Mudanças estão ocorrendo no mercado editorial e jornalístico. Vejam essas duas notícias:
Abril vende 7 revistas, demite mais de uma centena de funcionários e cancela versão impressa da Capricho:
A Editora Abril anunciou oficialmente a venda de 7 revistas e a demissão de 120 funcionários. A fonte é o Jornal Folha de São Paulo impresso. A foto com a nota é do jornalista e escritor Edney Silvestre, postada em seu Instagram.
A Abril comunicou que a venda faz parte de uma mudança em seu modelo de negócios. Funcionará antes como produtora de conteúdo editorial e de marketing do que como editora tradicional.
A Editora Caras, responsável pela revista homônima comprou as seguintes revistas da Abril: Placar, AnaMaria, Arquitetura & Construção, Contigo!, Tititi, Você RH e Você S/A. Em 2014, a Caras já havia comprado Aventuras na História, Bons Fluídos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou + Eu, Vida Simples e Viva Mais.
A Exame PME e a Capricho deixarão de ter publicações físicas. A Capricho possuirá apenas a versão online, enquanto a Exame PME integrará à Exame.
Mercado editorial nacional tem o pior desempenho da década no faturamento em 2014:
O mercado editorial brasileiro tem o pior desempenho da década no faturamento: Encolheu 5,16%, segundo o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feito por encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
As editoras comercializaram um pouco menos de livros do que em 2013, de 280 milhões para 277 milhões. Pode parecer pouco, mas esses dados são anteriores a crise econômica atual. Alguns dos fatores contribuintes foi a Copa do Mundo (quando o consumidor procurou por menos livros) e as vendas para o Governo Federal. O Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) comprou 31% menos livros em 2014, de 176 milhões para 121 milhões.
O encolhimento de 5,16% já considera a inflação do período (de 6,41%). Houve um ligeiro aumento no faturamento total, de R$5,36 bilhões para R$5,41 bilhões. Mas este ocorreu devido ao aumento do preço de venda do livro das editoras para o mercado.
Mesmo assim, o valor é 43% menor que em 2004, quando o livro custava em média R$15,50 na venda para as editoras. Até 2011, chegou a R$12,00. As editoras não estavam mais conseguindo manter um lucro baixo e precisaram reajustar os valores a partir de então.
Já a venda de livros digitais, segundo a Fipe, corresponde a apenas 0,63% das vendas de livros no Brasil, mas os dados carecem de precisão.
A pesquisa foi feita utilizando informações de 195 editoras, em um universo de 700, mas responsáveis por 71% do faturamento total.
A fonte é a Folha Ilustrada online. Confiram a matéria completa, de Raquel Cozer.
Abril vende 7 revistas, demite mais de uma centena de funcionários e cancela versão impressa da Capricho:
A Editora Abril anunciou oficialmente a venda de 7 revistas e a demissão de 120 funcionários. A fonte é o Jornal Folha de São Paulo impresso. A foto com a nota é do jornalista e escritor Edney Silvestre, postada em seu Instagram.
A Abril comunicou que a venda faz parte de uma mudança em seu modelo de negócios. Funcionará antes como produtora de conteúdo editorial e de marketing do que como editora tradicional.
A Editora Caras, responsável pela revista homônima comprou as seguintes revistas da Abril: Placar, AnaMaria, Arquitetura & Construção, Contigo!, Tititi, Você RH e Você S/A. Em 2014, a Caras já havia comprado Aventuras na História, Bons Fluídos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou + Eu, Vida Simples e Viva Mais.
A Exame PME e a Capricho deixarão de ter publicações físicas. A Capricho possuirá apenas a versão online, enquanto a Exame PME integrará à Exame.
Mercado editorial nacional tem o pior desempenho da década no faturamento em 2014:
O mercado editorial brasileiro tem o pior desempenho da década no faturamento: Encolheu 5,16%, segundo o levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feito por encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
As editoras comercializaram um pouco menos de livros do que em 2013, de 280 milhões para 277 milhões. Pode parecer pouco, mas esses dados são anteriores a crise econômica atual. Alguns dos fatores contribuintes foi a Copa do Mundo (quando o consumidor procurou por menos livros) e as vendas para o Governo Federal. O Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) comprou 31% menos livros em 2014, de 176 milhões para 121 milhões.
O encolhimento de 5,16% já considera a inflação do período (de 6,41%). Houve um ligeiro aumento no faturamento total, de R$5,36 bilhões para R$5,41 bilhões. Mas este ocorreu devido ao aumento do preço de venda do livro das editoras para o mercado.
Mesmo assim, o valor é 43% menor que em 2004, quando o livro custava em média R$15,50 na venda para as editoras. Até 2011, chegou a R$12,00. As editoras não estavam mais conseguindo manter um lucro baixo e precisaram reajustar os valores a partir de então.
Já a venda de livros digitais, segundo a Fipe, corresponde a apenas 0,63% das vendas de livros no Brasil, mas os dados carecem de precisão.
A pesquisa foi feita utilizando informações de 195 editoras, em um universo de 700, mas responsáveis por 71% do faturamento total.
A fonte é a Folha Ilustrada online. Confiram a matéria completa, de Raquel Cozer.
Nossa que triste, principalmente em relação a Capricho. Essa revista fez parte da minha adolescência, cheguei a ter assinatura dela. Hoje ainda tenho alguns exemplares que coleciono e guardo com muito carinho.
ResponderExcluirTempos difíceis até para as revistas.
Bjs,
http://garotasdepapel.blogspot.com.br