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Mais alto, mais longe, mais rápido! A Vida da Capitã Marvel: Quem é Carol Danvers das HQs

Em março de 2019, depois de uma década de existência do Universo Cinematográfico Marvel, chega aos cinemas o primeiro filme solo de uma super-heroína da Marvel Comics: Capitã Marvel, com a atriz Brie Larson como a icônica Carol Danvers/Capitã Marvel. Carregar o nome da empresa não é pouca coisa e ela se tornou uma das personagens mais importantes das histórias em quadrinhos. Mas nem sempre foi assim. Ela surgiu na década de 1960 e demorou quase dez anos para que seu potencial começasse a ser explorado. Foi somente no século XXI que ela atingiu seu ápice como merecido: de coadjuvante derivada de outro super-herói à protagonista líder e uma das super-heroínas mais importantes das HQs!


Se você tem curiosidade em conhecê-la, porém se perde com tanta informação, encontre o que precisa nesta postagem especial: um breve histórico da heroica personagem que ao longo de suas cinco décadas de existência já utilizou os codinomes Miss Marvel, Binária, Warbird e Capitã Marvel.
Você sabia que o sonho de Carol Danvers era ser astronauta? Ou que ela se torna uma escritora best-seller? Que superou o alcoolismo? Trabalhou na NASA e no Departamento de Segurança? E que sua gatinha é extraterrestre? Ah! Ela é fluente em vários idiomas, incluindo alienígenas. Vem descobrir mais!

Atenção: Como o filme ainda não foi lançado, não posso informar se esta postagem possui spoilers, me baseei no histórico dela nas HQs!


Carol Susan Jane Danvers é independente, inteligente, determinada, desconfiada, líder natural e reservada. Leitora viciada e nerd, tinha ótimas notas na escola, mas seu verdadeiro desejo sempre foi voar e sonhava em ser astronauta quando criança.
A filha do meio e única menina de um ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, cresceu tentando provar ser tão forte quanto os irmãos aos olhos do pai, que não apoiava os sonhos de Carol. Mesmo sendo a filha com as melhores notas, ao passar por problemas financeiros, o pai escolheu um dos filhos para ingressar à faculdade, visto que só poderia pagar a de um.
Ao completar 18 anos, Carol se juntou à Força Aérea dos Estados Unidos para se tornar piloto. Pretendia fazer faculdade e voar. Ascendeu rapidamente em sua turma (onde ficou conhecida como Cheeseburger) e, em seguida, na carreira militar, descobriu importantes informações para a CIA. Foi recrutada pelo coronel Michael "Ace" Rossi para a Inteligência da Força Aérea, com quem teve um breve relacionamento amoroso.

Sonhando em ser astronauta | piloto da Força Aérea dos EUA.
Foi remanejada para operações especiais e treinada como espiã. Atuou ao lado de personagens como Nick Fury (da S.H.I.E.L.D), Logan (Wolverine) e Ben Grimm (Coisa).
Trocou a Força Aérea pela NASA, onde se tornou chefe de segurança em Cabo Canaveral. A mais jovem chefe de segurança da história da NASA! Presenciou um conflito do Capitão Marvel com um robô kree que estava sendo estudado pela NASA. Ao se envolver com Mar-Vell e o Império Kree, a vida de Carol mudaria para sempre.

Carol Danvers apareceu pela primeira vez no título Marvel Super-Heroes #13 de 1968. Era uma nova personagem coadjuvante para o recém-criado super-herói Capitão Marvel.
Com roteiro de Roy Thomas e arte de Gene Colan, a major Carol Danvers aparecia na história como a chefe de segurança da base aérea no qual o Mar-Vell (o Capitão Marvel, um alienígena da raça kree) se infiltrara com a identidade secreta de doutor Walter Lawson. Ela se tornou amiga e o interesse amoroso do guerreiro intergalático.

