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O que ler dos 2 aos 18 anos? Aos 13 anos

Um livro ao mês dos 2 aos 18 anos de idade, que transforma a criança e adolescente em um adulto leitor cheio de boas referências, Serão 17 postagens completas, uma para cada ano. Esta é a décima segunda.

2 anos | 3 anos | 4 anos | 5 anos | 6 anos | 7 anos | 8 anos | 9 anos | 10 anos | 11 anos | 12 anos | 13 anos

Os livros para o 8º ano do Fundamental foram indicados pela assessor de Língua Portuguesa Marco Antonio Tiago.

Janeiro
George e o Segredo do Universo de Lucy Hawking e Stephen Hawking, Editora Ediouro:
Leitura interessante e investigativa. Escrito por um dos principais cientistas da atualidade, o prêmio Nobel Stephen Hawking, e sua filha, a jornalista e escritora Lucy Hawking. O livro une uma narrativa bem construída ao interesse pela ciência.

Fevereiro
Os Natos de Beto Junqueyra, Editora Planeta Jovem:
Muito interessante para conhecer as origens da Língua Portuguesa. Na história, um grupo dá a volta ao mundo, passando por países que falam Português, e precisa desvendar mensagens deixadas pelo poeta Luís de Camões.



Março
Cinderela Chinesa - A história secreta de uma filha renegada de Adeline Yen Mah, Editora Companhia das Letras:
Lindo livro que narra com sensibilidade a saga de Adeline, uma Cinderela moderna que superou uma infância infeliz.

Abril
O Menino do Pijama Listrado de John Boyne, Editora Companhia das Letras:
No meio do Holocausto, nasce uma bela e forte amizade entre uma criança alemã e uma judia. É a história do nazismo vista por um viés doce e terno. Emocionante e imperdível.

Maio
Buracos de Louis Sachar, Editora Martins:
Traz à tona questões sobre a existência do homem, de forma criativa e com bom humor. Nem sempre o que parece é.

Junho
Ana Terra de Érico Veríssimo, Editora Companhia das Letras:
Muito interessante para conhecermos nossos heróis e nossa literatura. Marcada por uma beleza áspera e personagens fortemente ligados à natureza e ao Rio Grande do Sul. Ana Terra é personagem da saga O Tempo e o Vento, obra-prima de Érico Veríssimo e um dos principais romances históricos brasileiro.

Julho
Frankestein de Mary Shelley, Editora Companhia das Letras:
Um clássico necessário, ainda mais agora, com as últimas discussões a respeito do surgimento do homem e dos avanços da ciência na criação da vida. A história da criatura feita de pedaços humanos é uma alegoria a questões filosóficas e éticas.

Agosto
Otelo de William Shakespeare, Editora Scipione:
Um clássico importante da literatura universal, adaptado em uma linguagem acessível ao público jovem. Ler Shakespeare, grande nome da literatura e do teatro inglês, é mais do que necessário. Escrito em 1604 a obra continua atual ao discutir as fraquezas humanas, como a inveja, o ciúme e a vingança.

Setembro
Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, Editora Agir:
Literatura brasileira da melhor qualidade, que introduz o leitor ao mundo do cordel. A obra conta a história de João Grillo, personagem picaresco, e remete às raízes brasileiras. Auto da Compadecida é a peça de teatro mais famosa de Suassuna e foi adaptada pela televisão em 1999.

Outubro
Oliver Twist de Charles Dickens, Editora Ediouro:
Clássico comovente da literatura inglesa que retrata a sofrida vida de Oliver, um menino abandonado à própria sorte. Escrito entre 1837 e 1838, Oliver Twist foi o primeiro romance de língua inglesa a ter uma criança como personagem principal. A obra-prima de Dickens foi escrita originalmente como folhetim.

Novembro
Fagin, o Judeu de Will Eisner, Editora Companhia das Letras:
Quadrinhos que abordam um tema difícil: o preconceito. Nessa obra, Will Eisner tenta dar ao personagem Fagin a atenção que lhe faltou em Oliver Twist, de Charles Dickens, no qual ele aparece pela primeira vez.

Dezembro
A República dos Argonautas de Anna Flora, Editora Companhia das Letras:
Mitologia grega, o Brasil recente e o cotidiano do bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Três planos em uma linda história que fala dos anos conturbados do regime militar sob o ponto de vista de uma garota que tinha 14 anos em 1979.

