A Rainha da Floresta
Anna Leão - Editora Scortecci
66 páginas - Ano: 2009
Sinopse:
"A Rainha da Floresta conta a história da princesa Anaís, herdeira do Reino das Joias, que se descobre uma bruxa. Obrigada a fugir do reino no dia do seu noivado, ela se refugia na Floresta das Sombras, vítima de uma antiga maldição. Numa grande aventura a princesa vivencia seu processo de iniciação, se autodescobrindo e conhecendo a magia. A história, recheada de personagens interessantes, como o misterioso Grande Mago, desmistifica o estereótipo negativo da bruxa e enaltece a natureza, o feminino, a verdade e o amor."
Skoob
Resenha:
O livro é curto, de narrativa simples e direta e voltado ao público juvenil. Durante a leitura imaginei um conto de fadas, pois é uma história de fantasia e misticismo. O lúdico é o caminho escolhido pela autora para a criação de um mundo mágico.
O local aonde se inicia a história tem o nome de Reino das Jóias, e logo descobrimos a existência de seres sobrenaturais, como fadas e bruxas, do bem e do mal, além de um cenário diferente e poderoso.
A personagem principal é uma jovem princesa desse reino que de repente tem a vida virada do avesso, descobrindo não ser uma simples humana. Possui um passado misterioso que aos poucos vai lhe sendo apresentado.
A Floresta da Lua e seu povo tentam se livrar de uma maldição há tantas gerações e depositam toda a esperança na profecia que começa a ser realizada.
O mais interessante do livro é a leveza da narrativa, que flui com nitidez e agrada qualquer leitor juvenil, sem pesar. Traz reflexões, como respeito ao próximo e à natureza. Fará o jovem leitor também pensar que a vida é feita de amadurecimento, dedicação e paciência. Sobre a valorização de sermos nós mesmos, de perdoar e ser perdoado. A diversão fica por conta de encantamentos e ambientação exótica.
A autora certamente gosta de misticismo. Ou deve estudar o assunto ou ter feito boa pesquisa. Parece muito convincente a forma como as bruxas vivem, seus rituais, regras e ensinamentos.
Em certo ponto a história me pareceu ter referências à Avalon de Marion Zimmer Bradley, na forma como a Rainha da Floresta protege sua Terra e seu povo (como a Senhora do Lago protege e esconde Avalon) e em outros detalhes da história, como nas outras dimensões existentes (me lembrou o Reino das Fadas que Morgana mergulha). Resumindo: devem ser pontos em comum com a Mitologia das Bruxas. Gostei muito.
Minha crítica fica em relação à algumas partes explicativas da história que parecem um pouco entediantes, que deveriam ter sido apontadas mais indiretamente. Talvez a autora tenha escolhido essa forma para facilitar o entendimento dos mais jovens.
Senti falta de um poder maligno maior, uma antagonista direta ou um mal superior. Friúza ou um discípulo, por exemplo. Espero que a autora esteja preparando isso para um próximo livro, já que este primeiro volume é uma introdução.
Durante toda a leitura imaginei a protagonista, a princesa Anaís como uma "Princesa Disney", visualmente. Na verdade, todo o livro me surgia numa imagem de animação, não de filme, curioso.
Destaque para o Grande Mago, personagem que me conquistou deste o início com seu ar misterioso e amargurado.
O próximo volume é A Rainha da Floresta e A Deusa da Terra, e espero lê-lo futuramente.
A autora está de parabéns por escrever literatura fantástica para o público infanto-juvenil (o que é raríssimo no Brasil) e permitindo também que os adultos apreciem a história.
Eu amo esse tipo de história, fadas, bruxas e suas ligações com a natureza.
Anna Leão - Editora Scortecci
66 páginas - Ano: 2009
Sinopse:
"A Rainha da Floresta conta a história da princesa Anaís, herdeira do Reino das Joias, que se descobre uma bruxa. Obrigada a fugir do reino no dia do seu noivado, ela se refugia na Floresta das Sombras, vítima de uma antiga maldição. Numa grande aventura a princesa vivencia seu processo de iniciação, se autodescobrindo e conhecendo a magia. A história, recheada de personagens interessantes, como o misterioso Grande Mago, desmistifica o estereótipo negativo da bruxa e enaltece a natureza, o feminino, a verdade e o amor."
Skoob
Resenha:
O livro é curto, de narrativa simples e direta e voltado ao público juvenil. Durante a leitura imaginei um conto de fadas, pois é uma história de fantasia e misticismo. O lúdico é o caminho escolhido pela autora para a criação de um mundo mágico.
