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Dicas de leitura: as HQs mais importantes dos X-Men #07: Anos 2000, parte 1

Esta é a sétima postagem de uma série especial sobre as histórias em quadrinhos mais importantes dos X-Men, separadas por décadas. Caso não tenha lido, postei sobre as décadas de 196019701980 parte 1, 1980 parte 21990 parte 1 e 1990 parte 2.
A década de 2000 dos X-Men pode ser dividida em duas etapas: antes e depois do Dia M, mas devido a quantidade de títulos X na época e muitas sagas e acontecimentos, os anos 2000 foram divididos em três postagens no blog. Esta é a primeira:

Década de 2000, parte 1.



Os anos 2000 começaram com a saga que envolveu outros heróis do Universo Marvel, Segurança Máxima (Maximum Security). Em seguida, os X-Men sofreram uma reformulação fortemente influenciada pelo primeiro filme lançado nos cinemas pela Fox. Isso culminou em alguns dos melhores arcos da década com Novos X-Men (New X-Men), Surpreendentes X-Men (Astonishing X-Men) e X-Treme X-Men e, claro, Os Fabulosos X-Men (The Uncanny X-Men). Os trabalhos de Grant Morrison em Novos X-Men e Joss Whedon em Surpreendentes X-Men foram os mais importantes da primeira parte da década, se tornando futuramente clássicos imprescindíveis.

O título X-Men Vol.1 (o iniciado em 1991, muitas vezes catalogado como Vol.2, caso considere-se que Uncanny já foi The X-Men no começo de sua existência), se tornou New X-Men (Novos X-Men) de #114 (em 2001) a #156 (voltou a ser X-Men em 2004) e depois X-Men Legacy (Legado), a partir da edição #208, indo até #275. Paralelamente aos títulos principais, destaco ainda dois títulos que trazem duas realidades paralelas do Multiverso Marvel que merecem atenção: Ultimate e Evolution.

No Brasil, a Marvel trocou de casa editorial, indo da Editora Abril Jovem para a Panini Comics Brasil. No princípio, a Panini optou por mensais com mix de várias HQs juntas, formato americano e em capa cartão (a linha Super-Heróis Premium), até então diminuir a quantidade de páginas em novos títulos, e, posteriormente, trocando para a capa mole. Super-Heróis Premium X-Men teve 17 edições em 2000 e 2001. Depois a Panini iniciou X-Men e, em seguida, X-Men Extra (e Wolverine).

O primeiro destaque foi O Fim do Sonho, a saga que inicia a primeira reformulação dos títulos nos anos 2000.



O Fim do Sonho
Título original: Dream's Ends
Ano: 2000 - 2001
Nº de edições: 8
Edições: Uncanny X-Men Vol.1 #388-390, Cable #87, Bishop The Last X-Man #16 e X-Men Vol.1 #108-110

Este arco, de responsabilidade de Chris Claremont (seu fim no segundo título que escrevia, deixando o gancho central de X-Treme X-Men, seu futuro trabalho), Joe Pruett, Robert E. Weinberg e Scott Lobdell, não costuma aparecer em listas de indicações, mas é um bom exemplo de itens clássicos dos X-Men que funcionam bem: a política anti-mutante, o medo do futuro das relações entre humanos e mutantes e os X-Men sempre salvando um mundo que os teme. A premissa já fora utilizada anteriormente em 1981 (em Dias de um Futuro Esquecido): a Irmandade de Mutantes, grupo terrorista liderado por Mística, planeja assassinar o senador Robert Kelly, candidato à presidência dos Estados Unidos. Na saga dos anos 1980, a morte de Kelly foi a precursora de uma distopia terrível, evitada pelos X-Men. Será este realmente o destino?
O novo plano de Mística vai além, pois ela não deseja apenas eliminar Kelly; vai moldar o futuro. Sua nova arma é o Vírus Legado, que originalmente matava apenas mutantes, mas agora afeta a todas as pessoas. Os X-Men se dividem em duas forças: Cable, Gambit, Fera e Colossus tentam proteger o Senador Kelly em Boston, enquanto Wolverine, Vampira e Bishop, com auxílio de Lupina, tentam descobrir o que Mística está fazendo na Ilha Muir, localidade da Dra. Moira MacTaggert, aliada dos X-Men.
As principais consequências deste arco foram, além de trazer o temor pelo futuro de volta: as mortes de quatro personagens importantes (incluindo a de uma pessoa que abala profundamente o mundo dos X-Men), a saída de um membro do grupo e a criação dos X-Treme X-Men, a equipe de Tempestade que secretamente vai em busca dos treze diários de Sina (mutante que prevê o futuro). Estes textos motivaram Mística a começar tudo. E ainda, um acontecimento importante envolvendo o Vírus Legado.
Oficialmente as edições deste arco são Uncanny X-Men Vol.1 #388, Cable #87, Bishop The Last X-Man #16 e X-Men Vol.1 #108, porém recomendo ler também Uncanny X-Men Vol.1 #389 e #390 e X-Men Vol.1 #109 e #110. Somente assim a experiência será completa.


