Legend
A Verdade se tornará lenda.
Série Legend – volume 1
Marie Lu – Editora Prumo
Tradução: Ebréia de Castro Alves
255 páginas – Ano: 2012 – R$24,90
Sinopse:
"Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos."
Links: Prumo | Skoob | comprar
Resenha:
Legend é bem representado por uma capa simples de fundo acinzentado e símbolo dourado curioso logo ao primeiro contato. Durante a leitura o leitor se depara com várias insígnias, importantes itens na caracterização de personagens, por exemplo.
O cinza é uma excelente escolha para demonstrar o ambiente sombrio e opressor em que o país outrora conhecido como Estados Unidos da América se tornou. Essa cor também simboliza não apenas a distopia cruel, mas também o cenário urbano, sujo e monocromático. Simboliza a ausência da liberdade e desesperança.
É o tipo de capa simples que traz o poder do significado, que se estende para a diagramação. As páginas do livro também parecem manchadas, com marcas nos cantos e margens, como sujeira das ruas da cidade de Los Angeles apresentada por Marie Lu. A fonte e o trabalho gráfico são perfeitos, pois envolvem o leitor no mundo distópico, urbano e militar de Legend.
Este é o primeiro livro da série Legend e o segundo é intitulado Prodigy. Dentre as mais recentes distopias, quase sempre voltadas ao público jovem e misturando o futuro semi-apocalíptico repressor a um lado romântico (quase sempre um triângulo amoroso), Legend se destaca. Não apenas pela escrita empolgante da autora, nem ir além do comum, já que apresenta todos os itens padrões das distopias modernas, mas por ser, de um modo total, uma boa história.
Contem uma boa estrutura de enredo e cenário distópico; além disso o livro é um thriller alucinante e interessante. Legend é jovem, é distópico, porém o ponto principal certamente é um ingrediente que o faz excelente (e até mesmo superior aos referentes do gênero): A ação.
O livro já começa repleto dela, e assim prossegue. Antes de tudo, é uma história muito movimentada, com cenas de tirar o fôlego do leitor. Certos trechos fazem os batimentos cardíacos do leitor acelerarem. Em nenhum momento o livro é monótono ou parado.
A movimentação constante, com direito a combates corpo-a-corpo, fugas enlouquecedoras, sequências de escaladas em edifícios, tiros e bombas e caçadas perigosas fazem dessa trama diferente da maioria das distopias atuais. A autora finaliza este primeiro volume deixando o leitor alucinado pela sequência.
Existe o elemento romântico, mas temos muito mais ação que romance. Ele é importante, pode até ser o foco principal, mas não é clichê: Dois jovens completamente opostos batem de frente, se envolvem e a autora explora muito bem o dilema da paixão entre eles.
June e Day são inimigos, rivais, opostos e, no entanto sentem atração e paixão desenfreada. Aos poucos o leitor constata o quanto eles são semelhantes e isso traz mudanças ao romance, nada meloso. A autora se concentra nas reviravoltas e na distopia recheada de embates, intrigas e ação. O romance é essencial, mas não é super explorado nem cansativo. É de forma secundária e discreta que a autora o introduz. É irônico notar como um item do enredo é importantíssimo, mas desenvolvido de forma sutil pela autora.
June e Day mergulham um no mundo do outro, descobrem novos horizontes e visões, o que os muda definitivamente. Atraídos pela paixão, repelidos pela rivalidade. O inimigo mais procurado do governo buscando justiça para sua família e a combatente militar destaque atrás de vingança pelo assassinato do irmão. Será o destino capaz de mudar os dois através do choque desse encontro?
Legend se passa em Los Angeles, Califórnia, República das Américas. Um futuro distante e assustador, onde as desigualdades sociais se desenvolveram para algo mais cru e sufocante. As faixas sociais menos favorecidas e consideradas inferiores sofrem um terror extra: Uma praga fulminante gerado pelo caos de um vírus mutante. Poucos grupos sociais têm acesso à medicação e vacinas.
O livro é dividido em duas partes: O Menino que Caminha Sob a Luz (com vinte e dois capítulos) e A Menina que Estilhaça o Vidro Reluzente (com dezoito capítulos). Em ambas as partes as narrativas são alternadas em capítulos; começamos com Day como narrador; depois é June quem narra a história no capítulo seguinte; e assim se revezam até o término desse primeiro volume.
É uma manobra admirável da autora, porque houve planejamento dessa alternância. Como o leitor tem acesso ao ponto de vista do narrador em determinado momento e depois a história continua seu desenvolvimento sob a narrativa do outro, com visões opostas, cria-se comparações e ansiedade que cresce exponencialmente sobre o embate entre eles. A personalidade de cada um também influencia na forma das narrações.
