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Dicas de leitura: as HQs mais importantes dos X-Men #05: Anos 1990, parte 1

As melhores histórias dos X-Men nos quadrinhos!

Continuando a série especial de postagens com recomendações de leitura com HQs dos X-Men, chego até a década de 1990, que, assim como a anterior, também foi divida em duas partes. Esta é a quinta postagem e a primeira parte das mais importantes histórias em quadrinhos dos X-Men publicadas originalmente nos anos 1990. E é nesta década que os mutantes sofrem um BOOM editorial e ganham muitas publicações mensais. Relembrando que o foco está nos títulos principais dos X-Men, deixando os extras para outro momento.
Caso ainda não tenha visto, já foram postados os anos 1960, 1970, 1980 parte 1 e 1980 parte 2.

Década de 1990, parte 1.

Os X-Men, os Novos Mutantes e o X-Factor passam pelo Programa de Extermínio e se reúnem na Saga da Ilha Muir, quando o Professor X finalmente retorna! Os Novos Mutantes se tornam a primeira X-Force, os X-Men originais abandonam o X-Factor, gerando duas equipes principais: a azul, que estrela o novo título mensal X-Men, e a dourada, que segue em Uncanny X-Men. Enquanto isso, o X-Factor se recria com novos integrantes e o Excalibur e Wolverine continuam com seus títulos mensais. Em Canção do Carrasco conhecemos o vírus legado, que será um dos maiores terrores para os mutantes.
Eu Sou Lady Mandarim (Atos de Vingança)
Título original: The Key That Breaks the Locke, I Am Lady Mandarin e Broken Chains.
Ano: 1989 - 1990
Nº de edições: 3
Edições: The Uncanny X-Men vol.1 #256-258.

Atos de Vingança foi um crossover entre heróis da Marvel onde os vilões trocaram seus alvos. Os X-Men não participaram diretamente da saga, mas três integrantes da equipe enfrentaram o Mandarim, arqui-inimigo do Homem de Ferro. Eu Sou Lady Mandarim possui roteiro de Chris Claremont e arte de Jim Lee, prestes a assumir o título no lugar de Marc Silvestri.
Psylocke foi a x-man que mais mudou após o Portal do Destino, artefato que julga a vida de quem o atravessa e concede uma segunda chance. A inglesa reapareceu desmemoriada na China e foi encontrada pela equipe de Matsuo Tsurayaba, membro do Tentáculo. A mando do Mandarim, teve corpo trocado pelo da ninja assassina chamada Kwannon. O processo sofreu interferência de Mojo e Espiral, que já haviam implantado olhos biônicos nela. Portanto, Psylocke foi transformada em Lady Mandarim numa tentativa do Tentáculo de "acertar onde errou com Elektra". Em seu novo corpo asiático, Psylocke enfrenta Wolverine e Jubileu, até o controle do Mandarim ser desligado e ela reassumir sua mente e novo corpo. Ela passou a ter habilidades de ninja e a criar uma adaga psíquica. A troca era para ser temporária, porém acabou sendo definitiva.
Não gosto do que foi feito com a personagem. Não a troca de corpo, e sim sua hiperssexualização desnecessária e mudança drástica de comportamento. Fora que foi uma história confusa e que somente mais a frente outro roteirista, Fabian Nicieza, tentou explicar detalhes do ocorrido. Não é uma indicação isolada de leitura, recomendo para quem está acompanhando a cronologia X-Men e não deseja perder o que aconteceu com Psylocke.


No Brasil: X-Men formatinho #58-60 (1993, Abril Jovem); Os Maiores Clássicos dos X-Men #01 (2003, Panini Comics); X-Men: Gênese Mutante #01 (2014, Panini Comics).



Dias do Futuro do Presente
Título original: Days of  Future Present
Ano: 1990
Nº de edições: 4
Edições: Fantastic Four Annual #23, New Mutants Annual #06, X-Factor Annual #05 e The Uncanny X-Men Annual #14.

