Indicações de leitura especial para o Dia Internacional da Mulher! Se hoje as mulheres podem ler, estudar, trabalhar, votar, se candidatar a cargos públicos, dirigir, se divorciar ou denunciar violência sofrida, é graças à luta constante do Feminismo. E se você é a favor da igualdade entre homens e mulheres, mesmo que não assim se considere, você já é feminista. Sejamos todos feministas, pois mulheres devem ter as mesmas oportunidades e direitos que os homens. Igualdade social, econômica, cultural!
Por isso a primeira dica é o livro Sejamos Todos Feministas, da Chimamanda Ngozi Adichie, que deveria ser leitura obrigatória a todos.
É um ensaio preciso e abrangente, onde a autora parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos a igualdade de gênero. Ela mostra como a igualdade é benéfica a todos, homens e mulheres, onde meninas poderão assumir suas identidades e ser o que elas desejam e meninos poderão crescer livres, sem os estereótipos de masculinidade.
O livro, publicado em 2015 pela Companhia das Letras, é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
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A Companhia das Letras publica agora Para Educar Crianças Feministas, também da Chimamanda Ngozi Adichie, Um manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista.
Traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães.
Mais livros da autora:
A quarta indicação são os dois volumes de Capitolina, revista on-line que surgiu em 2014 como uma alternativa à mídia tradicional voltada ao público feminino adolescente. O material já ganhou dois livros pela Editora Seguinte.
O primeiro volume, publicado em 2015, reuniu os melhores textos publicados em um ano de revista, além de vários artigos inéditos, todos eles ilustrados. Material feito por 41 escritoras e 23 artistas e contêm conselhos, dicas, reflexões e apoio e atividades interativas. Já o segundo volume, publicado em 2016, contém os melhores textos do segundo ano de existência da revista. Os temas abrangem música, games, ciências, esportes e muito feminismo, tudo feito por 46 colaboradoras.
Quais são suas indicações?
Por isso a primeira dica é o livro Sejamos Todos Feministas, da Chimamanda Ngozi Adichie, que deveria ser leitura obrigatória a todos.
É um ensaio preciso e abrangente, onde a autora parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito para alcançarmos a igualdade de gênero. Ela mostra como a igualdade é benéfica a todos, homens e mulheres, onde meninas poderão assumir suas identidades e ser o que elas desejam e meninos poderão crescer livres, sem os estereótipos de masculinidade.
O livro, publicado em 2015 pela Companhia das Letras, é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
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- Sejamos Todos Feministas - Chimamanda Ngozi Adichie - Companhia das Letras - 64 páginas - 2015 - R$ 14,90 - Não-ficção; Ensaio. - comprar exemplar impresso
A Companhia das Letras publica agora Para Educar Crianças Feministas, também da Chimamanda Ngozi Adichie, Um manifesto com quinze sugestões de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista.
Traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães.
- Para Educar Crianças Feministas - Chimamanda Ngozi Adichie - Companhia das Letras - 96 páginas - 2017 - R$ 14,90 - Não-ficção; Ensaio. - comprar
A segunda indicação é Eu Sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e Foi Baleada pelo Talibã. Malala Yousafzai, a garota paquistanesa que discursou nas Nações Unidas em Nova York e ganhou o Prêmio Nobel da Paz, publicou sua autobiografia em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb. Ela se tornou ícone e referência na luta pelos direitos das meninas. Quando Malala enfrentou o Talibã pelo direito de estudar, ela lutou pelos direitos das meninas, num ato feminista. O livro publicado no Brasil em 2013 pela Companhia das Letras mostra a infância de Malala, o acontecimento fatídico e sua recuperação.
A Companhia das Letras publicou mais duas versões da história de Malala, para todas as idades conhecerem sua história. Pela Companhia das Letrinhas, voltado ao público infantil, você encontra Malala: A Menina que Queria Ir para a Escola, de Adriana Carranca e Bruna Assis Brasil. Já para o público juvenil, pela Editora Seguinte, Eu Sou Malala: Como uma Garota Defendeu o Direito à Educação e Mudou o Mundo, da própria Malala com Patricia McCormick.