No Brasil: X-Men #04-06 (2002, Panini Comics).




E de Extinção
Título original: E is for Extinction
Ano: 2001
Nº de edições: 3
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #114-116

Se sagas dos quadrinhos inspiraram os filmes X-Men pela Fox, o contrário também ocorreu, mesmo que superficialmente: os uniformes coloridos e tradicionais dos X-Men das HQs foram substituídos pelo couro preto utilizado pelos atores em X-Men: O Filme (2000).
O sucesso do filme levou a Marvel a repaginar os X-Men em 2001 e a contratar Grant Morrison para assumir o título X-Men, que foi renomeado como New X-Men (Novos X-Men) - Ciclope, Wolverine, Fênix, Emma Frost, Professor X e Fera formavam o elenco principal. Morrison escreveu o roteiro de 41 edições (#114-154 e a edição anual de 2001) e foi ousado ao introduzir novas personagens e deixar marcas profundas no mundo X com seis principais arcos: E de Extinção, Imperial, Novos Mundos, Rebelião no Instituto Xavier, Planeta X e Ecos do Amanhã (E Is for Extintion, Imperial, Riot at Xavier's, Planet X e Here Comes Tomorrow).
O primeiro foi E de Extinção, concentrado no genocídio de dezesseis milhões de mutantes em Genosha, que influenciará as próximas sagas. Outro destaque é a apresentação da vilã Cassandra Nova, vencedora do prêmio Vilão do Ano 2001 pela Wizard Magazine. Sua origem é interessante, mas seus poderes e malignidade a tornam uma das mais perigosas vilãs dos X-Men.
Outros aspectos da saga se destacam, como o conceito de mutações secundárias, que finalmente foi oficializado, e as novas sentinelas, verdadeiramente assustadoras. Morrison explorou o conceito de humanos temerem mutantes, não focando apenas em mutações que geram poderes e habilidades, pois abordou mutações estranhas, bizarras, aparentemente "inúteis" para o mutante se tornar um super-herói, trazendo mais drama e ótimas questões pessoais. Uma nova geração de estudantes surge e a escola volta a ser... uma escola! Cheia de mutantes esquisitões e interessantes em plena adolescência.


No Brasil: X-Men #09-10 (2002, Panini); Novos X-Men: E de Extinção (2007, Panini); Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel #12 (2014, Salvat).



X-Treme X-Men
Ano: 2001-2004
Nº de edições: 51
Edições: X-Treme X-Men #01-46, X-Treme X-Men Annual #01 (2001) e X-Treme X-Men: Savage Land #01-04

Com a reformulação dos títulos X em 2001, Novos X-Men e Surpreendentes X-Men foram sucesso de crítica e público, enquanto Chris Claremont foi remanejado das publicações principais para a nova X-Treme X-Men. Esta revista pode não ter a mesma qualidade ou inovação de Morrison ou Whedon, mas ainda assim é importante. A série teve 46 edições (além de uma minissérie em 4 edições e o anual de 2001) e foi do razoável ao bom, apesar da falta de foco. A arte era de Salvador Larroca.
Liderado por Tempestade, o grupo era integrado por Fera, Vampira, Gambit, Psylocke, Bishop, Sábia e Pássaro Trovejante III. Em seguida, Psylocke e Fera são "trocados" por Salva-Vidas e Fluxo no elenco e, bem depois, Míssil entra para a equipe, além de ter participações de Wolverine e Lince Negra. O propósito surgiu na saga O Fim do Sonho, quando em segredo a equipe busca pelos Livros da Verdade (treze diários da visionária Sina), que contêm a história do futuro da humanidade. No decorrer das edições o objetivo da busca deixa de existir, embora as aventuras continuem a mil.
As histórias exageradas focavam em investigações, muita ação, aparatos bélicos e tecnológicos e tramas internacionais com passagens por outros países como Austrália, Madripoor e Espanha. Os arcos não eram longos, com destaque para a primeira metade das publicações (até a entrada de Míssil na equipe).
X-Treme X-Men ganhou um segundo volume na próxima década, mas sem ligação a este.