1968: a primeira edição com Carol Danvers foi em uma aventura do Capitão Marvel. Ela seria seu interesse amoroso. Mar-Vell ainda utilizava o uniforme verde e branco. | 1969: o Psico-Magnitron fere gravemente Carol Danvers. O fato originaria seus superpoderes futuramente. O Capitão Marvel já vestia seu traje que se tornou o mais famoso, o azul e vermelho com detalhes dourados/amarelos.
Na edição #18 de Captain Marvel, em 1969, ela sofreu com a explosão radiativa de uma máquina kree, conhecida como Psico-Magnitron. O aparelho, que estava danificado, era capaz de transformar imaginação em realidade. Carol, que sempre desejou voar pelo Espaço Sideral e admirava os poderes cósmicos de Mar-Vell, jamais imaginaria se tornar então uma das super-heroínas mais poderosas da galáxia. O aparelho alterou Carol geneticamente, transformando-a em uma super-humana metade kree. (Ao menos isso foi sustentado por muito tempo, mas a origem da personagem sofreu uma importante alteração agora com Life of Captain Marvel Volume 2.) As consequências da mudança em seu organismo foram graduais.
Ainda se passaria muito tempo para a personagem ser protagonista ou personagem de destaque nas publicações Marvel. Enquanto isso, ela faria breves aparições, sempre como secundária ou coadjuvante.

1977: Carol Danvers ganha seu título solo como Miss Marvel, uma super-heroína derivada do Capitão Marvel, o Mar-Vell.
Em 1977 ela ressurgiu como Miss Marvel, seu primeiro codinome super-heroico e com seu título próprio. Gerry Conway, o responsável pela criação da Miss Marvel e a utilização de Carol Danvers para o papel, desejava criar uma heroína com o nome Marvel, partindo do interesse da própria Marvel Comics em diversificar seus heróis durante os anos 1970. Assim como a Mulher-Hulk (lançada em 1980) e a Mulher-Aranha (estreou em 1977 — basicamente as super-heroínas eram quase versões femininas de personagens de sucesso da editora), surgia a Miss Marvel. Conway queria ligá-la ao Mar-Vell e, portanto, o desenhista John Buscema criou um uniforme vermelho/azul/dourado para Carol como se ela fosse derivada dele.
Sua carreira na NASA foi prejudicada, ela foi rebaixada, e após outros problemas, Carol decidiu se demitir. Escreveu sua biografia e se tornou uma escritora best-seller, sendo convidada a trabalhar para publicações internacionais e em um emprego como editora para uma revista nova, a Woman Magazine.

1979: Miss Marvel ganha um novo uniforme enquanto o roteirista do título organiza mais autenticidade e independência para a protagonista. Mas a publicação foi cancelada logo depois. | 1979: O título Ms. Marvel é finalizado na edição #23.
Carol desenvolveu uma dupla personalidade, como consequência da experiência pela Psico-Magnitron. Ela sofria desmaios e se tornava temporariamente uma guerreira kree, utilizando um traje criado para ela pela máquina. Mesmo preocupada com os apagões, Carol se alternava como editora-chefe e seu alter ego kree, assumindo o nome Miss Marvel em homenagem a Mar-Vell.
Já o roteirista Chris Claremont não via a ligação explícita de Miss Marvel ao Capitão Marvel com algo positivo, ele a queria independente e mais personalizada. Ele se tornou o escritor do título de Carol e rapidamente redefiniu sua base. Ele estava em busca da autenticidade de Carol e não queria mais que ela fosse um derivado do Capitão Marvel. Por isso, com o desenhista Dave Cockrum, desenvolveram um novo traje, o azul e dourado (Ms. Marvel #20), mesmo sem alteração no nome e poderes de Carol.

Ela foi recuperando aos poucos sua mente fragmentada, até a melhora total após passar forçadamente pelo aparelho Millennia Bloom de Ronan, o Acusador. Ainda secundária, ingressou como membro oficial da equipe dos maiores heróis da Terra, os Vingadores, em Avengers #171, de 1978.
O novo planejamento de Claremont para Miss Marvel durou apenas quatro edições, pois o título Ms. Marvel foi cancelado em seguida, na edição #23, abril de 1979.
Ela continuou auxiliando os Vingadores, os Defensores e o Homem-Aranha. Perdeu o emprego como editora e passou a se dar bem como vingadora. Após uma bizarra trama onde ela sofreu manipulação, gravidez indesejada, viagem no tempo e exílio, Carol se afastou dos Vingadores.