Protagonistas diferentes que têm as vidas cruzadas por uma catástrofe. As consequências vão sendo apresentadas ao leitor de modo dinâmico. Embora o término desse livro tenha sido um pouco previsível para mim, ao menos com pontos centrais, a autora conseguiu me chocar em vários momentos, dando rumos inesperados às personagens. Ou seja, a forma como o enredo se desenvolve é empolgante.
O livro começa semelhante a outros do estilo, mas chega a determinado ponto em que se torna provocante e inquietante.
Por mais que seja um thriller distópico jovem, existe um ponto em que a história se divide. Se existia alguma inocência na escrita de Marie Lu, ela é abandonada e o livro fica mais sombrio e sério. O leitor percebe que a autora não tem medo de amadurecer a história e deixar claro de que o mundo por ela criado é perigoso e fatal.
Os Estados Unidos não existem mais. Ele foi dividido em dois, territórios agora oponentes. O antigo país tornou-se uma lenda de um passado longínquo. A liberdade de uma forma geral é apenas um resíduo remoto. As desigualdades sociais se ampliaram assim como o controle militar sob o comando de um regime autoritário.
A população é segregada. Da mesma forma que os Estados Unidos não existem mais e teve o território fragmentado, as classes sociais também. Os pré-adolescentes são classificados de acordo com a pontuação alcançada no processo intitulado a Prova, que engloba uma série de testes de conhecimentos erais e de habilidades psicológicas e físicas, assim como entrevistas e exames particulares e médicos.
Através dessa provação meninos e meninas de dez anos de idade, obrigados a participarem do procedimento realizado pelo governo, são categorizados conforme seu desempenho e designados a se enquadrarem dentro de determinada função social e profissional.
Com alta pontuação podem ingressar em faculdades e cooperar com o desenvolvimento do governo. Os raros prodígios, quase sempre já integrantes da elite treinados e apoiados desde muito jovens para serem bem classificados na Prova são os que possuem pontuação quase ou totalmente perfeita.
De uma forma geral, Legend possui todas as características de uma distopia. É um livro jovem, com protagonistas adolescentes e uma trama simples, porém chocante em muitos pontos. Não é porque é jovem que a autora infantiliza suas personagens e situações. Pelo contrário, é uma trama realista e que faz com que June e Day se envolvam, desenvolvam e mudem um ao outro.
A autora não utiliza o primeiro volume apenas para apresentações; ela já parte rapidamente para o desenvolvimento. Isso agrada muito, porque o leitor não precisa esperar pelo segundo livro para ter situações concretas ocorrendo. A história já anda e anima!
Acima de tudo, até mesmo do romance e distopia, existe a ação ininterrupta e interessante. Dentre as distopias da atualidade, Legend está entre as minhas preferidas e estou muito ansiosa para ler Prodigy.
A autora:
Marie Lu trabalhou durante anos codiretora de arte na indústria e vídeo games, mas atualmente se dedica em tempo integral à sua carreira como escritora.
Ela se inspirou a escrever Legend enquanto assistia na TV a uma adaptação de Les Misérables (Os Miseráveis) e começou a se perguntar de que modo o relacionamento entre um famoso criminoso e um prodigioso detetive poderia ser apresentado em uma história mais contemporânea.
Ela mora na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde passa mais tempo do que gostaria em engarrafamentos que parecem não ter fim.
Site.
A continuação:
Prodigy
Os opostos perto do caos.
Série Legend – volume 2
Marie Lu – Editora Prumo
Tradução: Ebréia de Castro Alves
304 Páginas – Ano: 2013 – R$34,90
Sinopse:
"Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte.
June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.
Com direitos de adaptação para o cinema vendidos para a Temple Hill Entertainment, produtora da saga Crepúsculo, os livros da trilogia Legend figuram nas principais listas da mídia especializada norte-americana entre os livros mais quentes e imperdíveis do ano. Publicada em mais de 24 países, Marie Lu, que trabalhou durante anos na indústria de vídeo games, deixará os fãs de Jogos Vorazes, Divergente e Never Sky de queixo caído."
Links: Prumo | Skoob | comprar | resenha
A Verdade se tornará lenda.
Série Legend – volume 1
Marie Lu – Editora Prumo
Tradução: Ebréia de Castro Alves
255 páginas – Ano: 2012 – R$24,90
Sinopse:
"Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos."
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Resenha:
Legend é bem representado por uma capa simples de fundo acinzentado e símbolo dourado curioso logo ao primeiro contato. Durante a leitura o leitor se depara com várias insígnias, importantes itens na caracterização de personagens, por exemplo.
O cinza é uma excelente escolha para demonstrar o ambiente sombrio e opressor em que o país outrora conhecido como Estados Unidos da América se tornou. Essa cor também simboliza não apenas a distopia cruel, mas também o cenário urbano, sujo e monocromático. Simboliza a ausência da liberdade e desesperança.
