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Dicas de leitura: as HQs mais importantes dos X-Men #08: Anos 2000, parte 2

Chegou a oitava postagem da série sobre as melhores histórias em quadrinhos dos X-Men da Marvel, contendo as sagas mais importantes, separadas por período. Se perdeu ou deseja reler alguma postagem anterior, clique no respectivo link: 196019701980 parte 1, 1980 parte 21990 parte 1, 1990 parte 2 e 2000 parte 1. Confira agora a segunda parte de três com as melhores sagas dos X-Men nos anos 2000, quando os X-Men foram marcados pelo Dia M.


Década de 2000, parte 2.

Grant Morrison se despede em Novos X-Men, com uma saga que traz Magneto de volta e mata um integrante importante dos X-Men, e outra que apresenta um futuro alternativo. Já Joss Whedon começa seu trabalho em Surpreendentes X-Men, resgatando itens clássicos que são a base do sucesso dos X-Men.

Em 2006 a Marvel lançou o crossover Guerra Civil (Civil War), focado nos Vingadores, mas para os X-Men foi outro evento que marcou a década, também com a participação dos Hérois Mais Poderosos da Terra: o Dia M, ocorrido ao término da saga Dinastia M (House of M), em 2005. A partir de então, o foco dos X-Men na segunda metade da década de 2000 se fixou nas consequências do evento, originando tramas posteriores, de temáticas sombrias, polêmicas e com a sensação de que o sonho de Charles Xavier, a motivação principal para a existência dos X-Men, cada vez mais se distanciava da realidade. À beira da extinção, as vidas dos mutantes (e ex-mutantes) mudaram muito, culminando em arcos mais obscuros e a criação de Utopia e da Nação X.

Os títulos principais são The Uncanny X-Men (Os Fabulosos X-Men), X-Men e Astonishing X-Men (Surpreendentes X-Men).

E sobre as revistas derivadas: X-Factor Vol.1 correu até o número #149. Ganhou minissérie com 4 edições em 2002 (X-Factor Vol.2). Retornou em 2006 com X-Factor Vol.3 e, ao atingir 50 edições, voltou à contagem de X-Factor Vol.1, ou seja, a #51 se tornou a #200 (como se a #01 tivesse sido a #150 do volume original). Os Novos Mutantes (New Mutantes Vol.2) ganharam um título em 2003, mas um ano depois foi substituída por New X-Men: Academy X (Novos X-Men: Academia X). Novos Mutantes só retornou em 2009. Já Excalibur retornou em 2003 com Excalibur Vol.3 (o original foi de 1998 a 1998, e o segundo foi uma minissérie em 2001), mas em 2005 chegou ao término. Geração X, finalizada em 2001, só voltou com um segundo volume na década seguinte.


Planeta X
Título original: Planet X
Ano: 2003 - 2004
Nº de edições: 5
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #146-150

Grant Morrison resgata aqui um Magneto mais próximo ao que foi durante os primórdios das HQs dos X-Men: uma verdadeira ameaça mundial que faz qualquer coisa para a hegemonia dos mutantes. A partir de final dos anos 1980 não costumo comprar a ideia de um Magneto megalomaníaco e cego por destruição, mas em Planeta X ele está sedento por isso, e ainda assim, gosto da saga e de como ela me surpreendeu na época que comprei as HQs na banca. Após Cassandra Nova ser a principal antagonista desta fase, se revezando com outras ameaças esporádicas, é a vez do retorno do Mestre do Magnetismo. Esta saga é o clímax que os roteiros vinham construindo há várias edições. Confesso que desconfiava de determinada personagem, mas Morrison me surpreendeu bastante com revelações bem ousadas. É interessante quando a ameaça maior é interna e desestrutura os X-Men dentro do próprio lar, para então ir ao ápice do mundo em perigo. Notável como o problema parece que começa pequeno e se torna tão grande. O desfecho é extremamente dramático e marcante, com a morte de um membro dos X-Men, que fez muitos fãs amarem ou odiarem Morrison de vez. Acho o trabalho de Morrison ótimo, mas detestei muito esta morte.
Wolverine, Ciclope e Fantomex investigam o Projeto Arma X e se deparam com Arma XV, enquanto na escola de Xavier os X-Men ainda tentam compreender o atentado sofrido por Emma dentro da mansão. Sofrem então uma terrível traição e a Classe Especial se volta contra Xavier. Jean vai ao resgate no espaço e tudo se interliga, culminando na transformação de Nova York em Nova Genosha por Magneto e o ressurgimento consolidado da Força Fênix.


