As Violetas de Março
Qualquer pessoa que já tenha perdido um amor vai se encantar com este livro.
Sarah Jio - Editora Novo Conceito
Tradução: Ronaldo Luis da Silva
Tradução: Ronaldo Luis da Silva
304 páginas - Ano: 2013 - R$29,90
Sinopse:
"Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.
Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes.
Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade."
Links: Novo Conceito | Skoob | degustação
Resenha:
Não sei como iniciar a resenha. Talvez esta seja uma das mais difíceis que estou escrevendo em um ano e quase dez meses de blogue. Após rever o hangout que a Novo Conceito realizou com o Google Play simplesmente peguei o livro para folheá-lo, apenas ler o comecinho e não percebi que já estava na página 60, até o telefone tocar e me interromper. O livro me pegou! Não resisti e continuei a lê-lo. Resumindo: Terminei a leitura em três horas e poucos minutos. Não me levantei do sofá um minuto sequer, o livro é perfeito.
A capa é simples e fofa, assim como a narrativa da autora e a diagramação da Novo Conceito. No entanto, o livro pode ser mais complexo do que aparenta.
Gostei da escolha do nome, até porque adoro março por ser o mês do meu aniversário. O detalhe das violetas (e outras flores como tulipas) possui um forte significado quando o leitor caminha rumo ao final do livro. Nos Estados Unidos, final de março é o início da primavera e a história abrange todo o mês de março. Porém está diretamente ligada a fatos ocorridos em 1943! Essa junção deliciosa de mistérios do passado e do presente é a melhor parte do livro!
Existem flores delicadas e discretas em todos os rodapés das páginas e embaixo de cada capítulo. É lindo, e sensível - assim como o livro.
A estrutura é montada em cima de vinte capítulos. Adorei o trecho de abertura que a autora escolheu, da música de Tom Jobim "As Águas de Março". Sempre me recordo de minha mãe cantar essa música quando eu era criança, para relembrar que meu aniversário estava chegando. Interessante a autora escolher uma música brasileira para inaugurar o livro. Ela fala a respeito no bate-papo.
Minha experiência com a leitura de As Violetas de Março foi muito agradável e logo nos primeiros parágrafos já me sentia familiarizada com o estilo de escrita da autora e com a narrativa da protagonista, Emily. Sim, o livro é em primeira pessoa e Emily é muito carismática, mesmo quando tenta não ser, mesmo quando é atrapalhada ou indecisa.
Existe uma narrativa dentro da outra. Emily lê um diário escrito em 1943 pela misteriosa Esther. Então o leitor conhece outra narradora, de outra época, com outro estilo. É tudo feito de forma simples, natural e com sentido.
A autora soube como encaixar os textos do diário, lido por Emily nos momentos certos. O leitor acompanha Emily em uma viagem física, pois ela sai de New York e vai para a ilha de Bainbridge, a oeste de Seattle; acompanha em uma viagem psicológica, porque Emily busca pelo sentido de sua vida; e acompanha uma viagem no tempo, tanto no passado de Emily quanto no de Esther. É uma verdadeira viagem literária, para Emily lendo o diário de Esther e para o leitor que lê As Violetas de março, uau!
A própria narrativa de Emily parece um diário. Cada trecho é datado, mostrando dia após dia do mês de março.
O início de tudo é o divórcio de Emily. Isso traz a tona lembranças boas e ruins e dúvidas sobre o futuro. Emily se encontra em meio às perguntas sobre si mesma e em como será sua vida após os planos principais não darem certo. Ela ainda é jovem, mas terminou um relacionamento de seis anos de forma brusca. Um casamento que parecia perfeito e feito para ser eterno.
Emily relembra que já teve seu livro publicado entre os mais vendidos do New York Times, já foi famosa, possuía uma legião de fãs... Tudo foi ficando para trás e caindo no esquecimento, porque apesar do sucesso, Emily nunca sentiu algo forte e sincero pela história que escreveu.
Ela resolve passar um mês de férias na casa de Bee, sua tia. Ela pretende descansar, superar o divórcio, encontrar um rumo para seu futuro, o que deverá fazer de sua vida e quem sabe... Inspiração para um livro?