- Eu Sou Malala: A História da Garota que Defendeu o Direito à Educação e Foi Baleada pelo Talibã - Malala Yousafzai e Christina Lamb - Companhia das Letras - 360 páginas - 2013 - R$ 37,90 - Não-ficção; autobiografia. - comprar
- Malala: A Menina que Queria Ir para a Escola, de Adriana Carranca e Bruna Assis Brasil - Companhia das Letrinhas - 96 páginas - 2015 - R$ 29,90 - Não-ficção; biografia; versão infantil; ilustrações. - comprar
- Eu Sou Malala: Como uma Garota Defendeu o Direito à Educação e Mudou o Mundo - Malala Yousafzai e Patricia McCormick - Seguinte - 216 páginas - 2015 - R$ 32,90 - Não-ficção; autobiografia; versão juvenil. - comprar
A dica número três também é uma autobiografia de uma mulher desafiadora. Infiel: A História de uma Mulher que Desafiou o Islã, de Ayaan Hirsi Ali. Foi publicado em 2007 no Brasil pela Companhia das Letras. Ayaan, refugiada somali que se tornou deputada no parlamento holandês, conta sua trajetória da infância tradicional muçulmana até sua existência cercada por guarda-costas no Ocidente.
Aylaan foi criada nos costumes tribais da Somália, sofreu mutilação sexual e espancamentos na infância, foi muçulmana devota, fugiu de um casamento forçado, tornou-se deputada na Holanda, clamou pelos direitos das muçulmanas, criticou Maomé e está condenada à morte pelo fundamentalismo islâmico.É muito difícil encontrar a edição original, porém está à venda a versão econômica, também da Companhia das Letras. Infiel foi uma das primeiras resenhas que escrevi.
- Infiel: A História de uma Mulher que Desafiou o Islã - Ayaan Hirsi Ali - Companhia das Letras - 512 páginas - 2007 - R$ 62,90 - Não-ficção; autobiografia.
- Infiel: A História de uma Mulher que Desafiou o Islã (Edição Econômica) - Ayaan Hirsi Ali - Companhia das Letras - 320 páginas - 2007 - R$ 37,90 - Não ficção; autobiografia. - comprar
Mais livros da autora:
A quarta indicação são os dois volumes de Capitolina, revista on-line que surgiu em 2014 como uma alternativa à mídia tradicional voltada ao público feminino adolescente. O material já ganhou dois livros pela Editora Seguinte.
O primeiro volume, publicado em 2015, reuniu os melhores textos publicados em um ano de revista, além de vários artigos inéditos, todos eles ilustrados. Material feito por 41 escritoras e 23 artistas e contêm conselhos, dicas, reflexões e apoio e atividades interativas. Já o segundo volume, publicado em 2016, contém os melhores textos do segundo ano de existência da revista. Os temas abrangem música, games, ciências, esportes e muito feminismo, tudo feito por 46 colaboradoras.
- Capitolina - várias autoras - Editora seguinte - 191 páginas - 2015 - R$ 39,90 - Não-ficção; interativo; movimento social; ilustrações. - comprar
- Capitolina Volume 2: O Mundo É das Garotas - várias autoras - Editora seguinte - 191 páginas - 2015 - R$ 39,90 - Não-ficção; interativo; movimento social; ilustrações. - comprar
A indicação número 5 é uma livro que nasceu de um movimento feito por mulheres de todo o Brasil! O movimento Vamos Juntas? fala não apenas sobre como é importante as mulheres "irem juntas", mas também sobre a importância de "estarem juntas" e de colocarem a sororidade em prática.
Lançado pela Galera Record, Vamos Juntas? O Guia da Sororidade para Todas é um livro escrito por Babi Souza, completamente todinho ilustrado. Conta a história do movimento, apresenta depoimentos e aborda temas como sororidade, empoderamento e feminismo. Este é um guia para a leitora refletir sobre as outras mulheres, a se unir, ao invés de rivalizar.