Envolvendo os X-Men, o Quarteto Fantástico, o X-Factor e os Novos Mutantes, Dias de um Futuro do Presente tem roteiro de Walter Simonson, Chris Claremont, Louise Simonson, e arte de Arthur Adams, Jon Bogdanove, Jackson Guice, Terry Shoemaker e Chris Wozniak.
O foco é Rachel Summers, filha de Ciclope e Jean, X-Men originais e integrantes do X-Factor, vinda de um futuro (dessa ou de outra linha temporal, na época não sabíamos); e Franklin Richards, filho do Sr. Fantástico e da Mulher Invisível, ambos do Quarteto Fantástico. O corssover, publicado nas edições anuais de 1990, quase funciona como uma continuação de Dias de um Futuro Esquecido, saga de uma década atrás.
Nesse possível futuro, Franklin se apaixonou por Rachel, mas durante uma missão desesperada para a destruição dos Sentinelas caçadores de mutantes, Franklin foi morto. Ele envia seus sonhos de volta no tempo exatamente no instante antes de morrer. Rachel viajou de volta no tempo depois que Franklin morreu no futuro, mas chegou antes dele. A viagem o deixa desorientado e destrava seus poderes de manipulação da realidade causando uma grande confusão, como colocar os atuais integrantes do Quarteto Fantástico e os Novos Mutantes cara-a-cara com suas possíveis versões futuras, e sequestrar Nathan Summers, futuro Cable. Um novo vilão surge, também do futuro, claro: Ahab, um caçador de mutantes e seus Farejadores.
Talvez o arco seja confuso para quem não acompanhou Dias de um Futuro Esquecido, mas traz um bom desfecho.


No Brasil: X-Men Anual 01 (1994, Abril Jovem).




Programa de Extermínio
Título original: X-Tinction Agenda
Ano: 1990 - 1991
Nº de edições: 9
Edições: The New Mutants #95-97, The Uncanny X-Men #270-272 e X-Factor #60-62.

Um arco com nove histórias, três de cada título: Uncanny X-Men, com roteiro de Chris Claremont e arte de Jim Lee; New Mutants; e X-Factor. Louise Simonson é responsável pelos roteiros dos outros títulos, enquanto a arte é dividida entre Rob Liefield com apoio de Guang Yap (New Mutants) e Jon Bodanove e John Caponigro (X-Factor). Este crossover é uma tentativa de reunião após muito tempo e tramas espalhadas, especialmente com a suposta morte dos X-Men e Cable na liderança dos Novos Mutantes. O produto é bom e coerente, mas não ótimo, talvez devido a quantidade de artistas e personagens envolvidos. É uma história importante e com boa premissa, mas o resultado poderia ter sido melhor. A arte de Lee salva, e a de Liefeld, que simplesmente detesto, não é a pior aqui. Temos também a última edição de Simonson como roteirista. Os Novos Mutantes estão prestes a se tornar X-Force sob o comando de Liefield e o X-Factor vai mudar totalmente e ser entregue a Peter David.
Genosha, apresentada na década passada, é uma nação construída com o trabalho escravo mutante. Após acontecimentos anteriores (Uncanny #235-239 e #264) Magistrados, incluindo o x-man Destrutor (recém-saído do Portal do Destino) atacam a mansão de Xavier. Tempestade (em corpo infantil, ver Uncanny #267) é capturada, assim como os Novos Mutantes Rictor, Dinamite, Warlock e Lupina. Eles são levados para Cameron Hodge em Genosha, o líder do grupo anti-mutante Direita. Parecia que ele havia sido decapitado, mas agora ele tem um novo e bizarro corpo.
O presidente de Genosha discursa sobre os mutantes X capturados e os trata como terroristas, causando um incidente internacional, com os Estados Unidos rompendo as relações diplomáticas com o país. Os X-Men invadem Genosha.
Destaco Psylocke, Gambit e Jubileu, pois foram evidenciados, visto que Betsy foi totalmente reformulada e os outros dois são novos na equipe. Lupina e Rictor têm bom desenvolvimento, pena que ela será separada dos companheiros e jogada no X-Factor. Rictor possui uma história com o vilão Hodge, assim como Arcanjo, e foi também uma exploração digna.
Genosha parece ser uma analogia ao apartheid e, na mitologia X, um exemplo de que o sonho do Professor X falhou. É um lugar terrível e assustador, mas perde um pouco o ar sombrio de "distopia que está acontecendo", porque parece que o excesso de personagens e ação (com lutas legais como Wolverine versus Arcanjo; e outras nem tão necessárias como Destrutor contra Ciclope).
Os excessos se sobrepõem ao fator principal da trama: escravidão e controle do estado. Tempestade e Lupina sofrem transformações, Jean e Wolverine têm uma aproximação íntima e um herói se sacrifica pelos companheiros. Ao término da saga, suas cinzas são jogadas no túmulo de um amigo já falecido.