1978: edição de Avengers de quando a Miss Marvel entra para a equipe. | 1981: Em Avengers Annual #10 Vampira absorve habilidades e memórias da Miss Marvel, deixando Carol sem poderes.
Mística, membro da Irmandade dos Mutantes, grupo inimigo dos X-Men, se voltou contra Carol, pois Sina, mutante com dons precognitivos, a avisou de que Carol machucaria sua filha adotiva, a Vampira. Carol sofreu um ataque da Irmandade dos Mutantes onde Vampira, que tem o dom de absorver temporariamente psiquê e habilidades de quem toca sua pele, absorveu acidentalmente as memórias e os poderes da Miss Marvel de forma definitiva. Sem poderes e em coma, Carol foi socorrida pela Mulher-Aranha e levada aos cuidados do telepata Professor Charles Xavier, mentor dos X-Men.
Isso tudo porque, depois de ter trabalhado no extinto título Ms. Marvel, Claremont, que era o principal roteirista dos X-Men e acreditava na personagem; a levou para a publicação Uncanny X-Men. O Professor X a ajudou mentalmente na recuperação de parte das memórias e ela apoiou seus pupilos.

1982: Miss Marvel vai para as HQs dos X-Men e se torna Binária.
Claremont, durante a Saga da Ninhada, pode dar a Carol novos poderes, uniforme e codinome: Miss Marvel se tornou então a Binária, em Uncanny X-Men #164, de 1982. Os aliens ficaram fascinados com a estrutura genética de Carol; sua fisiologia foi alterada e ela se tornou detentora de energia binária. Ela passou a integrar a equipe Piratas Siderais, porque abandonou os X-Men quando Vampira pediu asilo na Mansão X e foi aceita como a mais nova X-Man. Binária permaneceu por anos em viagens pelo Espaço.

(Suas memórias começaram a assumir o controle de Vampira por vários momentos e esta passou a sofrer de dupla personalidade com a psiquê que adquiriu da Carol. Após passar pelo místico Portal do Destino, elas foram separadas fisicamente, com Vampira em seu novo corpo, sem os poderes da Miss Marvel. Estes estavam novamente com a solidificação de parte da psiquê de Carol. O mutante Teleporter teletransportou Vampira para a Terra Selvagem, mas a solidificação da psiquê parcial de Carol foi atrás e elas se envolveram em conflito físico. "Carol" estava se decompondo, pois só havia energia vital suficiente para sustentar uma delas e quando Carol começou a ganhar, foi a vez de Vampira sofrer a decomposição. Mas Magneto interferiu em nome de Vampira, que permaneceu no novo corpo, com seus poderes (e em breve os da Miss Marvel.)

1990: a psiquê de Carol que havia sido absorvida permanentemente por Vampira é fisicamente separada (de Vampira) após o Portal do Destino e ambas lutam em Uncanny X-Men Volume 1 #269. | 1992: Binária estava no Espaço, foi esgotada e hospitalizada no quartel-general dos Vingadores.
A verdadeira Carol ainda atuava como Binária pelo Espaço. Quando a Guerra Kree-Shi'ar ameaçou o Sol da Terra, ela foi esgotada e acabou hospitalizada no quartel-general dos Vingadores, com quem fez as pazes. Carol permaneceu na Terra escrevendo um romance de ficção científica, mas em missão com Quasar e outros aliados contra o Skeletron, teve a psiquê fragilizada novamente fortalecida, porém suas memórias logo desapareceram. Quando o buraco de minhoca do qual ela recarregava sua energia foi danificado, Binária e os X-Men o restauraram, mas aparentemente Carol foi perdendo seus poderes semanas depois. Sem poderes e sobrecarregada de memórias desestabilizadas, passou a beber demais.