O local aonde se inicia a história tem o nome de Reino das Jóias, e logo descobrimos a existência de seres sobrenaturais, como fadas e bruxas, do bem e do mal, além de um cenário diferente e poderoso.
A personagem principal é uma jovem princesa desse reino que de repente tem a vida virada do avesso, descobrindo não ser uma simples humana. Possui um passado misterioso que aos poucos vai lhe sendo apresentado.
A Floresta da Lua e seu povo tentam se livrar de uma maldição há tantas gerações e depositam toda a esperança na profecia que começa a ser realizada.
O mais interessante do livro é a leveza da narrativa, que flui com nitidez e agrada qualquer leitor juvenil, sem pesar. Traz reflexões, como respeito ao próximo e à natureza. Fará o jovem leitor também pensar que a vida é feita de amadurecimento, dedicação e paciência. Sobre a valorização de sermos nós mesmos, de perdoar e ser perdoado. A diversão fica por conta de encantamentos e ambientação exótica.
A autora certamente gosta de misticismo. Ou deve estudar o assunto ou ter feito boa pesquisa. Parece muito convincente a forma como as bruxas vivem, seus rituais, regras e ensinamentos.
Em certo ponto a história me pareceu ter referências à Avalon de Marion Zimmer Bradley, na forma como a Rainha da Floresta protege sua Terra e seu povo (como a Senhora do Lago protege e esconde Avalon) e em outros detalhes da história, como nas outras dimensões existentes (me lembrou o Reino das Fadas que Morgana mergulha). Resumindo: devem ser pontos em comum com a Mitologia das Bruxas. Gostei muito.
Minha crítica fica em relação à algumas partes explicativas da história que parecem um pouco entediantes, que deveriam ter sido apontadas mais indiretamente. Talvez a autora tenha escolhido essa forma para facilitar o entendimento dos mais jovens.
Senti falta de um poder maligno maior, uma antagonista direta ou um mal superior. Friúza ou um discípulo, por exemplo. Espero que a autora esteja preparando isso para um próximo livro, já que este primeiro volume é uma introdução.
Durante toda a leitura imaginei a protagonista, a princesa Anaís como uma "Princesa Disney", visualmente. Na verdade, todo o livro me surgia numa imagem de animação, não de filme, curioso.
Destaque para o Grande Mago, personagem que me conquistou deste o início com seu ar misterioso e amargurado.
O próximo volume é A Rainha da Floresta e A Deusa da Terra, e espero lê-lo futuramente.
A autora está de parabéns por escrever literatura fantástica para o público infanto-juvenil (o que é raríssimo no Brasil) e permitindo também que os adultos apreciem a história.
Eu amo esse tipo de história, fadas, bruxas e suas ligações com a natureza.
Apesar de estar fugindo um pouco da literatura fantástica agora, eu vou ler ele em breve porque ganhei o kit.
ResponderExcluirA capa é linda, esse roxo dá um tom de mistério.
A sua resenha me animou, espero gostar bastante do livro.
Beijos
@LeitoraIncomum
http://leitoraincomum.blogspot.com
Fernanda, espero que goste também, mas leve em consideração que o livro é curto e voltado para o público infanto-juvenil, pelo menos me parece! A história é bem leve e lúdica, como um contos de fadas. Beijos e boa leitura!
ResponderExcluirOlá Tatinda!
ResponderExcluirSó agora vi sua resenha, pois a vi no Skoob! Simplesmente adorei! Você captou bem todas as nuances da história! Você resenhou com maestria! Parabéns! E fico feliz que tenha gostado do livro, que realmente foi escrito voltado ao público juvenil, mas que não impede a apreciação por parte de um público adulto!
Beijos,
Anna
www.annaleao.com.br
Oi, Anna, que bacana receber sua visita e comentário. Que bom que gostou da resenha, sempre tento destacar o que sinto ao ler o livro. Beijos.
ResponderExcluirVoltei pra reler sua resenha, tá dificil sair a minha diferente da sua, percebi as mesmas coisas.
ResponderExcluirTô revendo a sua pra minimizar as semelhanças.
Beijos
Oi Fernanda, por isso nunca leio resenhas antes de ler o livro e escrever a minha. Deixo para ler apenas depois do "trabalho" feito. Assim nada me influencia e sei que saiu do meu jeito, se existir algo em comum, nem ligo.
ResponderExcluirÉ que por ser um livro curto, dificulta a resenha (pra mim). Fico com um medo enorme de soltar spoiler.
ResponderExcluirsim, Fernanda, nunca solte spoilers! =D
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