- Vamos Juntas? O Guia da Sororidade - Babi Souza - Galera Record - 144 páginas - 2016 - R$ 34,90 - Não-ficção; movimento social; ilustrações. - comprar
Você pode acessar aqui o site oficial do Vamos Juntas? e conhecê-lo.
A indicação número seis é uma coletânea de diversos autores organizada por Ethel Johnston Phelps. Crescemos lendo contos de fadas em que as mulheres são figuras frágeis, sempre dependentes de proteção e ajuda. Quase sempre são donzelas esperando pelo príncipe encantado, aguardando que coisas boas simplesmente aconteçam.
Chapeuzinho Esfarrapado e Outros Contos Feministas do Folclore Mundial reúne vinte e cinco histórias populares de várias partes do mundo que mostram que nem sempre os contos de fadas foram assim e que as mulheres podem e devem ser as heroínas e donas dos próprios destinos.
O belo exemplar da Editora Seguinte, de 2016, possui ilustrações coloridas de Bárbara Malagoli. Infantojuvenil excelente para quem adora contos de fadas com protagonistas ativas e de todas as idades!
A sétima indicação é de histórias em quadrinhos. Persépolis, autobiografia da iraniana Marjane Satrapi. Publicada em quatro partes, em 2007 ganhou um volume único completo pelo selo Quadrinhos na Cia., da Companhia das Letras.
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Sua autobiografia em quadrinhos vendeu somente na França mais de 400 mil exemplares.
A indicação número oito é da ucraniana Svetlana Aleksiévitch, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura 2015: A Guerra Não Tem Rosto de Mulher. O livro foi publicado aqui em 2016 pela Companhia das Letras.
As histórias sobre guerras costumam ser contadas sob o ponto de vista masculino e quase todas as figuras principais envolvidas são homens, tanto heróis como vilões. A bravura feminina perante a guerra é mostrada nesse livro, que mostra como quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra.
Mais livros da autora:
A nona indicação é um livro de humor e militância que foi best-seller na Inglaterra: Como Ser Mulher, de Caitlin Moran. A jornalista rememora suas experiências mais marcantes como mulher, da adolescência à maturidade, e abre um novo caminho para o feminismo ao tratar de temas caros à mulher moderna.
Manual de introdução ao feminismo, extremamente acessível - inclusive para as adolescentes - publicado em 2012 no Brasil pela Editora Paralela.
A décima e última dica é um clássico da literatura feminista. O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman foi publicado em 1892 e é um retrato da opressão feminina. Conta a história de uma personagem confinada por seu marido e médico, que pretende curá-la de uma depressão nervosa. É um confronto à política sexual das relações homem-mulher, marido-esposa.
A edição publicada no Brasil pela José Olympio Editora possui prefácio por Marcia Tiburi e um ensaio de 1973 da educadora Elaine Ryan Hedges.
A indicação número seis é uma coletânea de diversos autores organizada por Ethel Johnston Phelps. Crescemos lendo contos de fadas em que as mulheres são figuras frágeis, sempre dependentes de proteção e ajuda. Quase sempre são donzelas esperando pelo príncipe encantado, aguardando que coisas boas simplesmente aconteçam.
Chapeuzinho Esfarrapado e Outros Contos Feministas do Folclore Mundial reúne vinte e cinco histórias populares de várias partes do mundo que mostram que nem sempre os contos de fadas foram assim e que as mulheres podem e devem ser as heroínas e donas dos próprios destinos.
O belo exemplar da Editora Seguinte, de 2016, possui ilustrações coloridas de Bárbara Malagoli. Infantojuvenil excelente para quem adora contos de fadas com protagonistas ativas e de todas as idades!
- Chapeuzinho Esfarrapado e outros Contos Feministas do Folclore Mundial - Ethel Johnston Phelps e Bárbara Malagoli - 248 páginas - 2016 - R$ 39,90 - ficção; folclore; contos - comprar
A sétima indicação é de histórias em quadrinhos. Persépolis, autobiografia da iraniana Marjane Satrapi. Publicada em quatro partes, em 2007 ganhou um volume único completo pelo selo Quadrinhos na Cia., da Companhia das Letras.