No Brasil: X-Men #37-40 (2004, Panini); Novos X-Men: Planeta X (2012, Panini).



Ecos do Amanhã
Título original: Here Comes Tomorrow
Ano: 2004
Nº de edições: 4
Edições: New X-Men Vol. 1 (X-Men Vol.2) #151-154

O adeus de Morrison é na verdade um arco sobre um futuro alternativo (a Terra-15104), com uma trama que se passa 150 anos no futuro, num mundo pós-apocalíptico. Para este futuro acontecer, depende de Ciclope desistir dos X-Men ou continuar na direção da escola. Somente no final desta saga é revelado o que impulsionará a decisão dele. Grant Morrison apresenta então uma saga curta mas interessante. Podem não ser os roteiros mais importantes dele em Novos X-Men e certamente é o arco menos relembrando de modo geral, porém é uma ótima leitura que equilibra características positivas das HQs X com um frescor empolgante e que reúne vários itens trabalhados por Morrison.
Nova York foi destruída e a maioria da população sobrevivente é composta por mutantes. Os seres humanos são uma espécie moribunda e prestes a ser extinta. Morrison foi muito criativo com o que restou dos X-Men e seus descendentes, incluindo Wolverine, Cassandra Nova, as trigêmeas, o novo Bico, Eva e outros. Destaque para quem antagoniza com os últimos X-Men (muito legal) e o envolvimento da Força Fênix e de muitas coisas extraídas dos arcos anteriores de Novos X-Men.
São vários mistérios, itens clássicos homenageados nesta realidade alternativa, com toques mágicos e de ficção científica. Nem tudo fica claro, porém a trama é interessante, diferente e atraente, especialmente com a arte de Marc Silvestri, que eu adoro. A cena final é incrível e se liga diretamente ao presente. Novos X-Men depois disso teve apenas mais dois números, e o título voltou a ser apenas X-Men, sempre sob a mesma numeração.


No Brasil: X-Men #41-43 (2005, Panini); Novos X-Men: Ecos do Amanhã (2013, Panini).



Superdotados
Título original: Gifted
Ano: 2004
Nº de edições: 6
Edições: Astonishing X-Men Vol. 3 #01-06

Enquanto os uniformes de couro deram certo nos filmes dos X-Men, nos quadrinhos o estilo não agradou a maioria, que sentia falta do colorido. Joss Whedon, criador de Buffy: a Caça-Vampiros e roteirista de cinema e TV (Toy Story; e ainda escreveria Vingadores), assumiu o roteiro de Surpreendentes X-Men (Astonishing X-Men - que nada tem a ver com as minisséries homônimas de 1995 e 1999). A equipe era formada por Kitty Pryde (e Lockheed), Ciclope, Emma Frost, Fera, Colossus e Wolverine. Whedon procurou manter o título independente em relação aos eventos e crossovers do Universo Marvel e escreveu quatro arcos: Superdotados (Gifted), Perigoso (Dangerous), Destroçados (Torn) e Incontrolável (Unstoppable).
O primeiro, Superdotados, se destaca por reorganizar os X-Men utilizando como base elementos clássicos para os roteiros e diálogos, mostrando os conflitos e relacionamentos das personagens. Os X-Men se tornam novamente heroicos. Kitty Pryde e Emma Frost ganham muito foco, mas Whedon introduziu novas personagens e foi o responsável pelo retorno de um herói bastante querido, além de dar a importância a cada personagem no momento certo.
A premissa apresenta Ord, do planeta Grimamundo, que vem até a Terra para acabar com os mutantes, se baseando na antiga profecia de que um portador do gene X destruirá seu planeta natal. Outras personagens são: Kavita Rao, cientista responsável pela cura do gene mutante (mesmo conceito depois explorado no filme X-Men: O Confronto Final) e Agente Brand, líder da E.S.P.A.D.A., uma agência semelhante à S.H.I.E.L.D., porém voltada para ameaças espaciais.
Em 2004 Astonishing X-Men recebeu o prêmio de Melhor Livro do Ano pela Wizard Magazine. A arte de John Cassaday combina perfeitamente com os roteiros.


