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Estudo da BBC mostra como a representatividade feminina nas telas pode afetar as garotas

Mulher-Maravilha, Shuri, Capitã Marvel.
Parece que estamos entrando em uma nova era para meninas e mulheres serem representadas por personagens poderosas que finalmente são protagonistas de filmes e séries, saindo da sombra masculina. Não mais apenas personagens de apoio e sim as heroínas principais. De acordo com um estudo feito pela BBC America, isto é apenas um começo - e também um impulso mais urgente que nunca, pois a representação nas mídias se torna extremamente importante para as garotas.

Rey, Doutora, Eleven.
A BBC America e a Women's Media Center firmaram uma parceria com o objetivo de expandir tanto a diversidade quanto a representação das mulheres na mídia: o #GalaxyOfWomen. O primeiro passo foi uma pesquisa que mostra como as representações de mulheres na tela afetam mulheres e meninas. O estudo é intitulado Superpowering Girls: Representação Feminina no Gênero Sci-Fi / Superhero, que destaca o impacto da representação meninas de 5 a 19 anos de idade. Nele, verificou-se que garotas adolescentes, por exemplo, acreditam que suas heroínas preferidas nos filmes e séries as inspiram a se sentirem fortes, corajosas, confiantes, positivas e motivadas. A representação nas telas pode afetar positivamente a confiança da criança, sua trajetória profissional e auto-imagem em geral.
Mulan, Merida, Moana.
As meninas não são tão estimuladas como os meninos a se interessarem em áreas como Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Assim como 1 em cada 3 adolescentes concorda que as meninas têm menos oportunidades que os meninos de serem líderes de modo geral. As super-heroínas e o protagonismo feminino nas telas ajudam a mudar estes quadros inspirando meninas e garotas.
Hermione, Supergirl, Viúva-Negra.
A maioria das adolescentes se descreve mais corajosa com as heroínas nas mídias de ficção científica, de fantasia e de super-heróis, especialmente meninas não-caucasianas. Havia uma lacuna de confiança significativa em comparação aos garotos. Outros questionamentos indicaram que elas (57%) também acreditavam que não são ouvidas pelas pessoas ao seu redor, em comparação aos meninos na mesma faixa etária (38%).
Adolescentes (10-19 anos) querem mais super-heróis nas telas! 85% das garotas e 69% dos garotos. Já pais e mães de crianças de 5 a 9 anos: 88% dos pais de meninas acham necessário mais super-heróis, assim como 75% dos pais de meninos74% das garotas querem mais super-heroínas que se pareçam com elas. A pesquisa é mais profunda: 83% das adolescentes afro-americanas desejam se identificar com as heroínas, assim como 78% de etnias latinas e 70% das caucasianas.
Hit-Girl, Daenerys, Jean Grey.
Fundada em 2005 por Jane Fonda, Robin Morgan e Gloria Steinem, a Women's Media Center é uma organização inclusiva e feminista que trabalha para garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas.
Buffy, Xena, Dana Scully.
O projeto #GalaxyOfWomen destaca as mulheres em destaque da rede BBC, como as protagonistas das séries Orphan Black, Killing Eve e Doctor Who, que possui pela primeira vez uma Doutora, interpretada por Jodie Whittaker.
Tempestade, Furiosa, Arya Stark.
Sarah Barnett, presidente da BBC America e #GalaxyOfWomen disse sobre o Women's Media Center: "Temos o privilégio de trabalhar com eles para melhorarmos as maneiras pelas quais as mulheres são representadas nas histórias que vemos na televisão. A representação é importante: se você não consegue ver, não pode ser." Continuou: "É hora de expandir o que é visto e esperamos que este relatório contribua para provocar mudanças nas histórias nas telas. Com uma maior representação de heroínas no gênero de ficção científica e super-heróis, podemos ajudar a próxima geração de mulheres."
Lei Organa, Ellen Ripley, Sarah Connor.
Julie Burton, presidente do Women's Media Center enfatiza: "Neste momento de enorme mudança social, é importante que a televisão e o cinema forneçam uma abundância de papéis e modelos para diversas meninas e mulheres jovens. Sabemos que a representação é importante, conforme evidenciado por este relatório. Nossa pesquisa descobriu que personagens femininas de ficção científica e super-heróis ajudam a preencher a lacuna de confiança das meninas."
Batwoman, Michonne, Lara Croft.
Pat Mitchell, co-presidente do Women's Meia Center falou: "São tempos que exigem mudanças radicais e definitvas. Nosso trabalho de esclarecer o status das mulheres em Hollywood - e em todas as plataformas de mídia - é mais necessário do que nunca."
X-23, Jessica Jones, Okoye.
Sucessos de bilheterias e público como Mulher-Maravilha e Pantera Negra levaram o mercado cinematográfico a se interessar por heróis mais diversificados. Ainda há um longo caminho a percorrer - por maior representatividade de meninas / mulheres, pessoas não-caucasianas, que se identificam como LGBTQ, com deficiências e assim por diante. Conforme mostra esta pesquisa, estes avanços são realmente importantes para o público.
Trovão, Feiticeira Escarlate, Estelar.
Você pode conhecer todo o estudo, incluindo sua metodologia e estatísticas, no site da Women's Media Center (em inglês).
She-Ra, Vespa, Gamora.
Fontes: WomensMediaCenter.com e BBCAmerica.com
Valquíria, Speedy, Katniss Everdeen.

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