No Brasil: X-Men Extra #07-10, #14-27 e #29-45 (2002-2005, Panini).



O Povo do Amanhã
Título original: Ultimate X-Men: The Tomorrow People
Ano: 2001
Nº de edições: 6
Edições: Ultimate X-Men #01-06

No início dos anos 2000 a Marvel pretendia atrair novo público, mas sua cronologia era famosa por ser complexa e caótica. Novos leitores mal sabiam por onde começar. Um reboot estava fora de questão, portanto a Marvel criou um novo selo, que originou um novo universo, o Ultimate, mais moderno e acessível aos novatos. Totalmente reformulados, os X-Men foram a segunda aposta, logo após o Homem-Aranha. E Ultimate X-Men perdeu em vendas em 2001 apenas para Novos X-Men de Morrison. Os roteiros iniciais eram de Mark Millar e os desenhos, de Adam Kubert. O título foi influenciado pelo filme de Bryan Singer (que foi convidado a escrever um arco, porém não chegou a fazê-lo), mas foi completamente original e com muitas surpresas. Posteriormente a revista foi escrita por Brian Michael Bendis, Brian K.Vaughan e Robert Kirkman.
No Ultiverso ou Terra-1610, a formação dos X-Men é outra (e muda no decorrer do título) e até mesmo suas personalidades são diferentes das suas versões da Terra-616. Professor X, por exemplo, não é tão ético. Tudo isso é muito empolgante, porque por mais que você conheça X-Men, esta leitura surpreende. Foram no total 101 edições mensais publicadas mais 2 anuais. Indico aqui o primeiro arco: O Povo do Amanhã, com 6 edições. A qualidade é excelente e leitores de qualquer nível de conhecimento (ou quase nenhum) de X-Men vão acompanhar e apreciar. Magneto provoca um atentado ao Capitólio e a resposta são as Sentinelas. Os alunos do Professor X (Ciclope, Jean, Tempestade, Fera e Colossus) partem em busca do Homem de Gelo, antes que as sentinelas o encontrem. Em seguida, os X-Men precisam resgatar Wolverine
O selo chegou a ser relançado depois e Ultimate X-Men foi substituído por Ultimate X (5 edições) e em seguida, por Ultimate Comics X-Men (33 números), mas é a primeira versão a que mais vale a pena.
 A saga O Povo do Amanhã, a primeira de Ultimate X-Men, começou a ser publicada pela Editora Abril Jovem na revista Marvel Século 21: Homem-Aranha (2001) e terminou pela Panini Brasil na Marvel Millennium: Homem-Aranha (2002), onde teve a maior parte das edições publicadas. Depois foi relançada devidamente pela Panini em Marvel Millennium: X-Men #01 (2006) e Ultimate X-Men: o Povo do Amanhã. Continua em Marvel Millennium: X-Men #02 (2007) com a saga em 6 partes Retorno à Arma X.


No Brasil: Marvel Século 21: Homem-Aranha #01-04 (2001-2002, Abril) e Marvel Millennium: Homem-Aranha #01-02 (2002, Panini); Marvel Millennium: X-Men #01 (2006, Panini); Ultimate X-Men: o Povo do Amanhã (2014, Panini).



Imperial
Título original: Imperial
Ano: 2001 - 2002
Nº de edições: 10
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #117-126