Em 2009 Astonishing X-Men: Gifted gerou uma série animada motion comic (basicamente um tipo de animação que utiliza a arte original dos quadrinhos). Os arcos Perigoso, Destroçados e Incontrolável foram adaptados pela Marvel Knights Animation somente em 2012.


No Brasil: X-Men Extra #46-51 (2005-2006, Panini), Surpreendentes X-Men Volume #01: Superdotados (2008, Panini), Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel #36 (2013, Salvat), Surpreendentes X-Men: Edição Especial #01 (2019, Panini).



Perigoso
Título original: Dangerous
Ano: 2005
Nº de edições: 6
Edições: Astonishing X-Men #07-12

Continuação direta de Superdotados, Perigoso, é mais uma saga dos Surpreendentes X-Men de Joss Whedon e John Cassaday em seis edições. A grande atração deste arco é o antagonismo enfrentado pelos X-Men: alguém que sabe tudo sobre eles, incluindo seus pontos fracos e fortes, principalmente em campo de batalha. O destaque dado à Kitty Pride é excelente, sem jamais deixar de desenvolver as demais personagens, além de trabalhar também as novas. Parece este ser o ponto de consolidação da heroína como uma personagem bem mais marcante e adulta, modo que prevalece até hoje. Não aguentava mais os roteiristas tratando Kitty como adolescente por uns vinte anos, nunca no "mesmo nível de experiência" de Tempestade, Ciclope ou Vampira, portanto gostei deste desenvolvimento.
Whedon atinge o equilíbrio perfeito para os X-Men em vários pontos, como as características clássicas resgatadas, mas com novidade; itens fantasiosos misturados aos mais realistas; ótimas cenas de ação e pancadaria sem deixar em segundo plano os diálogos e questões pessoais. Uma amostra magnífica de como a essência dos X-Men pode ser mais simples que grandes crossovers e longas sagas, e ainda assim, surpreendente.


No Brasil: X-Men Extra #67-72 (2007, Panini); Surpreendentes X-Men: Edição Especial #01 (2019, Panini).

Atenção, o trailer da animação contém spoilers.




Dinastia M
Título original: House of M
Ano: 2005 - 2006
Nº de edições: 8
Edições: House of M #01-08

Uma das sagas mais impactantes uniu os X-Men e os Novos Vingadores em House of M (Dinastia M), minissérie em oito edições que se expandiu para outras, se transformando em uma megassaga. Ao contrário da maioria das tramas que envolve realidades alternativas, deixou sequelas permanentes e consequências drásticas na linha Terra-616.
O foco é a personagem Feiticeira Escarlate, ex-integrante da Irmandade de Mutantes, membro dos Vingadores, filha de Magneto, irmã gêmea de Mercúrio e uma das mutantes mais poderosas da Marvel. Os X-Men e os Vingadores tentam definir planos sobre como tratá-la, visto que suas faculdades mentais e seu poderes, estão se distanciando da realidade devido a um trauma. Nem Professor X ou Doutor Estranho sabem o que fazer.
Ao tentar criar uma realidade alternativa utópica (Terra-58163) onde os mutantes formavam a raça dominante e a família de Magneto reinava suprema, Feiticeira Escarlate perdeu o controle e este mundo desmoronou. O resultado foi um dos dias mais devastadores da história da raça mutante. Uma frase dita por ela mudou para sempre o Universo Marvel e a vida de todos os portadores do gene X. O acontecimento foi tão importante que definiu as HQs dos X-Men pelos anos seguintes, com diversas e profundas consequências. Várias sagas que vieram a seguir são diretamente geradas ou ligadas a Dinastia M.
O roteiro é de Brian Michael Bendis, o desenho, de Olivier Coipel, e as cores, de Frank G. D’Armata.