Um livro que realmente tenha personalidade. Que não seja apenas uma ótima leitura como o anterior, mas que tenha algo pessoal, que seja importante intimamente para Emily.
O que deveriam ser férias reflexivas e relaxantes começa a ser um mergulho nostálgico. Naquele litoral puro, singelo e lindo, Emily começa a cavar a areia que cobre o seu passado. Ela deveria estar com a mente voltada para o futuro, porém não consegue evitar a saudade e pensar no passado se torna uma ação irresistível.
Relembra todas as férias que passara na casa de Bee, nas praias e locais de Bainbridge. Ela percebe o quanto esteve afastada disso, que faz parte dela.
Ao refletir sobre todas as passagens pela ilha e toda a sua vida, Emily percebe lacunas nos relacionamentos familiares, envolvendo a mãe, a irmã, os tios, os avós... até mesmo os moradores locais.
A peça que desencadeia todos os acontecimentos é a descoberta de um diário completamente desconhecido. Quem é ou foi Esther? E por que Emily se liga fortemente às páginas de um diário escrito por uma moça em 1943?
A cada trecho antigo lido Emily se envolve com a história de Esther e de certa forma se identifica com ela, mesmo sem saber a origem do diário e se realmente é um diário verídico. Seria um projeto de romance, de livro? O fato é que ela não consegue mais parar de lê-lo.
Claro que Emily não fica apenas trancada no quarto lendo um velho diário, ela está de férias em um paraíso de tranquilidade e faz inúmeras caminhadas pela praia, conhecendo a vizinhança pacata e ao mesmo tempo reencontrando muitas pessoas que fizeram parte das férias de sua infância e adolescência.
As personagens são interessantes. O que mais gostei nelas é que são de verdade, nada caricatas.
Várias delas são pessoas idosas e gostei como a autora colocou personagens em idade avançada, mostrando que não é porque são velhas que são desinteressantes. Muito pelo contrário: Foram essas personagens que mais acrescentaram positivamente algo à trama. Justamente por causa da idade, possuem uma bagagem de vida interessante e muitos, muitos segredos e mistérios. Elas fazem parte da história da ilha. E bacana também mostrar como pessoas idosas podem ser divertidas.
Completando o núcleo central existem dois homens no local que se interessam pela Emily. Afinal, ela é bonita, inteligente e recém-divorciada.
Um deles é um ex-namorado dela. Não esperava encontrá-lo, muito menos que sentiria algo por ele e vice-versa. Ele parece diferente do passado, mas ao mesmo tempo Emily repara em como aparenta não ter mudado muito. Ele é a representação do que ocorre com Emily em vários sentidos no livro: Presa entre o passado e o presente. Ela deve investir em algo que já faz parte do passado?
O outro é um vizinho de Bee totalmente desconhecido. Charmoso e misterioso. Emily percebe que embora acolhedor, o homem possui muitos segredos. Ele é uma incógnita que ela não consegue deixar de desejar descobrir. É a representação inconsciente da busca por algo novo que nasce em Emily. Vale a pena investir no desconhecido e arriscar o coração?
Não devemos esquecer que existe mais um homem: O ex-marido. Afinal, apesar do rompimento, Emily às vezes pensa nele e é complicado deixar de amar alguém da noite para o dia, mesmo quando o esforço para isso ocorrer é enorme.
Emily começa a desconfiar que talvez aquele diário não seja um simples texto escrito por alguém que almejara ser escritor(a). O diário passa a fazer cada vez mais sentido, passa a estar cada vez mais ligado à história da ilha e à família de Emily!
Ela está na verdade presa em um labirinto complexo, que passa a sair das páginas e a se refletir na vida de todos. Qualquer um pode estar interligado a uma antiga e chocante história.
Os segredos da autora do diário já fazem parte da vida de Emily desde antes dela nascer e envolvem muitas pessoas. Quais são os grandes mistérios que todos parecem esconder de Emily? E por que somente agora o diário veio parar em suas mãos?
Um momento decisivo que modificará muitas vidas para sempre. Um passado que não pode (nem deve) cair no esquecimento. É responsabilidade de Emily resolver todas as pendências relacionadas à Esther e o que ocorreu com ela!