No Brasil: X-Men formatinho #68-70 (1994, Abril Jovem); X-Men: Programa de Extermínio (2014, Panini Comics).




Encruzilhadas
Título original: Rogue Redux, Too Many Mutants! or: Whose House Is This, Anyway?,  Crossroads, The Path Not Taken!, Double Death e Free Charley.
Ano: 1991
Nº de edições: 6
Edições: The Uncanny X-Men vol.1 #269 e #273-277.

Encruzilhadas não é um arco importante para a mitologia, mas adoro! Foi aqui que comecei a ler X-Men, que conhecia antes apenas do desenho animado (X-Men: The Animated Series). Fiquei meio perdida na leitura, pois as coisas pareciam fora do lugar em comparação a animação, mas achei tudo tão empolgante!
É uma pequena saga temporária. Primeiramente, feita para trazer o Professor Xavier de volta à Terra, pois ele estava há tempo demais longe dos X-Men. Em segundo, foi uma pausa entre Programa de Extermínio e a Saga da Ilha Muir. Na verdade, a primeira história de Encruzilhadas foi lançada antes do Programa de Extermínio. E por último, foi o momento de fazer Magneto dar seu último passo como aliado, pois chegou a ser o diretor da escola de Xavier, para se reencaminhar como antagonista. São dois cenários, duas aventuras!
Vampira, recém-saída do Portal do Destino, renasce na Austrália, na cidade em que os X-Men viveram por alguns meses, após terem expulsado os Carniceiros do local. Mas ela se vê sozinha, cercada pelos Carniceiros retomando seu lar, sem poderes e... separada da psiquê da Miss Marvel, que a ataca com tudo! Desesperada, Vampira passa pelo portal do Teleporter e vai parar na Antártida, na Terra Selvagem, onde vive por um tempo até ser salva por Magneto. Personagens destaques dessa trama: Ka-Zar, Zabu, Nick Fury, Zaladane (meia-irmã de Polaris, pelo lado materno, e filha de Magneto). Magneto enfrenta questões do passado, e mesmo tendo mudado de atitudes, ele desiste de lutar contra quem ele precisa ser. Vampira ainda acredita que ele deixou de ser vilão e terrorista, eles têm um quase relacionamento amoroso, mas tudo termina com Magneto responsável por um assassinato. O roteirista, Chris Claremont, mostra os pensamentos de Magneto, e esse trecho é ótimo, pois a questão é muito mais complexa do que aparenta. Curiosidade: boatos dizem que essa foi a sequência final de Claremont (Encruzilhadas - Ilha Muir - Primeiras três edições da nova mensal) e que seria Loki quem resgataria Vampira. Mas Lee, o desenhista que ganhava mais espaço nos roteiros, escolheu Magneto, para fazer o retorno de um vilão clássico.
No outro ponto, os integrantes de X-Men, X-Factor e Novos Mutantes estão na Mansão X e têm muitas dúvidas sobre o futuro. Banshee se comunica com Moira, que está na Ilha Muir e tem apresentado um comportamento estranho. Jean tenta utilizar o Cérebro para localizar os X-Men ainda não encontrados, como Vampira, Cristal e Longshot, mas é atacada por uma entidade maligna no plano astral e é auxiliada por Psylocke. Estes dois acontecimentos levarão para a próxima saga. Ciclope, Jean, Tempestade e Cable conversam sobre o rumo do sonho de Xavier. Os X-Men optam pelo clássico uniforme azul e amarelo. Sempre prefiro cada um com sua própria fantasia, mas foi legal rever esse traje, e, sinceramente, tive a impressão que eles queriam agir como soldados. Repentinamente recebem a visita de Lila Cheney, que diz precisar levá-los até o Professor Xavier... que está há anos no espaço! Tempestade, Wolverine, Psylocke, Banshee, Forge, Gambit e Jubileu vão até o Império Shiar e se encontram em intrigas e lutas com os Piratas Siderais, Rapina, a Tropa Imperial Shiar, Skrulls e outros, antes de conseguirem voltar para casa com o Professor X.


No Brasil: X-Men formatinho #67 e #71-74 (1994, Abril Jovem); Os Maiores Clássicos dos X-Men #01-02 (2003-2004, Panini Comics); X-Men: Gênese Mutante  #01-02 (2014, Panini Comics).

A Saga da Ilha Muir
Título original: The Muir Island Saga
Ano: 1991
Nº de edições: 5
Edições: The Uncanny X-Men vol.1 #278-280, X-Factor #69-70.