Outras edições ligadas à minissérie: Spider-Man: House of M #01-05, Fantastic Four: House of M #01-03, Incredible Hulk Vol.2 #83-86, Iron Man: House of M #01-03, Mutopia X #01-05, Uncanny X-Men #462-465, Wolverine Vol.3 #33-35, New X-Men Vol.2 Academy X #16-19, Exiles #69-71, Excalibur Vol.3 #13-14, Secrets of the House of M, The Pulse House of M Special, Black Panther Vol.4 #07, Captain America Vol.5 #10, New Thunderbolts #11, The Pulse #10 e Cable & Deadpool #17.

No Brasil: Dinastia M #01-04 (2006, Panini), Dinastia M (2009, Panini), Marvel Deluxe Dinastia M (2015, Panini); Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel #40 (2015, Salvat).



Dizimação M
Título original: Decimation
Ano: 2005 - 2006
Nº de edições: 6 + 15
Edições: Uncanny X-Men #466-468 e X-Men Vol.1 #177-179. Indiretas: Wolverine Vol.3 #36-40, New X-Men Vol.2: Academy X #20-23, X-Factor Vol.3 #01-04 e New Excalibur Vol.1 #01-03.

Dinastia M influenciou e repercutiu em várias histórias seguintes, incluindo Dizimação M (Decimation), consequência direta e longa. Foram dezenas de publicações com o selo da saga na capa, portanto, para conhecer todas é preciso também seguir o bônus logo abaixo e o tópico a seguir.
No Dia M, a Feiticeira Escarlate alterou a realidade e reduziu os mutantes no mundo a apenas 198 catalogados. É um número simbólico, mas para se ter noção, só em Genosha, ilha-nação que continha pouco mais da metade da população mundial mutante, todos morreram. E mesmo os que sobreviveram, perderam os poderes, ou se esconderam e fingiram estar sem poderes. O governo dos Estados Unidos aprova então um novo tipo de projeto com o uso dos Sentinelas, deixando os X-Men vigiados por eles até mesmo em casa e com novos e vários conflitos.
A saga é impactante e cheia de pormenores, pois todas as vidas foram impactadas. No entanto, há algumas inconsistências sobre a perda dos poderes, pois aos poucos muitas se mostraram como sendo apenas um enfraquecimento temporário. Posteriormente é mostrado onde a energia dos poderes mutantes foi parar.
A maior conseqüência é a elevação do sentimento anti-mutante, especialmente entre certos grupos religiosos, que consideraram o Dia M um julgamento divino contra os mutantes, e a Liga Humana.
Este tópico é composto por dois arcos principais e outros quatro secundários. Os principais são Prisão Domiciliar (House Arrest), em X-Men (são quatro partes), e O Fim dos Grey (Grey's End), em Fabulosos X-Men (dividido em três partes).
E ainda: O arco particular de Wolverine, onde ele investiga seu passado a partir de revelações decorrentes do Dia D, se chama Origens & Destinos (Origins & Endings), por Daniel Way. Em Novos X-Men: Academia X, no arco O Fim da Infância (Childhood), acompanhamos Emma Frost e os alunos do Instituto Xavier. Já em X-Factor é iniciada uma novíssima fase do título por Peter David, enquanto as consequências do Dia D compõem o fundo. O Excalibur também começa uma nova fase escrita por Chris Claremont, como Novo Excalibur, se reagrupando para derrubar uma realidade alternativa, consequência do Dia D.