A autora traz com sensibilidade um suspense que causa tanto curiosidade quanto carinho ao leitor. Quanto mais Emily tenta resolver os enigmas, sair do labirinto e montar o quebra-cabeça, mais charadas, obstáculos e peças faltantes atrapalham sua busca.
Será que em meio a tantas descobertas, dúvidas e choques, Emily conseguirá entrar em paz consigo mesma? Poderá se apaixonar novamente? Ter a inspiração verdadeira para seu novo livro? Se reerguer?
Emily não sabe mais quem está escondendo segredos, quem são as pessoas dos relatos de Esther ou se está pronta para amar de novo. Ela só tem uma certeza: Esther faz parte dela e o conteúdo do diário precisa vir à tona e seus mistérios resolvidos. Nem que para isso Emily precise retirar todos os esqueletos e fantasmas da família e da comunidade da ilha de Bainsbridge do armário.
Destaque para Esther e para como uma única pessoa pode marcar a vida de tantas outras. Mesmo décadas depois.
O final do livro é incrível. Quando o leitor pensa que terminou mais coisas acontecem. Inteligentemente todos os itens se reúnem para finalizar um romance muito bem escrito por Sarah Jio.
Mesmo eu tendo adivinhado boa parte das questões, a autora conseguiu, ainda sim, me surpreender totalmente!
A autora:
Sarah Jio é jornalista e escreve para revistas como SELF, Real Simple, Cooking Light e O, The Oprah Magazine, entre outras. Nos últimos anos mantém um blog na Glamour.com sobre saúde e bem-estar.
Vive em Seattle com o marido, seus três filhos e um golden retriever.
As Violetas de Março é o seu primeiro romance e foi considerado o melhor livro do ano (2011) pelo Library Journal.
Links: Site | Twitter | Facebook
Hangout realizado pela Novo Conceito e Google Play:
Perdeu o bate-papo realizado com a autora ou deseja revê-lo? Aqui. Vale a pena!
Resenha recomendada:
In the Sky
Resenha:
Não sei como iniciar a resenha. Talvez esta seja uma das mais difíceis que estou escrevendo em um ano e quase dez meses de blogue. Após rever o hangout que a Novo Conceito realizou com o Google Play simplesmente peguei o livro para folheá-lo, apenas ler o comecinho e não percebi que já estava na página 60, até o telefone tocar e me interromper. O livro me pegou! Não resisti e continuei a lê-lo. Resumindo: Terminei a leitura em três horas e poucos minutos. Não me levantei do sofá um minuto sequer, o livro é perfeito.
A capa é simples e fofa, assim como a narrativa da autora e a diagramação da Novo Conceito. No entanto, o livro pode ser mais complexo do que aparenta.
Gostei da escolha do nome, até porque adoro março por ser o mês do meu aniversário. O detalhe das violetas (e outras flores como tulipas) possui um forte significado quando o leitor caminha rumo ao final do livro. Nos Estados Unidos, final de março é o início da primavera e a história abrange todo o mês de março. Porém está diretamente ligada a fatos ocorridos em 1943! Essa junção deliciosa de mistérios do passado e do presente é a melhor parte do livro!
Existem flores delicadas e discretas em todos os rodapés das páginas e embaixo de cada capítulo. É lindo, e sensível - assim como o livro.
A estrutura é montada em cima de vinte capítulos. Adorei o trecho de abertura que a autora escolheu, da música de Tom Jobim "As Águas de Março". Sempre me recordo de minha mãe cantar essa música quando eu era criança, para relembrar que meu aniversário estava chegando. Interessante a autora escolher uma música brasileira para inaugurar o livro. Ela fala a respeito no bate-papo.
Minha experiência com a leitura de As Violetas de Março foi muito agradável e logo nos primeiros parágrafos já me sentia familiarizada com o estilo de escrita da autora e com a narrativa da protagonista, Emily. Sim, o livro é em primeira pessoa e Emily é muito carismática, mesmo quando tenta não ser, mesmo quando é atrapalhada ou indecisa.
Existe uma narrativa dentro da outra. Emily lê um diário escrito em 1943 pela misteriosa Esther. Então o leitor conhece outra narradora, de outra época, com outro estilo. É tudo feito de forma simples, natural e com sentido.