É o tipo de capa simples que traz o poder do significado, que se estende para a diagramação. As páginas do livro também parecem manchadas, com marcas nos cantos e margens, como sujeira das ruas da cidade de Los Angeles apresentada por Marie Lu. A fonte e o trabalho gráfico são perfeitos, pois envolvem o leitor no mundo distópico, urbano e militar de Legend.
Este é o primeiro livro da série Legend e o segundo é intitulado Prodigy. Dentre as mais recentes distopias, quase sempre voltadas ao público jovem e misturando o futuro semi-apocalíptico repressor a um lado romântico (quase sempre um triângulo amoroso), Legend se destaca. Não apenas pela escrita empolgante da autora, nem ir além do comum, já que apresenta todos os itens padrões das distopias modernas, mas por ser, de um modo total, uma boa história.
Contem uma boa estrutura de enredo e cenário distópico; além disso o livro é um thriller alucinante e interessante. Legend é jovem, é distópico, porém o ponto principal certamente é um ingrediente que o faz excelente (e até mesmo superior aos referentes do gênero): A ação.
O livro já começa repleto dela, e assim prossegue. Antes de tudo, é uma história muito movimentada, com cenas de tirar o fôlego do leitor. Certos trechos fazem os batimentos cardíacos do leitor acelerarem. Em nenhum momento o livro é monótono ou parado.
A movimentação constante, com direito a combates corpo-a-corpo, fugas enlouquecedoras, sequências de escaladas em edifícios, tiros e bombas e caçadas perigosas fazem dessa trama diferente da maioria das distopias atuais. A autora finaliza este primeiro volume deixando o leitor alucinado pela sequência.
Existe o elemento romântico, mas temos muito mais ação que romance. Ele é importante, pode até ser o foco principal, mas não é clichê: Dois jovens completamente opostos batem de frente, se envolvem e a autora explora muito bem o dilema da paixão entre eles.
June e Day são inimigos, rivais, opostos e, no entanto sentem atração e paixão desenfreada. Aos poucos o leitor constata o quanto eles são semelhantes e isso traz mudanças ao romance, nada meloso. A autora se concentra nas reviravoltas e na distopia recheada de embates, intrigas e ação. O romance é essencial, mas não é super explorado nem cansativo. É de forma secundária e discreta que a autora o introduz. É irônico notar como um item do enredo é importantíssimo, mas desenvolvido de forma sutil pela autora.
June e Day mergulham um no mundo do outro, descobrem novos horizontes e visões, o que os muda definitivamente. Atraídos pela paixão, repelidos pela rivalidade. O inimigo mais procurado do governo buscando justiça para sua família e a combatente militar destaque atrás de vingança pelo assassinato do irmão. Será o destino capaz de mudar os dois através do choque desse encontro?
Legend se passa em Los Angeles, Califórnia, República das Américas. Um futuro distante e assustador, onde as desigualdades sociais se desenvolveram para algo mais cru e sufocante. As faixas sociais menos favorecidas e consideradas inferiores sofrem um terror extra: Uma praga fulminante gerado pelo caos de um vírus mutante. Poucos grupos sociais têm acesso à medicação e vacinas.
O livro é dividido em duas partes: O Menino que Caminha Sob a Luz (com vinte e dois capítulos) e A Menina que Estilhaça o Vidro Reluzente (com dezoito capítulos). Em ambas as partes as narrativas são alternadas em capítulos; começamos com Day como narrador; depois é June quem narra a história no capítulo seguinte; e assim se revezam até o término desse primeiro volume.
É uma manobra admirável da autora, porque houve planejamento dessa alternância. Como o leitor tem acesso ao ponto de vista do narrador em determinado momento e depois a história continua seu desenvolvimento sob a narrativa do outro, com visões opostas, cria-se comparações e ansiedade que cresce exponencialmente sobre o embate entre eles. A personalidade de cada um também influencia na forma das narrações.
Protagonistas diferentes que têm as vidas cruzadas por uma catástrofe. As consequências vão sendo apresentadas ao leitor de modo dinâmico. Embora o término desse livro tenha sido um pouco previsível para mim, ao menos com pontos centrais, a autora conseguiu me chocar em vários momentos, dando rumos inesperados às personagens. Ou seja, a forma como o enredo se desenvolve é empolgante.
O livro começa semelhante a outros do estilo, mas chega a determinado ponto em que se torna provocante e inquietante.
Por mais que seja um thriller distópico jovem, existe um ponto em que a história se divide. Se existia alguma inocência na escrita de Marie Lu, ela é abandonada e o livro fica mais sombrio e sério. O leitor percebe que a autora não tem medo de amadurecer a história e deixar claro de que o mundo por ela criado é perigoso e fatal.