Vários sub-arcos e histórias se unem nesta saga que acabou sendo apelidada como Imperial. Cassandra Nova parecia estar em coma, mas na verdade, trocou de corpo com seu irmão gêmeo, o Professor X. Fera é brutalmente atacado numa sequência muito angustiante e chocante (eu quase chorei na primeira leitura). Toda a escola observa uma luz vinda do Espaço: a Imperatriz de Shiar e esposa de Xavier, Lilandra, e sua Guarda Imperial, chegando numa espaçonave para buscar o Professor.
Então corta para uma subtrama, consequência de E de Extinção: Após Sentinelas assassinarem dezesseis milhões de mutantes em Genosha, o acontecimento se tornou um símbolo de resistência para muitos jovens, e os mutantes, embora temidos e odiados pela maioria, se tornam moda entre parte da juventude. Mutação passa a ser um dos principais assuntos do momento, enquanto atentados praticados por jovens são influenciados pelo milionário John Sublime, autor do livro A Terceira Espécie. Ele prega que os mutantes são a elite genética e que os humanos não devem ficar para trás. Ele e os O-Men utilizam de biotecnologia para fazer humanos terem habilidades mutantes. Os O-Men capturam mutantes e através de tecnologia cirúrgica de ponta removem partes de seus corpos para que sejam implantadas em humanos.
A escola de Xavier é alvo de protestos negativos, Jean encontra uma assinatura de um novo mutante e Wolverine vai ao ponto indicado. É uma adolescente sequestrada por contrabandistas de órgãos mutantes. Jean defende a escola com a ajuda de estudantes sob ataque dos O-Men enquanto Ciclope e Emma são sequestrados. Mas ninguém imagina que o perigo já está na escola e que do espaço chegará outro problema. Muita ação com resgate psíquico, X-Men versus Guarda Imperial e uma microscópica invasão silenciosa!


No Brasil: X-Men #13-19 (2003, Panini); Novos X-Men: Imperial (2009, Panini); Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel #47 (2015, Salvat).




Novos Mundos
Título original: New Worlds
Ano: 2002
Nº de edições: 3
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #128-133

Esta saga é formada por pequenos arcos que representam os "novos mundos" do título, culminando na ruptura do relacionamento entre Xavier e Lilandra, a morte de um membro da Corporação X, a introdução de uma mutante e segredos adormecidos nos escombros de Genosha.
O primeiro arco apresenta o mutante Fantomex e desenvolve algumas coisas ligadas ao Projeto Arma X pelo qual passou Wolverine, introduzindo Arma XII, uma arma viva anti-mutante. É um thriller que mistura mistério, ação e ficção científica. A Corporação X vai resolver um acidente de trem no Eurotúnel envolvendo mutantes. Fantomex solicita asilo político ao Professor X e Jean, pois foge de militares. Ele fala sobre o Projeto Arma XII, que tem relação com o acidente e, portanto, a Corporação X está encrencada. Uma história curta, porém ótima.
Em seguida, Wolverine, Ciclope e Emma sobrevoam a França e os dois últimos têm mais uma estranha "sessão de terapia" telepática. E nos escombros de Genosha, onde Mercúrio aguarda pelo Professor X, Unus, o Intocável, delira sobre fantasmas. Professor e Jean chegam e encontram outros mutantes no local, além de coisas estranhas na ilha destruída, como vozes assombrosas e um monumento em homenagem a Magneto. Wolverine vai resgatar refugiados mutantes na fronteira do Afeganistão com o Paquistão e encontra Fantomex e uma nova mutante.


No Brasil: X-Men #19-25 (Panini); Novos X-Men: Novos Mundos (2011, Panini).



X-Men Evolution
Título original: X-Men: Evolution
Ano: 2002
Nº de edições: 9
Edições: X-Men Evolution #01-09

Esta indicação não é uma das mais importantes, porém é válida, especialmente para quem curtia a série animada X-Men: Evolution, a inspiração desta publicação. Na verdade, ambas as séries, animada e de histórias em quadrinhos X-Men Evolution, são o mesmo universo, a Terra-11052. As HQs também são divertidas. Para quem nunca assistiu ao desenho, difícil será ler e não matar a curiosidade sobre como era a animação. E assim como ocorria lá, cada edição funciona como um episódio: embora componham uma minissérie e sigam uma cronologia, cada uma funciona como uma historia completa. Outra tradição mantida é o destaque em cada personagem. Primeiramente, Professor X, Magneto, Tempestade e Wolverine, os mais velhos dentre as personagens principais, têm suas origens mostradas, que é a base de X-Men Evolution. Posteriormente o foco recai nos estudantes: Ciclope, Jean Grey, Noturno, Lince Negra, Vampira e Spyke (criado especialmente para a animação), Outras personagens fazem participações como Fera, Homem de Gelo, Anjo, Jubileu, Homem Múltiplo, Mancha Solar e Míssil, além da Irmandade de Mutantes e dos Morlocks.
Os roteiros são de Devin Grayson e a arte é de Udon Studios, Long Vo e Charles Park, com exceção da última edição que foi escrita por Jay Faeber e desenhada por J. J. Kirby. Do mesmo modo que aconteceu com a série animada, a influência do visual dos mangás e animês é muito forte.
No Brasil, a minissérie foi publicada quase completamente. A Panini deixou de fora a nona e última edição e publicou em minissérie em quatro edições com duas histórias em cada, para depois repuplicar em formato encadernado.