A autora soube como encaixar os textos do diário, lido por Emily nos momentos certos. O leitor acompanha Emily em uma viagem física, pois ela sai de New York e vai para a ilha de Bainbridge, a oeste de Seattle; acompanha em uma viagem psicológica, porque Emily busca pelo sentido de sua vida; e acompanha uma viagem no tempo, tanto no passado de Emily quanto no de Esther. É uma verdadeira viagem literária, para Emily lendo o diário de Esther e para o leitor que lê As Violetas de março, uau!
A própria narrativa de Emily parece um diário. Cada trecho é datado, mostrando dia após dia do mês de março.
O início de tudo é o divórcio de Emily. Isso traz a tona lembranças boas e ruins e dúvidas sobre o futuro. Emily se encontra em meio às perguntas sobre si mesma e em como será sua vida após os planos principais não darem certo. Ela ainda é jovem, mas terminou um relacionamento de seis anos de forma brusca. Um casamento que parecia perfeito e feito para ser eterno.
Emily relembra que já teve seu livro publicado entre os mais vendidos do New York Times, já foi famosa, possuía uma legião de fãs... Tudo foi ficando para trás e caindo no esquecimento, porque apesar do sucesso, Emily nunca sentiu algo forte e sincero pela história que escreveu.
Ela resolve passar um mês de férias na casa de Bee, sua tia. Ela pretende descansar, superar o divórcio, encontrar um rumo para seu futuro, o que deverá fazer de sua vida e quem sabe... Inspiração para um livro?
Um livro que realmente tenha personalidade. Que não seja apenas uma ótima leitura como o anterior, mas que tenha algo pessoal, que seja importante intimamente para Emily.
O que deveriam ser férias reflexivas e relaxantes começa a ser um mergulho nostálgico. Naquele litoral puro, singelo e lindo, Emily começa a cavar a areia que cobre o seu passado. Ela deveria estar com a mente voltada para o futuro, porém não consegue evitar a saudade e pensar no passado se torna uma ação irresistível.
Relembra todas as férias que passara na casa de Bee, nas praias e locais de Bainbridge. Ela percebe o quanto esteve afastada disso, que faz parte dela.
Ao refletir sobre todas as passagens pela ilha e toda a sua vida, Emily percebe lacunas nos relacionamentos familiares, envolvendo a mãe, a irmã, os tios, os avós... até mesmo os moradores locais.
A peça que desencadeia todos os acontecimentos é a descoberta de um diário completamente desconhecido. Quem é ou foi Esther? E por que Emily se liga fortemente às páginas de um diário escrito por uma moça em 1943?
A cada trecho antigo lido Emily se envolve com a história de Esther e de certa forma se identifica com ela, mesmo sem saber a origem do diário e se realmente é um diário verídico. Seria um projeto de romance, de livro? O fato é que ela não consegue mais parar de lê-lo.
Claro que Emily não fica apenas trancada no quarto lendo um velho diário, ela está de férias em um paraíso de tranquilidade e faz inúmeras caminhadas pela praia, conhecendo a vizinhança pacata e ao mesmo tempo reencontrando muitas pessoas que fizeram parte das férias de sua infância e adolescência.
As personagens são interessantes. O que mais gostei nelas é que são de verdade, nada caricatas.
Várias delas são pessoas idosas e gostei como a autora colocou personagens em idade avançada, mostrando que não é porque são velhas que são desinteressantes. Muito pelo contrário: Foram essas personagens que mais acrescentaram positivamente algo à trama. Justamente por causa da idade, possuem uma bagagem de vida interessante e muitos, muitos segredos e mistérios. Elas fazem parte da história da ilha. E bacana também mostrar como pessoas idosas podem ser divertidas.
Completando o núcleo central existem dois homens no local que se interessam pela Emily. Afinal, ela é bonita, inteligente e recém-divorciada.
Um deles é um ex-namorado dela. Não esperava encontrá-lo, muito menos que sentiria algo por ele e vice-versa. Ele parece diferente do passado, mas ao mesmo tempo Emily repara em como aparenta não ter mudado muito. Ele é a representação do que ocorre com Emily em vários sentidos no livro: Presa entre o passado e o presente. Ela deve investir em algo que já faz parte do passado?