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa.
Sua autobiografia em quadrinhos vendeu somente na França mais de 400 mil exemplares.
- Pérsepolis (Completo) - Marjane Satrapi - 352 páginas - 2007 - R$ 49,90 - Não-ficção; autobiografia; quadrinhos. - comprar
As histórias sobre guerras costumam ser contadas sob o ponto de vista masculino e quase todas as figuras principais envolvidas são homens, tanto heróis como vilões. A bravura feminina perante a guerra é mostrada nesse livro, que mostra como quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra.
- A Guerra Não Tem Rosto de Mulher - Svetlana Aleksiévitch - Companhia das Letras - 392 páginas - 2016 - R$ 49,90 - comprar
Mais livros da autora:
A nona indicação é um livro de humor e militância que foi best-seller na Inglaterra: Como Ser Mulher, de Caitlin Moran. A jornalista rememora suas experiências mais marcantes como mulher, da adolescência à maturidade, e abre um novo caminho para o feminismo ao tratar de temas caros à mulher moderna.
Manual de introdução ao feminismo, extremamente acessível - inclusive para as adolescentes - publicado em 2012 no Brasil pela Editora Paralela.
- Como Ser Mulher - Caitlin Moran - Paralela - 240 páginas - 2012 - R$ 34,90 - Não-ficção; autoajuda. - comprar
A décima e última dica é um clássico da literatura feminista. O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman foi publicado em 1892 e é um retrato da opressão feminina. Conta a história de uma personagem confinada por seu marido e médico, que pretende curá-la de uma depressão nervosa. É um confronto à política sexual das relações homem-mulher, marido-esposa.
A edição publicada no Brasil pela José Olympio Editora possui prefácio por Marcia Tiburi e um ensaio de 1973 da educadora Elaine Ryan Hedges.
- O Papel de Parede Amarelo - Charlotte Perkins Gilman - José Olympio - 112 páginas - 2016 - R$ 29,90 - Ficção; conto. - comprar
Além das nove indicações acima, ainda deixo para vocês mais dez, confiram:
- Sobrevivi... Posso Contar - Maria da Penha - Armazém da Cultura - 212 páginas - 2012 - R$ 50,00 - Não-ficção; autobiografia. - comprar
- A Escolha de Yasmeena - Jean Sasson - BestSeller - 256 páginas - 2015 - R$ 37,90 - Não-ficção; biografia; reportagem. - resenha - comprar
- Resistência: A História da Mulher Que Desafiou Hitler - Agnès Humbert - Agir - 326 páginas - 2008 - R$ 30,90 - Não ficção; autobiografia. - comprar
- O Diário de Anne Frank - Anne Frank - Editora record - 352 páginas - 2006 - R$ 49,90 - Não-ficção; autobiografia. - comprar
- O Pomar das Almas Perdidas - Nadifa Mohamed - Tordesilhas - 296 páginas - 2016 - R$ - Ficção; romance - resenha. - comprar
- A Invenção das Asas - Sue Monk Kidd - Paralela - 328 páginas - 2014 - R$ 32,90 - Ficção; romance - resenha. - comprar
- A Cor Púrpura - Alice Walker - José Olympio - 336 páginas - 2016 - R$ 49,90 - Ficção; romance - resenha. - comprar
- Preciosa - Sapphire - Editora Record - 192 páginas - 2013 - R$ 39,90 - Ficção; romance. - comprar
- Um Teto Todo Seu - Virginia Woolf - Tordesilhas - 240 páginas - 2014 - R$ 34,90 - Não-ficção; ensaio. - comprar
- Mulheres: Retratos de Respeito, amor-próprio, Direitos e dignidade - Carol Rossetti - Sextante - 160 páginas - 2015 - R$ 44,90 - Não-ficção; ilustrações. - comprar
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