1998: o Homem de Ferro oferece auxílio à Carol, mas as coisas acabam muito mal.
Quando os Vingadores se reuniram após um período de afastamento, Carol se juntou a eles como Warbird. Seus poderes haviam sido estabilizados novamente no mesmo nível de Miss Marvel, mas Carol manteve isto em segredo. Ela se tornou alcoólatra e acabou sendo rebaixada como membro reserva dos Vingadores. Enquanto isso, atuou como escritora, pois seu livro anterior foi um sucesso. Tony Stark, o Homem de Ferro, tentou ajudar Carol, que resistiu. Ela acabou causando um enorme acidente e, portanto, revelou sua identidade secreta ao Governo e passou a frequentar reuniões do Alcoólicos Anônimos, sob supervisão da Justiça e dos Vingadores. Ela triunfou e se tornou uma vingadora muito atuante, chegando a liderar uma equipe contra Kang, o Conquistador. Carol deixou o grupo para aceitar o cargo oferecido pelo presidente, como Chefe Oficial Tática no Departamento de Defesa Nacional.

2006: foi nesta edição que apareceu pela primeira vez Chewie, a gatinha que Carol adota e a nomeia em homenagem ao Chewbacca de Star Wars. Sim, Carol é mesmo uma nerd.
Em Giant-Size Ms. Marvel #01, Carol adota uma gatinha e a nomeia Chewie.
Quando a Feiticeira Escarlate sofreu o colapso e os Vingadores enfrentaram a Queda, a equipe foi desfeita oficialmente. Durante a Dinastia M, enquanto Feiticeira Escarlate alterou a realidade para uma utopia onde os mutantes eram respeitados e admirados, Carol era a super-heroína não mutante mais famosa e querida. Naquela realidade alternativa, Mar-Vell a intitulou Capitã Marvel antes de morrer.
Com o fim da saga Carol sentiu-se impactada com a sensação de ter sido por um momento a super-heroína mais popular e decidiu abandonar o escritório e seu trabalho no Departamento de Defesa. Ela já estava insatisfeita com o trabalho, pois além de ser contra o Projeto Contingência, a Comissão de Atividades Super-humanas quis obrigá-la a aprovar um ataque dos Thunderbolts contra os Vingadores. Pouco depois, no Reinado Sombrio, Carol retornou aos Vingadores.

Chewie, a gata de estimação de Carol. | 2007: durante a Guerra Civil, Miss Marvel apoiou o Homem de Ferro.
Para voltar a ativa como super-heroína, Carol contratou uma agente para ajudá-la a melhorar a imagem pública e, para isso, reassumiu o codinome Miss Marvel, enterrando Warbird. Derrotou a Ninhada, auxiliou os Vingadores contra o Homem Corretivo, esteve presente quando a amiga Jessica Jones teve bebê, enfrentou Warren Traveller e Titannus, ou seja, voltou a ativa como super-heroína, tentando fazer sempre o certo.
Durante a Guerra Civil, Carol ficou ao lado do Homem de Ferro e da Lei de Registro Super-Humano, sendo uma das maiores apoiadoras, apreendendo heróis antirregistro e treinando novos, como Araña, futura Garota-Aranha.

2007: Miss Marvel lidera os Vingadores e apoia o Homem de Ferro em The Mighty Avengers #01.
Homem de Ferro pediu a ela que liderasse uma equipe de Vingadores e Miss Marvel exigiu o controle de sua própria força de elite. A equipe assumia missões moralmente dúbias para os tradicionais Vingadores.
Após a Invasão Secreta, o vilão Norman Osborn (Duende Verde) assumiu o controle da segurança da nação em Reinado Sombrio, dissolveu a S.H.I.E.L.D. e fundou a M.A.R.T.E.L.O., bem como a equipe Vingadores Sombrios. Osborn notou a importância de Carol para a liderança do Homem de Ferro e contratou Rocha Lunar para se passar por Miss Marvel e manchar a imagem pública de Carol. Quando o vilão parecia prestes a vencer com seu império maníaco e quase derrubar a cidade de Asgard durante o Cerco, os Vingadores o derrotaram. Carol teve um breve romance com o Homem-Aranha.