No Brasil: Wolverine #25-29 (2006-2007, Panini), X-Men #61-64 (2007, Panini), X-Men Extra #61-63 (2006, Panini).


Bônus: Outros arcos (são 29 edições!) que integram a saga: Dinastia M: o Dia Seguinte (House of M: The Day After), Geração M (Generation M), Dinastia M: o Herdeiro (House of M: Son of M), Esquadrão Sentinela (Sentinel Squad O*N*E), X-Men: 198 e Gênese Mortal (X-Men: Deadly Genesis). Informações sobre cada:
Dinastia M: o Dia Seguinte foi uma edição única que tratou de efeitos imediatos do Dia D nos X-Men, incluindo a criação do Esquadrão Sentinela; Geração M é minissérie muito legal em cinco edições que mostra a vida de cinco mutantes que perderam seus poderes: Câmara, Jubileu, Blob, Anjo e Miragem; Dinastia M: o Herdeiro, também uma minissérie ótima (adoro!), porém em seis edições, é protagonizada por Mercúrio, irmão da Feiticeira Escarlate, que perdeu os poderes e precisa se acostumar a ter a velocidade de uma pessoa comum. Tem participação dos Inumanos e do Homem-Aranha. Outra minissérie, mas que considero menos importante, é Esquadrão Sentinela, em cinco edições onde o governo dos Estados Unidos investe em um novo esquadrão de Sentinelas; além de X-Men: 198, também em cinco volumes + uma edição complementar (X-Men: The 198 Files), que mostra a tensão sofrida pelos 198 mutantes oficialmente registrados como os únicos e o questionamento da segurança do Instituto Xavier para os refugiados; e Gênese Mortal (que ganha meu destaque abaixo, gerando o próximo tópico).
No Brasil: X-Men #61 (2007, Panini), Marvel Apresenta #28-29 (2007, Panini), Dinastia M: o Herdeiro #01-03 (2007, Panini) ou Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel #41 (2015, Salvat), X-Men Extra #61-65 (2007, Panini).



Gênese Mortal
Título original: X-Men: Deadly Genesis
Ano: 2006
Nº de edições: 6
Edições: Deadly Genesis #01-06

A minissérie Gênese Mortal foi escrita por Ed Brubaker e ilustrada por Trevor Hairsine, com capas de Marc Silvestri. Embora componha Dizimação M, esta mini merece destaque pois comemora o 30º aniversário da histórica X-Men Giant-Size #01 (de 1975). Os dois arcos estão interligados, mesmo com três décadas de separação. A trama do primeiro é intitulado Segunda Gênese (Second Genesis) e foi imortalizado porque redefiniu os X-Men, com a entrada de novas personagens e a internacionalização da equipe. Assim como em 1975, quando o Professor X, com o auxílio de Ciclope, enviou uma nova equipe emergencial de X-Men para socorrer seus alunos originais sequestrados pela ilha viva Krakoa (Jean, Anjo, Fera, Homem de Gelo, Destrutor e Polaris), há uma nova busca acontecendo. Mas desta vez, são os X-Men, logo após o Dia M, que buscam por seu mentor.
Uma das grandes revelações impressiona, pois a vitoriosa equipe internacional da Segunda Gênese (Wolverine, Tempestade, Colossus, Noturno, Banshee, Solaris e Pássaro Trovejante) não foi a segunda formação dos X-Men, e sim a terceira! A primeira tentativa de salvamento feita por Xavier deu errado e os integrantes aspirantes a X-Men morreram: Petra Kristinson, Darwin, Reprise e Vulcano, de identidade Gabriel Summers, recém-descoberto irmão de Destrutor e Ciclope. Vulcano teve seu conhecimento sobre a época apagado e manipulado da mente pelo próprio Xavier, enquanto na verdade estava em coma no espaço, e não morto.
A energia dos poderes mutantes liberada por toda a galáxia durante o Dia M desperta Vulcano e o faz retornar à Terra. Um integrante dos X-Men morre.


