Bárbaro, de Renato Moriconi
Era uma vez um bravo guerreiro que montou em seu lindo cavalo e saiu em uma perigosíssima expedição. Ele lutou contra serpentes, gigantes de um olho só, sobreviveu a flechadas, enfrentou leões monstruosos, plantas carnívoras até que…
Vou ali e volto já, de Sávia Dumont
Há uma enormidade de segredos e tesouros esperando para serem descobertos por nós. Há aqueles que vêm lá de longe, dos tempos dos nossos avós e bisavós, com suas receitas mágicas e simples. Há outros que estão logo ali, escondidos no campo, entre as brincadeiras e os ramos de alecrim. Vamos juntos descobrir alguns desses mistérios?
A guerra da rua dos Siamipês, de Flavio de Souza
No fim da rua Professor Chiquinho de Souza, dois ipês (um amarelo e outro roxo) tomavam conta do pedaço: o Chris e a Flora ficavam tão perto um do outro que mais pareciam uma árvore só, com uma copa gigantesca e colorida. E é claro que o pessoal da rua estava sempre disputando a sombra deliciosa que eles faziam. Era ali que a turma dos Lobatos e os Hip-Hop tiveram que colocar um ponto final nas brigas para impedirem, juntos, que as árvores fossem arrancadas.
Totem e tabu, de Sigmund Freud (Trad. Paulo César de Souza)
Totem e tabu é um dos mais famosos e ousados trabalhos de Freud. Seu substituto — ”Algumas concordâncias entre a vida dos homens primitivos e dos neuróticos” — não chega a dar ideia da riqueza dos temas que aborda, pois os quatro ensaios que o compõem tratam da origem da religião e da moralidade, ou seja, da própria civilização. Baseando-se em estudos de antropologia, biologia e história, Freud lança a conjectura de que o ato fundador da sociedade humana foi o assassinato do pai da horda primitiva pelos próprios filhos. Totem e tabu foi a primeira aplicação da psicanálise a questões de psicologia social.
Do que a gente fala quando fala de Anne Frank, de Nathan Englander (Trad. Claudio Alves Marcondes)
Com um talento peculiar para captar as risíveis contradições da alma humana que parece evocar os melhores filmes de Woody Allen, e com uma ironia devastadora digna dos romances de Philip Roth, o americano Nathan Englander se impôs — graças em grande parte a este novo volume de contos — como um dos mais agudos e divertidos observadores da cena contemporânea. Neste conjunto de ficções hilárias, o melhor humor judaico norte-americano ganha corpo renovado. Um livro celebrado como um dos mais altos momentos da ficção curta de nossos dias, com uma sequência absolutamente extraordinária de conversas e histórias tragicômicas.
Livro geral, de Alexandre Barbosa de Souza
Este Livro geral percorre vinte anos da poesia de Alexandre Barbosa de Souza com poemas de cada um dos livros que o autor publicou ao longo de sua carreira. Os poemas mais antigos conservam o mesmo frescor peculiar da época em que foram publicados, e em linhas gerais o que o livro apresenta é a juventude craquelada de um poeta que dá voz às experiências vividas.
Como a poesia do pernambucano Carlos Pena Filho, autor de outro Livro geral, de 1958, a de Alexandre não tem afetação nem frivolidade. A adesão ao cotidiano e às lembranças aqui não se dá como registro nem como reflexo, mas como afirmação de que um outro mundo é possível — pelo menos na poesia.
Nocilla dream, de Agustín Fernández Mallo (Trad. Joana Angélica d’Avila Melo)
Nocilla é uma pasta de chocolate com avelãs muito popular na Espanha, uma espécie de Nutella. É também a “musa” do grupo punk galego Siniestro Total, autor da canção “¡Nocilla, qué merendilla!”, que inspirou Agustín Fernández Mallo ao dar o título a seu ousado projeto, a trilogia Nocilla. É, ainda, o nome de uma nova geração de escritores espanhóis, que, tendo Mallo como expoente, investiga a sociedade de consumo, a mistura de gêneros literários e a liberdade narrativa. Nocilla dream, que pode sem agravo aceitar a etiqueta indie, bebe também de referências mais eruditas, sejam da física, da arte conceitual, da arquitetura pragmática ou da literatura. Se por vezes parece ter como maior inspiração O jogo da amarelinha, de Julio Cortázar, tem também um quê de road movie — que fará o leitor se lembrar de Paris, Texas, de Wim Wenders — e de filme B americano. Os vários personagens que povoam estas páginas são todos freaks, outsiders, fracassados, cujas vidas mais se parecem com performances artísticas, carregadas de material poético.
Editora Paralela
Próxima parada: Marte, de Mary Roach (Trad. Donaldson M. Garschagen)
O espaço é um lugar desprovido de absolutamente tudo que precisamos para viver e prosperar: gravidade, oxigênio, banhos quentes, produtos frescos, privacidade… A exploração do espaço é, de certa forma, uma exploração dos limites humanos e do que, de fato, significa ser humano. De que luxos podemos abrir mão? Por quanto tempo? O que acontece com nosso corpo se ficarmos sem andar por um ano? Nem ter relações sexuais? Para responder a essas perguntas, as agências espaciais criam todo tipo de testes e simulações surpreendentemente bizarras. Com seu humor irônico e sua curiosidade insaciável, Mary Roach nos guia em uma viagem investigativa, provando — sem margem para dúvidas — que é possível ir ao espaço sem sair da Terra. Próxima parada: Marte é um livro para adultos que ainda sonham secretamente em ser astronautas. Afinal, quem nunca quis ser um?
Oi Tati :)
ResponderExcluirSão vários lançamentos e todos bem diferentes entre si né. É sempre legal quando podemos escolher aqueles que mais nos agradam ^^
Beijocas, feliz Páscoa!
@morenalilica
Doce Insensatez
Essa é a principal característica da Companhia das Letras. E eu amo: Variedade! Agrada a todos, e com qualidade. Beijos.
ExcluirVou ali e volto já é meu favorito, adorei a capa.
ResponderExcluirParece mesmo lindo, Kelry! Beijos.
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