacto mudo?
Não espere um desfecho em que todas as questões são explicadas. A interpretação deve partir do leitor. Você é quem deve reunir as informações e refletir. Não é um livro policial, é totalmente introspectivo e pessoal.
Nem espere saber o que motivou cada irmã ao suicídio. Várias teorias são apresentadas, incluindo as do narrador.
Não espere descobrir o porquê da comoção causada na comunidade e até mesmo em todo o país. Na época, todos pareciam negativamente fascinados e hipnotizados. Um show de horrores que mostra como infelizmente o ser humano é atraído pela desgraça e sua curiosidade afeta a razão.
Não espere por uma explicação sólida por parte de "quem" narra o livro de estar investigando por décadas as mortes das meninas. Imagine você, viaje na história, na época e nos detalhes.
Essa cena do filme foi baseada em uma do livro! |
Minha interpretação é que as meninas já estavam mortas há mais de um ano; vazias. Não posso apontar nem exemplificar minhas teorias, pois isso seria spoiler e além do mais, acredito que tudo varia de leitor para leitor.
As Virgens Suicidas é um livro poderoso. Saiba procurar. Observar.
Cabe ao leitor tentar concluir, imaginar, refletir... O que leva uma pessoa a acabar com a própria vida? Qual fascinação uma trágica e melancólica história pode trazer aos conhecidos (e desconhecidos!) da família de suicidas?
Por que Cecilia, Bonnie, Lux, Mary e Therese se mataram?
Este não é um livro de respostas; é um livro de perguntas!
O autor:
Nasceu em Detroit, nos Estados Unidos, em 1960. Desde 1993, com o lançamento de As virgens suicidas - posteriormente adaptado ao cinema por Sofia Coppola -, é um dos escritores mais aclamados de sua geração. Muito aguardado, seu segundo livro, Middlesex, foi lançado em 2002 e recebeu o prêmio Pulitzer de melhor romance do ano. A trama do casamento é seu terceiro romance.
Facebook.
Extra:
A adaptação cinematográfica de 1999 foi dirigida por Sofia Coppolla.
"O casal Lisbon (James Woods e Kathleen Turner) vive numa cidade americana na década de 1970. Tem cinco filhas, Therese (Leslie Hayman), Mary (A.J. Cook), Bonnie (Chelsea Swain), Lux (Kirsten Dunst) e Cecilia (Hanna Hall).
Lindas, são alvo da investida dos meninos da região, todos encantados com a aura de mistério que as rodeia, pois seus pais são extremamente repressores. No entanto, Cecilia tenta o suicídio, e, numa tentativa frustrada, seus pais tentam integrá-las à comunidade.
Até que Cecilia finaliza o suicídio e as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social.
Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras de sua mãe."
Trailer (não encontrei em português):
Nunca assisti o filme ou li o livro... Morro de vontade... E isso é coisa antiiiiga!
ResponderExcluirOi, Soraya, também era vontade antiga minha! Agora para terminar preciso assistir ao filme :)
ExcluirBeijos e obrigada por ler e comentar.
Eu já assisti o filme e não gostei :/ mas o livro nunca li :)
ResponderExcluirIrei procurar assistir ao filme para poder comparar as obras.
ExcluirTalvez não tenha gostado porque me parece ter uma abordagem bastante alternativa, seria isso?
Beijos.
Ps.: Experimente a degustação do livro.
Vale a pena ler então?
ResponderExcluirViviane
Sim, recomendo 100%. O livro é um cult contemporâneo e recomendo para leitores que gostam de histórias que exploram a alma humana, o cotidiano, o lado psicológico dos acontecimentos.
ExcluirNão é para qualquer tipo de leitor, Viviane. É para os que gostam de uma experiência introspectiva e reflexão.
Beijos.
acabei de comprar! agora é só esperar chegar :)
Excluirgraças a sua indicação
Viviane
Tenha uma excelente leitura, Viviane!!! Espero MUITO que goste da leitura \o/
ExcluirBeijos.
Oii!Já li faz umas semanas,e passei aqui pra dizer q eu adorei! é uma história q fica na memória,pq o jeito q ele conta o cotidiano,torna tão mais... não sei explicar direito,mas tenho certeza q vc entende! gostei bastante :)
ExcluirViviane
Puxa, Tati, não sabia que o livro contava o suicídio de 5 irmãs... Que coisa mais triste... Antes da sua resenha, só conhecia a capa, porque não sou fã de ler sinopses... rs...
ResponderExcluirAchei mega interessante essa forma de narrativa diferente que você citou, gostaria de ler o livro.
Beijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Oi, Ju, é muito triste saber que alguém acabou com a própria vida, ainda mais tão jovem. E no caso do livro, imagine: As cinco filhas do casal.
ExcluirA narrative é bem singular, ao mesmo tempo muito agradável.
Beijos, espero que goste do livro.
Oi Tatinda!
ResponderExcluirNão sei se iria curtir essa leitura, talvez ficar sem as respostas fosse me incomodar demais, mas a resenha ficou fantástica em todos os seus detalhes e me pareceu um livro incrível para quem gosta do estilo.
Beijos... Elis Culceag.
* Arquivo Passional *
Oi, Elis! Na verdade o leitor não fica sem respostas. Apenas existe a possibilidade de percepção de diferentes motivações/influências que levam as meninas ao suicídio.
ExcluirÉ um livro exepcional.
Beijos.
Oi Tati!
ResponderExcluirEu não assisti ao filme e nem li o livro.
Em um primeiro momento não fiquei entusiasmada em ler o livro, e essa é a primeira resenha que leio dele e agora fiquei com vontade. Embora você tenha falado que no final não é colocada uma resposta ao porque dos suicídios mas instigou a ler e refletir, um tema bastante interessante e complexo mesmo.
bjs
Oi, Fernanda! O autor não termina o livro sendo direto, sabe? "As meninas se suicidaram por isso e aquilo." Mas o leitor percebe ao longo de todo o livros os motivos, os problemas. O autor expo~e de forma totalmente única, fazendo o leitor refletir sobre o assunto de forma impressionante.
ExcluirBeijos, super recomendo.
para tudo!
ResponderExcluireu não sabia que este livro já existia e nem que já tinha filme também ;$
hahahaha
adorei conhecer mais da história e além de apenas resenhas! acho que pouca gente sabe sobre isso né? pois já vi várias resenhas do livro e não li nada sobre tudo o que você postou aqui! :O
fiquei mais curiosa ainda em ler o livro agora ;~~
Oi, Rayme, fico feliz em mostrar algo a mais para você através da resenha.
ExcluirEu gostei muito do livro, aprecio esse tipo que puxa mais pro psicológico.
Beijos!
Louca para ler esse livro. Não sabia que tinha uma filme, mas breve estarei lendo e assistindo o filme.
ResponderExcluirBeijos
Boa leitura e bom "cinema" hehehe
ExcluirBeijos.
Não conhecia nem o livro e menos ainda o filme. Por tudo que foi dito, você ficou realmente fascinada pelo livro e realmente parece que é uma história que não está ali para ser contada, para ser lida. Pela sua resenha - que por sinal, aguça a curiosidade de qualquer um! - eu cheguei a conclusão que é uma história que precisa de leitores, ou vai ficar como fica a a história do suicídio: abandonada por muitos.
ResponderExcluirMais um pra pilha! ♥
Oi, Rialan, fiquei mesmo muito fascinada pelo livro. É poético, melancólico e reflexivo.
ExcluirConcordo com tudo que comentou: O livro precisa ser lido! É diferente.
Beijos.