2012: Carol na saga Vingadores Versus X-Men.
Em Vingadores Versus X-Men, quando se percebeu que a Força Fênix estava chegando a Terra, Carol integrou a equipe enviada para deter a Entidade. Ela encontrou Mar-Vell, o Capitão Marvel, ressuscitado pelo Império Kree através do Cristal M'Kraan. Os Kree acreditaram que a Fênix traria a salvação e não a destruição. Quando Mar-Vell percebe, é tarde demais, mas ele também descobre que Fênix está a caminho de reivindicar a parte de seu poder que foi usada para ressuscitá-lo e ainda reside dentro dele. Então ele se sacrifica para salvar o planeta Hala e a Fênix parte para a Terra. Com o evento Carol percebeu ainda mais o quanto Mar-Vell foi importante para ela.

2012: a segunda edição da primeira publicação oficial como Capitã Marvel, Carol ganhou uma capa que se tornou icônica ao homenagear o pôster Rosie The Riveter.
Carol assume o legado de Mar-Vell e, sob relutância inicial, aceita o nome Capitã Marvel. É publicado em 2012 seu novo título em série e, embora seja Captain Marvel Volume 7, foi o primeiro em que foi Carol Danvers a protagonista e detentora de tal nome e anunciada como a Heroína Mais Poderosa da Terra! O roteiro desta fase é de Kelly Sue DeConnick e foi aqui que o lema "Mais alto, mais longe, mais rápido!" surgiu.

2013: Em Captain Marvel Volume 7 #14, Carol realiza um voo mortal e prova que prioriza salvar o mundo em prol de si mesma.
Em Inimigo Interior Carol descobriu uma lesão cerebral que causaria perda de memória se ela voasse; e que parte da Psico-Magnitron havia sido roubada. O responsável era Yon-Rogg; este pretendia devolvê-lo aos krees. Quando lhe foi negado o transporte até Hala, ele combinou o Psico-Magnitron ao cérebro da Carol como a fonte de energia amplificada para recriar uma cidade kree no céu de Nova York. Enquanto os Vingadores planejavam o que fazer, a Capitã Marvel voou para o Espaço, consequentemente cortando a fonte de energia usada por Rogg. Ela salvou a cidade, mas sofreu danos cerebrais, perdendo muitas memórias.

2014: em Captain Marvel Volume 8 #01 Carol leva ao pé da letra seu lema e vai ao Espaço!
Para tentar se redescobrir, o lema aventureiro de Carol "mais alto, mais longe, mais rápido!" foi levado ao pé da letra pela equipe criativa no novo título Captain Marvel Volume 8, em 2014 quando ela retorna ao Espaço, dessa vez em parceria com os Guardiões da Galáxia.
Rocket Racoon identificou Chewie como um alien flerken, espécie perigosa semelhante aos gatos da Terra. Rocket tentou matar Chewie "antes que pudesse botar ovos", mas Carol interrompeu e não permitiu.
Ao retornar à Terra, se juntou à S.H.I.E.L.D. e iniciou um namoro com Jim Rhodes, mais conhecido como Máquina de Combate.
Na reta final das Guerras Secretas, a Capitã Marvel foi um dos heróis transportados para o bote salva-vidas do Sr. Fantástico, sobrevivendo ao fim do Multiverso com outros despertados pelo Doutor Estranho. Ela foi importante na restauração do Multiverso.

2016: em Captain Marvel Volume 9 #01, Carol cruza uma nova e ousada fronteira como a líder principal na primeira defesa do planeta contra ameaças extraterrestres! Protetora e diplomata Nº 1 da Terra ganha novo título mensal.
Carol foi recrutada pelo Programa Espacial Tropa Alfa como a comandante da Estação Espacial de Baixa Orbitação, a primeira linha de defesa da Terra, além de se juntar aos Ultimates. Ela atua como soldado e diplomata!
Desse modo, ampliou sua visão sobre a vulnerabilidade da Terra, preocupando-se fortemente com a segurança do planeta. Capitã Marvel desejava então utilizar Ulysses Cain, Inumano recém-desenvolvido com o dom da precognição extremamente precisa, para enfrentar as ameaças futuras.