No Brasil: X-Men Evolution #01-04 (2002, Panini); X-Men Evolution - Reedição Especial (2004, Panini).




Rebelião no Instituto Xavier / Assassinato na Mansão Xavier
Título original: Riot at Xavier's / Murder at The Mansion
Ano: 2003
Nº de edições: 3
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #134-141

Uma rebelião e um assassinato acontecem em dois arcos ligados diretamente. As frustrações e rebeldias da adolescência são exploradas no arco em cinco edições chamado Rebelião no Instituto Xavier, com o diferencial de serem adolescentes com super-habilidades. É uma trama de ótima premissa, mas que poderia ter tido um desenvolvimento melhor, especialmente por ser de Grant Morrison. Deveria ter sido mais longo e publicado aos poucos nas histórias anteriores, e poderia ter um ápice mais intenso. Mesmo assim, acho que este é um bom arco, pois destaca os estudantes na escola. No pano de fundo temos o triângulo amoroso de Ciclope com a esposa Jean Grey e a também x-man Emma Frost.
Os mutantes continuam na moda e o Instituto Xavier para Estudos Avançados tem recebido novos alunos. Muitos destes jovens estão com hormônios à flor da pele, incluindo sentimentos furiosos. E adolescentes costumam questionar e se revoltar, mas o que acontece quando estes são mutantes poderosos? Um assassinato de uma personalidade mutante por mãos humanas eleva ainda mais as frustrações dos estudantes, enquanto uma nova droga, a Porrada, amplifica os poderes dos mutantes, se populariza entre os adolescentes e chega na escola X. Um dos alunos mais promissores, um estudante nível ômega chamado Quentin Quire, após problemas pessoais, lidera uma rebelião no Instituto Xavier, causando uma nova e violenta abordagem sobre as relações entre humanos e mutantes, muito diferente da ideologia ensinada na escola. Esta é finalmente aberta ao público (incluindo pela primeira vez humanos), mas a Gangue Ômega de Kid Ômega está dominando (literalmente) o instituto. Para complicar a situação, uma das irmãs Stepford sofre com a rebelião e as irmãs perdem a confiança na tutora Emma Frost.
O arco principal da Gangue Ômega e a subtrama Ciclope/Jean/Emma se fundem e geram direta e seguidamente três edições com o arco Assassinato na Mansão Xavier. Como o título aponta, um assassinato acontece dentro da Mansão X e dois membros de X-Treme X-Men, Bishop e Sábia, chegam para tentar solucionar o caso, que parece ter vários suspeitos. Particularmente gosto dos dois arcos e acho que o segundo tem mais qualidade, porém depende do primeiro totalmente.


No Brasil: X-Men #26-33 (2004, Panini); Novos X-Men: Rebelião No Instituto Xavier (2011, Panini).

Gostou? Por favor aguarde pela continuação com a segunda de três partes com as mais importantes HQs dos X-Men dos anos 2000. A postagem foi publicada aqui.

Todas as postagens anteriores: confira as melhores sagas dos X-Men nas histórias em quadrinhos, por década:

5 comentários

  1. Quando tentei iniciar a história dos x-men, achei muito ruim, eram tantas histórias e títulos que não conseguir. Tudo o que eu sabia era baseado nas series animadas, que, embora são boas não iam de encontro com a história cânone. Queria me aprofundar e foi ai q encontrei o site mais completo das hqs iniciais e principais dos x-men. Não precisei ler os 544 quadrinhos kkkk, peguei os principais eventos citados aqui e me deliciei. Muito obrigado pelo seu trabalho, não podia deixar de comentar pq imagino como é bom ter um reconhecimento pelo trabalho. Hj já estou nas revistas atuais mas não pude deixar de ler seu novo artigo. PARABÉNS.

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    1. Ash, muito obrigada por dedicar tempo para comentar aqui. Este foi um dos comentários mais legais já recebidos em 9 anos de blog. Muito obrigada mesmo, de coração! Fico feliz em ter te ajudado na leitura. Abraço.

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    2. PS.: Às vezes, com as HQs dos X-Men, a pessoa só precisa começar. Só isso, só saber por onde começar, para então nunca mais parar de ler.

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