O que eu lia aos 13 anos de idade? Eu ainda me lembro e possuo alguns livros aqui! Eu lia muitos quadrinhos da Marvel na época, e colecionava tudo dos X-Men, inclusive hqs antigas. Eu gostava muito da coleção Vagalume e a série Os Karas, e era muito realizada com a biblioteca da escola. Foi aos 13 anos que li meu primeiro livro adulto: os 4 volumes de As Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley.



Eu recomendo
Zezinho, O Dono da Porquinha Preta de Jair Vitória, Editora Ática, coleção Vagalume:
Para impedir que a porquinha preta seja vendida, Zezinho está disposto a enfrentar todos que o cercam. Mas, nessa luta para preservar sua mascote, o garoto vai descobrir muita coisa e aprender a ver a vida de outro modo. Esse livro me emocionou muito quando o li a primeira vez.

A Árvore que dava Dinheiro de Domingos Pellegrini, Editora Ática, coleção Vagalume:

Quem disse que dinheiro não cresce em árvores? Os habitantes de Felicidade herdaram de um velho sovina uma semente mágica. Nasceu uma árvore de onde as notas brotavam em grande quantidade! A euforia foi geral! Já pensou? Enriquecer de repente, depois de uma colheita rápida e milionária?! Ninguém ia querer perder uma oportunidade dessa. Será mesmo?
Um açougueiro que só come peixe, uma velha empregada doméstica e um mendigo sempre bêbado têm outra opinião... Muitas surpresas esperam por você nessa cidade incrível, onde o dinheiro não trouxe a felicidade.

Na verdade, recomendo toda a série Vagalume.

A Droga da Obediência de Pedro Bandeira, Editora Moderna, Os Karas:
Num clima de muito mistério e suspense, os Karas, enfrentam uma trama macabra internacional que está testando uma perigosa droga em adolescentes dos melhores colégios de São Paulo. Uma droga que pretende reduzir a humanidade à obediência absoluta e aos desígnios do sinistro Doutor Q.I. Este é o volume 1 das aventura de OS Karas. Essa coleção foi uma febre entre a galerinha dos anos 1990.

Recomendo os seis volumes da série Os Karas.

Longe Como o Meu Querer de Marina Colasanti, Editora Ática:
Contos aonde desfilam reis, princesas, príncipes, seres encantados, que à maneira dos clássicos contos de fadas, nos remetem as nossas tristezas, nossos sonhos, nossa condição. Querendo ou não, com eles o leitor chega mais perto de si: se descobre, se trabalha, se vê encantado como muito dos personagens desse mundo em que tudo pode acontecer. Pequena resenha aqui.

Série Harry Potter de J. K. Howling, Rocco Jovens Leitores:
Harry Potter, uma série Young Adult de fantasia urbana, é estrelada por um bruxinho que se tornou um dos protagonistas mais queridos do mundo e que definiu o mercado editorial pelos anos seguintes. Com aventura, magia, ação e amizade, está saga é recomendada para crianças e adolescentes, mas conquista todos os públicos!

Palladinum: Pesadelo Perpétuo de Marcelo Amaral e Llyr Editorial:
Uma aventura fantástica da Turma da Página Pirata, personagens que possuem sua própria série, incluindo tirinhas. Uma mistura de Goonies, Stranger Things e Caverna do Dragão, esta galera vai para a terra dos sonhos e pesadelos!


Clique aqui para conferir as listas dos 14 aos 18 anos.


Fonte: Educar Para Crescer

4 comentários

  1. Se as escolas adotassem esses livros, as chances das crianças se interessarem pela leitura seriam bem maiores.
    Parabéns pela seleção de títulos! Adorei!

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    1. Também acho, 7em1! Isso de forçar a ler clássicos é negativo. Os clássicos deveriam ser lidos apenas com os leitores mais maduros. Beijos.

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  2. Adorei a lista.

    Eu escolheria Um Certo Capitão Rodrigo, em vez de Ana Terra, para esta idade.

    Um Certo Capitão Rodrigo tem mais "ação" do que Ana Terra. Para um adolescente de 13 anos, isso pode fazer muita diferença.

    ps. Meu filho tem 13 e acabou de ler A Guerra dos Tronos, mas ele não serve muito como referência.

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    1. Oi, Grandes Filmes. Adoro quando os leitores deixam mais sugestões, complementando a postagem. Obrigada pela dica de Um Certo Capitão Rodrigo.
      Sobre seu filho, ele é adiantado! Lembrando que essa idade da postagem é sempre a idade psicológica e existem muitos adolescentes que são mais adiantados que outros, o mesmo vale para classificação etária de um filme, sobra para os pais avaliarem. Um super abraço.

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