A Saga da Ilha Muir foi um evento ocorrido centralmente em três edições de Uncanny X-Men e em duas de X-Factor. A saga chegou a ser anunciada como Mutant Wars, mas acredita-se que a ideia foi modificada, porque não ocorreu envolvimento direto de outros mutantes, como Excalibur ou os Novos Mutantes. Chris Claremont, roteirista fixo desde Uncanny #94, escreve seu último roteiro sozinho no título (Uncanny #278), para então Fabian Nicieza e Jim Lee assumirem. A arte é de  Paul Smith e Andy Kubert. Em X-Factor, o roteiro é também de Nicieza e Peter David e os desenhos de Whilce Portacio e Kirk Jarvinen. O vilão é o Rei das Sombras, e as interferências dele tem acontecido desde Uncanny #250, então passarem o roteiro de Claremont para outros sempre me deixou com a impressão do resultado ser diferente do inicialmente planejado (Mutant Wars). Acho que o confronto com o Rei das Sombras seria muito mais intenso. Mesmo assim o arco é movimentado e de boa qualidade.
Começa com uma projeção astral do Rei das Sombras e sua escrava admirando a intolerância humana. Essa imagem sempre me levou a pensar que rumávamos à distopia Dias de um Futuro Esquecido. Simultaneamente, o Professor X rouba o Pássaro Negro sob responsabilidade do Excalibur e do exército britânico. Enquanto isso, Moira MacTaggert organiza competições na Ilha Muir entre vários mutantes atraídos ao local lutando numa arena como faziam os gladiadores em Roma, incluindo Vampira, que está cedendo aos estranhos impulsos violentos que emanam da ilha. Claro, tudo provocado pelo Rei das Sombras. Xavier encontra Stevie Hunter fugindo do Colossus possuído pelo vilão, enquanto a maioria dos X-Men cede ao lado sombrio atiçado por ele e isso obriga o Professor X a pedir ajuda ao X-Factor.
Há coisas legais como agentes da S.H.I.E.L.D., Forge com uma arma maluca que destrava o indivíduo do controle sombrio, Rei das Sombras parasitando um novo corpo, trajes-armaduras e batalha no Plano Astral! Destaco as ações de Jean e Forge. Terminamos com Polaris recuperada e Xavier novamente na cadeira de rodas. Com certeza o final seria melhor se tivesse sido escrito por Claremont, mas ainda assim essa saga é muito legal.


No Brasil: X-Men formatinho #75-77 (1995, Abril Jovem); Os Heróis Mais Poderosos da Marvel #22 Professor X (2015, Salvat Brasil).



Gênese Mutante
Título original: Mutant Genesis
Ano: 1991
Nº de edições: 3
Edições: X-Men vol. 1 #01-03

Após retorno do Professor Xavier, o embate contra o Rei das Sombras na Ilha Muir e a reunião de seus pupilos, incluindo o X-Factor, os X-Men originais, Magneto ameaça a Terra com seus seguidores Acólitos e os X-Men precisam pará-lo em Gênese Mutante. Embora curto, o arco marcou a franquia X, inaugurou o novo título mensal X-Men e os levou às maiores vendas da história dos quadrinhos (que apenas foi superado com Star Wars em 2015).
O roteirista Chris Claremont se despedia após dezessete anos escrevendo os mutantes, fiquei muito chateada com a saída dele.
Esta saga que redefiniu os X-Men nos anos seguintes, mesmo sem Claremont. Jim Lee foi o desenhista responsável pela mudança no visual dos X-Men, divididos em duas equipes principais: Azul, liderada por Ciclope e formada por Wolverine, Vampira, Gambit, Psylocke, Fera e Jubileu; e Dourada, com a líder Tempestade e os integrantes Jean Grey, Anjo, Homem de Gelo, Colossus e Bishop. A equipe Azul inspirou a primeira série animada dos X-Men pela Fox (X-Men: The Animated series - um episódio piloto possuía formação diferente), desenhos que conquistaram fãs por toda a década de 1990. Eu considero o desenho o empurrão que faltava para levarem os X-Men ao cinema!


No Brasil: Minissérie X-Men #01-03 (1995, Abril Jovem); Gênese Mutante #02 (2014, Panini Comics).