Os Estados Unidos não existem mais. Ele foi dividido em dois, territórios agora oponentes. O antigo país tornou-se uma lenda de um passado longínquo. A liberdade de uma forma geral é apenas um resíduo remoto. As desigualdades sociais se ampliaram assim como o controle militar sob o comando de um regime autoritário.
A população é segregada. Da mesma forma que os Estados Unidos não existem mais e teve o território fragmentado, as classes sociais também. Os pré-adolescentes são classificados de acordo com a pontuação alcançada no processo intitulado a Prova, que engloba uma série de testes de conhecimentos erais e de habilidades psicológicas e físicas, assim como entrevistas e exames particulares e médicos.
Através dessa provação meninos e meninas de dez anos de idade, obrigados a participarem do procedimento realizado pelo governo, são categorizados conforme seu desempenho e designados a se enquadrarem dentro de determinada função social e profissional.
Com alta pontuação podem ingressar em faculdades e cooperar com o desenvolvimento do governo. Os raros prodígios, quase sempre já integrantes da elite treinados e apoiados desde muito jovens para serem bem classificados na Prova são os que possuem pontuação quase ou totalmente perfeita.
De uma forma geral, Legend possui todas as características de uma distopia. É um livro jovem, com protagonistas adolescentes e uma trama simples, porém chocante em muitos pontos. Não é porque é jovem que a autora infantiliza suas personagens e situações. Pelo contrário, é uma trama realista e que faz com que June e Day se envolvam, desenvolvam e mudem um ao outro.
A autora não utiliza o primeiro volume apenas para apresentações; ela já parte rapidamente para o desenvolvimento. Isso agrada muito, porque o leitor não precisa esperar pelo segundo livro para ter situações concretas ocorrendo. A história já anda e anima!
Acima de tudo, até mesmo do romance e distopia, existe a ação ininterrupta e interessante. Dentre as distopias da atualidade, Legend está entre as minhas preferidas e estou muito ansiosa para ler Prodigy.
A autora:
Marie Lu trabalhou durante anos codiretora de arte na indústria e vídeo games, mas atualmente se dedica em tempo integral à sua carreira como escritora.
Ela se inspirou a escrever Legend enquanto assistia na TV a uma adaptação de Les Misérables (Os Miseráveis) e começou a se perguntar de que modo o relacionamento entre um famoso criminoso e um prodigioso detetive poderia ser apresentado em uma história mais contemporânea.
Ela mora na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde passa mais tempo do que gostaria em engarrafamentos que parecem não ter fim.
Site.
A continuação:
Prodigy
Os opostos perto do caos.
Série Legend – volume 2
Marie Lu – Editora Prumo
Tradução: Ebréia de Castro Alves
304 Páginas – Ano: 2013 – R$34,90
Sinopse:
"Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte.
June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República, já estiveram em lados opostos uma vez. Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.
Com direitos de adaptação para o cinema vendidos para a Temple Hill Entertainment, produtora da saga Crepúsculo, os livros da trilogia Legend figuram nas principais listas da mídia especializada norte-americana entre os livros mais quentes e imperdíveis do ano. Publicada em mais de 24 países, Marie Lu, que trabalhou durante anos na indústria de vídeo games, deixará os fãs de Jogos Vorazes, Divergente e Never Sky de queixo caído."
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caraca esse livro parece perfeito tati *u*
ResponderExcluirLi Legend e gostei bastante, apesar de não ser a melhor distopia que já li, ela tem uma história ótima e a Marie Lu foi fantástica ao construir personagens tão independentes e com personalidades intrínsecas. Sobre a capa, eu gostaria que ela fosse metalizada na área cinzenta, mas tudo bem néh, pelo menos toda a edição da Prumo ficou perfeita, com o efeito esfumaçado nas bordas das páginas e o brilho no símbolo da República. Também gostei do símbolo da República estar nos capítulos da June. Já em Prodigy, os capítulos da June ficam limpos, e é o do Day que fica com o símbolo da águia - da capa de Prdogy.
ResponderExcluirEu já tenho Prodigy e vou começar esta semana, e me disseram que é o melhor livro até agora. Estou MUITO ansioso!
Abraços, Joshua Guimarães
Blog Pensamentos do Joshua - pensamentosdojoshua.blogspot.com
Já faz um tempo que tô querendo muito mesmo esse livro!E ainda mais sando Prodigy a vontade aumentou..Esse livro é demais e estou super ansiosa para ler a trilogia.
ResponderExcluirAdorei a resenha!!
Bjs'
Bem melhor do que Divergente, na minha opinião. Entrou para a lista de preferidos
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