No Brasil: X-Men Extra #61-66 (2007, Panini).

Bônus 2: A continuação de Gênese Mortal é Ascensão e Queda do Império Shiar (The Rise and Fall of the Shi'ar Empire), saga de doze partes originalmente publicada em The Uncanny X-Men vol.1 #475-486. Vulcano leva a destruição ao Império Shiar, que acaba precisando da ajuda dos X-Men. Muitas outras coisas acontecem, com participações de Rapina, os Piratas Siderais, Darwin, Xavier e outros.
No Brasil: X-Men #70-78 (2008, Panini).



Supernovas
Título original: Supernovas
Ano: 2006
Nº de edições: 6
Edições: X-Men Vol.1 #188-193

Nesta década se destacam sempre os roteiros de Grant Morrison (Novos X-Men) e de Joss Whedon (Surpreendentes X-Men), e até mesmo os de Chris Claremont (X-Treme X-Men), mas há outro roteirista importantíssimo: Mike Carey, aclamado escritor da Vertigo, que após Morrison assumiu o título X-Men (o fundado por Jim Lee e Chris Claremont em 1991) e com os artistas Chris Bachalo e Humberto Ramos, contou algumas histórias muito interessantes e divertidas, em uma corrida de quase 60 edições, que transforma o título em X-Men: Legado. Além de sagas em tópicos presentes na próxima postagem, destaco também sua estreia em seis partes, embora não seja uma das mais importantes: Supernovas, onde Ciclope dá a Vampira a liberdade de criar sua própria equipe, e ela escolhe Míssil, Homem de Gelo e Mística. Outros X-Men participam: Emma, Fera, Wolverine e Cable, além de várias personagens, como os gêmeos Estrela Polar e Aurora, Dentes-de-Sabre, Mestra Mental e Sentinela Ômega.
Os X-Men encaram um novo grupo de inimigos extremamente perigosos e misteriosos, capazes de absurdos para esconderem a própria existência, como, por exemplo, abrir um buraco negro que destrói uma cidade, induzindo os sobreviventes a dizerem que os X-Men foram os responsáveis. São os Filhos da Câmara, liberados ao mundo em pleno Dia M. O grupo ataca com violência e discrição e a única pessoa que parece ter informações sobre eles é Dentes-de-Sabre, mas este parece muito ferido e, como sempre arredio.
A arte é de Chris Bachalo (uma das minhas preferidas nos títulos X) e Clay Henry. A equipe rival é muito curiosa, principalmente por não ser nem humana nem mutante. O destaque é a integrante Serafina.


No Brasil: X-Men #69-73 (2007-2008, Panini).

Bônus 3: Se gostar desta fase dos X-Men, prossiga em Infecção Primária / Primary Infection (X-Men Vol.1 #194-196), Condição Crítica / Condition Critical (X-Men Vol.1 #197-199) e Ofuscados pelo Clarão / Blinded by the Light (X-Men Vol.1 #200-204).
No Brasil: X-Men #75-83 (2008, Panini).






Espero que esteja gostando das postagens com os X-Men! Atenção, a sequência com a terceira parte com as melhores sagas dos X-Men publicadas nos anos 2000 foi postada aqui.

Confira as postagens anteriores, organizadas por década:

7 comentários

  1. Muito obrigado! Vai ajudar muito na organização da ordem cronológica!

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  2. Olá, eu gostaria de agradecer seu empenho em fazer essa matéria sobre as Sagas X ao longo das décadas. Muito bacana e útil. Parabéns.:)

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    1. Obrigada, Adriano, fico muito feliz com seu comentário!! Estou devendo a continuação, prometo que sai, mesmo demorando. Abraço.

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  3. Muito bom esse guia.
    Estava precisando para organizar minhas leituras.
    Obrigado.
    Acompanhei todas e estou no aguardo da próxima.

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