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Dicas de leitura: 6 livros como O Conto da Aia

A distopia O Conto da Aia, escrita em 1985 pela canadense Margaret Atwood é um dos livros mais comentados e vendidos do momento devido a série homônima (The Handmaid’s Tale, produzida pelo serviço de streaming Hulu) e sua temática. No Brasil, o livro é publicado pela Editora Rocco e ganhou nova edição (368 páginas - R$ 44,50 - comprar: Amazon | Saraiva).


O romance se passa num futuro em que a infertilidade atinge a humanidade e as mulheres pertencem ao governo teocrático, fundamentalista e totalitário. As férteis servem apenas para a reprodução. A obra traz profundas reflexões sobre liberdade e direitos das mulheres.
Pesquisei sobre livros semelhantes e encontrei vários interessantes, porém inéditos no Brasil. Nesta postagem indico os que mais me interessaram — para quem lê em inglês ou para editoras à procura de obras como O Conto da Aia.



The Book of the Unnamed Midwife, de Meg Elison (2014):


Distopia. Uma epidemia mata as mulheres e os bebês durante o parto. A protagonista, uma enfermeira sem nome, sobrevive e, ao acordar de um sono profundo, descobre que aparentemente não existem mais mulheres. Ela finge que é um homem e passa então a tentar salvar as poucas mulheres que encontra durante sua jornada.



The Core of the Sun (Auringon ydin), de Johanna Sinisalo (2013):


Um presente alternativo. A República Eusistocrática da Finlândia possui duas classes de mulheres: as submissas eloi, destinadas ao sexo e à procriação, e as independentes, cuja inteligência é uma ameaça para a sociedade, portanto, esterilizadas. No centro de tudo, uma jovem eloi secretamente inteligente é viciada em pimentas ilegais e procura pela irmã.




Bumped, de Megan McCafferty (2011):

Distopia young adult. A duologia composta por Bumped e Thumped onde um vírus deixa todos inférteis aos 18 anos de idade. Meninas adolescentes são pagas para terem os bebês enquanto os rapazes mais bonitos e inteligentes são disputados para engravidarem as moças. As protagonistas são gêmeas separadas no nascimento, uma tem um contrato para conceber um bebê e a outra planeja ser uma esposa.



The Big Lie, de Julie Mayhew (2015):


Um young adult de ficção especulativa com protagonista LGBT. E se a Inglaterra atual fosse nazista? A protagonista é campeã em patinação no gelo, estudante modelo e filha obediente de um líder do governo. Ela precisará escolher entre a lealdade e o amor, pois sua melhor amiga (por quem ela é apaixonada) não é submissa e o regime percebe isso.



The Glass Arrow, de Kristen Simmons (2015):


Young adult que mistura thriller e distopia em uma trama onde a tecnologia avançou, mas a sociedade regrediu para um sistema de castas que escraviza as mulheres. A protagonista vive livremente no deserto, mas após ser capturada pelo governo, é leiloada e comprada por um homem poderoso. Sem confiar em ninguém, numa sociedade machista, violenta e corrupta, deseja recuperar a liberdade.



The Chemical Garden (Wither, Fever e Sever), de Lauren DeStafano (2011):


Distopia young adult. A humanidade avançou geneticamente e melhorou a vida de todos. Mas algo deu errado com as novas gerações e os homens vivem até os 25 anos e as mulheres até os 20. A protagonista tem 16 anos e é obrigada a se casar com um governador para procriação. Mas ela deseja liberdade e amor verdadeiro.
Esta trilogia chegou a ter o primeiro volume publicado no Brasil (Aprisionada) pela extinta Editora Underworld.

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