2016: Em Guerra Civil II Homem de Ferro e Capitã Marvel estão em lados opostos e todos os heróis Marvel precisam escolher uma posição, que causará mortes e séries consequências.
No entanto, o Homem de Ferro se opôs à ideia, duvidando da eficácia dos poderes de Ulysses e levantando a questão moral para acontecimentos ainda não ocorridos. E se fossem prováveis, não exatamente futuros? Ele foi contra condenação antes do crime. Após duas tragédias diferentes ligadas ao uso de Ulysses, Homem de Ferro de opôs à Capitã Marvel, encadeando a Guerra Civil II, incluindo mortes.
Após a saga, o título mensal Captain Marvel Volume 9 é transformado em Mighty Captain Marvel com os arcos principais Alien Nation e Band of Sisters.

2017: Captain Marvel Volume 9 é relançada como Mighty Captain Marvel Volume 1. | 2017: em Secret Empire #03 Capitã Marvel leva ao máximo seu dever de proteger a órbita da Terra.
Durante Império Secreto, a Capitã Marvel lutou para impedir que os chitauri chegassem à Terra, com planos de construção de um escudo planetário, mas a Hydra desativou a proteção por tempo suficiente e exilou Carol e sua equipe para fora da órbita, enquanto a Hydra assumia o controle da América. A Capitã Marvel segurou a linha de defesa com seus aliados e teve suporte dos Guardiões da Galáxia. Quando finalmente o conflito e suas questões foram resolvidos, Carol se viu como uma protetora do Espaço sem estação espacial, a Tropa Alfa foi suspensa e seu loft, destruído.

2018: Captain Marvel Volume 1 #129 encerra o arco Dark Origins.
Em 2018 o título Captain Marvel Volume 1, estrelado pelo Capitão Marvel de 1968 a 1979, foi reativado, porém com Carol como Capitã Marvel da edição #125 até a #129 com o arco de Marvel Legado: Dark Origins. Margaret Stohl, que já era roteirista da personagem, continuou o plano da Marvel Comics que aposta na Capitã Marvel como o grande destaque atual da empresa.

2019: Na minissérie em cinco edições Life of Captain Marvel Volume 2, a origem definitiva da Capitã Marvel, assim como uma imersão maior na personagem foi realizada pela equipe criativa.
Desde 2018, Margaret Stohl continua como roteirista e escreveu a minissérie Life of Captain Marvel Volume 2 (o volume anterior é com o Capitão Marvel, de 1985. A numeração é apenas por questões de catalogação da Marvel), surpreendendo com segredos e modificando a até então conhecida origem da super-heroína! A Marvel promete a origem definitiva de Carol Danvers, uma limpeza nos esqueletos em seu armário e um rumo inesperado em seu destino! É uma HQ em cinco partes e optei por não postar tais acontecimentos, visto que as histórias chegam às bancas e comics shops do Brasil em fevereiro de 2019 pela Panini Comics por R$ 19,90 e com capa cartão, miolo LWC e 120 páginas. O título é A Vida da Capitã Marvel e a arte é de Carlos Pacheco e Marguerite Sauvage. Vale muito a pena!

2018: Arte completa de Life of Captain Marvel volume 2 #01.
Você pode ler HQs em inglês de modo legal no site oficial da Marvel Comics, tanto por compra de edição avulsa como em pacotes com HQs do catálogo, acessando aqui.


Carol Danvers, a Capitã Marvel, é honrada e perseverante e tenta dar seu melhor para o mundo e atuar como vingadora. Aceita as consequências de ser a Heroína Mais Poderosa da Terra e ter a identidade pública. E para ela, o céu não é o limite!

A estreia nos cinemas brasileiros é em 07 de março de 2019. confira o trailer:



4 comentários

  1. Como sempre o material é de primeiríssima qualidade, curioso como eles conseguiram complicar tanto a Capitã Marvel enquanto o Homem aranha permaneceu estático em sua concepção original (pelo menos até o surgimento do Miles Morales). Gostava do visual dela na época que ela retornou o uniforme azul.

    https://revertherio.blogspot.com/

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    1. Agradeço o elogio, Dark! A Capitã Marvel sofreu muito nas mãos das equipes criativas até a Marvel finalmente acertar a mão mantendo um padrão. Realmente, como podem alguns personagens serem tão tradicionais e estáveis enquanto outros sofrem tantas modificações? Também curto o visual azul com o raio, mas trocaria aquele fio dental por um colant mais fechado. Abraço.

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