O outro é um vizinho de Bee totalmente desconhecido. Charmoso e misterioso. Emily percebe que embora acolhedor, o homem possui muitos segredos. Ele é uma incógnita que ela não consegue deixar de desejar descobrir. É a representação inconsciente da busca por algo novo que nasce em Emily. Vale a pena investir no desconhecido e arriscar o coração?
Não devemos esquecer que existe mais um homem: O ex-marido. Afinal, apesar do rompimento, Emily às vezes pensa nele e é complicado deixar de amar alguém da noite para o dia, mesmo quando o esforço para isso ocorrer é enorme.
Emily começa a desconfiar que talvez aquele diário não seja um simples texto escrito por alguém que almejara ser escritor(a). O diário passa a fazer cada vez mais sentido, passa a estar cada vez mais ligado à história da ilha e à família de Emily!
Ela está na verdade presa em um labirinto complexo, que passa a sair das páginas e a se refletir na vida de todos. Qualquer um pode estar interligado a uma antiga e chocante história.
Os segredos da autora do diário já fazem parte da vida de Emily desde antes dela nascer e envolvem muitas pessoas. Quais são os grandes mistérios que todos parecem esconder de Emily? E por que somente agora o diário veio parar em suas mãos?
Um momento decisivo que modificará muitas vidas para sempre. Um passado que não pode (nem deve) cair no esquecimento. É responsabilidade de Emily resolver todas as pendências relacionadas à Esther e o que ocorreu com ela!
A autora traz com sensibilidade um suspense que causa tanto curiosidade quanto carinho ao leitor. Quanto mais Emily tenta resolver os enigmas, sair do labirinto e montar o quebra-cabeça, mais charadas, obstáculos e peças faltantes atrapalham sua busca.
Será que em meio a tantas descobertas, dúvidas e choques, Emily conseguirá entrar em paz consigo mesma? Poderá se apaixonar novamente? Ter a inspiração verdadeira para seu novo livro? Se reerguer?
Emily não sabe mais quem está escondendo segredos, quem são as pessoas dos relatos de Esther ou se está pronta para amar de novo. Ela só tem uma certeza: Esther faz parte dela e o conteúdo do diário precisa vir à tona e seus mistérios resolvidos. Nem que para isso Emily precise retirar todos os esqueletos e fantasmas da família e da comunidade da ilha de Bainsbridge do armário.
Destaque para Esther e para como uma única pessoa pode marcar a vida de tantas outras. Mesmo décadas depois.
O final do livro é incrível. Quando o leitor pensa que terminou mais coisas acontecem. Inteligentemente todos os itens se reúnem para finalizar um romance muito bem escrito por Sarah Jio.
Mesmo eu tendo adivinhado boa parte das questões, a autora conseguiu, ainda sim, me surpreender totalmente!
A autora:
Sarah Jio é jornalista e escreve para revistas como SELF, Real Simple, Cooking Light e O, The Oprah Magazine, entre outras. Nos últimos anos mantém um blog na Glamour.com sobre saúde e bem-estar.
Vive em Seattle com o marido, seus três filhos e um golden retriever.
As Violetas de Março é o seu primeiro romance e foi considerado o melhor livro do ano (2011) pelo Library Journal.
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Perdeu o bate-papo realizado com a autora ou deseja revê-lo? Aqui. Vale a pena!
Resenha recomendada:
In the Sky
Sorteio:
Vocês podem tentar ganhar um kit lindíssimo enviado pela Novo Conceito no sorteio especial #CircuitoNovoConceito:
gostei bastante da sinopse e fiquei simplesmente encantada pela capa e quero muito ler e me encantar, pois ja sei que esse livro vai me fisgar completamente e sua resenha me deu tanta curiosidade que eu preciso desesperadamente ler!
ResponderExcluirEu me encantei com o livro. Ele parece bem simples, mas é um quebra-cabeça muito bem elaborado. Adorei! Espero que goste também. Beijos.
ExcluirOi Tati, o livro me parece ótimo, logo que a história é emocioanante logo no ínicio da vida de Emily. Pela resenha vi que ela tem de enfrentar varias coisas. Com certeza é um dos meus desejados nesse mês.
ResponderExcluirAbraços.
Oi, Kelry, achei o livro ótimo mesmo, nem o larguei até terminá-lo!
ExcluirEspero que goste tanto quanto eu.
Beijos.