Bônus: Claremont saiu da Marvel e este novo título dos X-Men deveria ter sido continuamente escrito por ele. Ele voltou a escrever para a Casa das Ideias somente em 2000 e em 2009 foi lançado o título X-Men Forever Vol.2, onde ele mostrou o que teria feito logo após Gênese Mutante. É uma linha alternativa em 24 edições, mas muito legal para quem admira o trabalho de Claremont por tantos anos como roteirista principal dos X-Men.Existe ainda X-Men Forever 2 Vol.1 (2010).
Não confunda com a minissérie X-Men Forever Vol.1, de 2001.


A Canção do Carrasco
Título original: X-Cutioner’s Song
Ano: 1992 - 1993
Nº de edições: 13
Edições: Uncanny X-Men #294-297, X-Factor #84-86, X-Men #14-16, X-Force #16-18 e Stryfe's Stryke File #01.

Este arco é essencialmente um resumo de tudo o que definiu os X-Men durante a década de 1990, como clones, viagens no tempo e no espaço, a árvore genealógica Grey-Summers, o vírus tecno-orgânico, armas mirabolantes, muitos heróis por história, crossovers, realidades alternativas, várias equipes X, sagas longas em muitas edições. Nem todos os leitores gostam desse momento, mas a verdade foi que as HQs dessa época eram cheias de drama e ação, com muitas subtramas, reviravoltas e absurdos. O lado positivo era que o tédio não tinha vez.
O motivo principal foi a saída de Chris Claremont e Louise Simonson, roteiristas de longa data nos títulos X, e a fama de desenhistas que os deu mais espaço nos roteiros. Mas estes, Jim Lee, Whilce Portacio, Marc Silvestri e Rob Liefeld, deixaram a Marvel para a criação da própria editora. Portanto, Fabian Nicieza, Andy Kubert, Scott Lobdell, Greg Capullo, Jae Lee, Peter David, Brandon Peterson assumiram os títulos e a autoria de A Canção do Carrasco, que traz a seguinte trama: Enquanto discursava sobre direitos mutantes, o Professor X é baleado por Conflyto, um indivíduo com aparência idêntica ao Cable, filho de Ciclope oriundo do futuro. O caos é criado, causando guerra entre as equipes X. Paralelamente, os quatro cavaleiros do imortal mutante deus-rei Apocalipse trabalham para o cientista louco mutante semi-imortal Sr. Sinistro e sequestram Ciclope e Jean e os levam para a lua.
A saga movimentou a origem de Cable, consolidando-o nas histórias; o que foi positivo, visto que seu criador, Liefield, jogou Cable nas páginas de X-Force, mas não o desenvolveu, deixando isso para a próxima equipe criativa. A saga foi a estreia da Frente da Libertação Mutante, trouxe de volta o poderoso Apocalipse e assustou com o temível vírus Legado, uma doença fatal que atingiu os mutantes, para futuramente afetar também os humanos.


No Brasil: X-Men Gigante formatinho (1996, Abril Jovem).

O começo da década foi movimentado! Tanto que a postagem parou ainda antes da metade, em 1993 - ano em que mais títulos mensais chegariam às bancas. Não se preocupe, a parte dois da década de 1990 mostrará ainda mais aventuras, como A Era do Apocalipse, até às vésperas do século XXI. Obrigada por acompanhar.

6 comentários

  1. Você tem alguma equipe favorita entre a azul e a dourada?, acredita que a divisão era necessária?

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    Respostas
    1. Oi, Dark! Acho que sim, porque na época tínhamos apenas uma única equipe X-Men, as demais eram as derivadas. Como os X-Men receberam de volta os originais, que estavam no X-Factor, e alguns novos membros, eram personagens demais para uma única equipe, um único título... não teríamos espaço suficiente para desenvolver bem todas as personagens. Então acho que a separação foi necessária e desde então sempre temos mais de uma equipe principal.

      Eu gostava mais da Equipe Azul, porque amo muito Vampira, Wolverine, Fera e Gambit. Mas da Dourada, amo Tempestade, Colossus e Jean.

      Abraço.

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  2. Respostas
    1. Oi, Júnior! Confira a parte 2 dos anos 1990 aqui. Espero que goste.

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  3. Pelo jeito, o nome do vilão Ahab é uma referência a Moby Dick.

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    Respostas
    1. Acredito que sim, Fernando. Na linha temporal principal, ele é Rory Campbell e auxiliou Moira MacTaggert no Centro de Pesquisa Mutante da Ilha Muir enquanto o Excalibur esteve por lá. Apesar de querer evitar o futuro onde ele é Ahab, perdeu uma perna e se tornou o Cavaleiro da Fome do Apocalipse. Abraço.

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